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Início Histórias Curiosidades

Violência obstétrica: o silêncio que dói mais que a dor do parto

A violência obstétrica existe e precisa ser enfrentada. Veja como se proteger e agir caso se sinta vítima.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
13/07/2025
em Curiosidades
0
Violência obstétrica: o silêncio que dói mais que a dor do parto

Violência obstétrica: o silêncio que dói mais que a dor do parto - https://depositphotos.com/

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Mais de 40% das mulheres em Portugal afirmam não ter tido o parto que desejavam. Mas o que está por detrás destes números que gritam por respeito, por dignidade e por mudança?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) já não ignora o problema: publicou um documento orientador para a prevenção e eliminação da violência obstétrica, reconhecendo que esta realidade, tantas vezes silenciada, continua a afetar milhares de mulheres em todo o mundo.

Em Portugal, o inquérito nacional “Experiências de Parto em Portugal”, conduzido pela Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP), revelou dados alarmantes: entre 2015 e 2019, 43,5% das mulheres não viveram o parto como desejavam. O número pode até ser maior — porque o silêncio, tantas vezes, é imposto pela dor, pela vergonha ou pelo medo.

O que é, afinal, a violência obstétrica?

A violência obstétrica não é um capricho de terminologia feminista, como alguns ainda tentam fazer crer. Trata-se de uma violação dos direitos humanos. Esta violência pode manifestar-se durante a gravidez, o parto, o nascimento e até no pós-parto. Pode ser física, psicológica, verbal, simbólica ou até sexual.

O que a caracteriza? Desrespeito, humilhação, imposição, ausência de informação e de escolha. Em suma: o corpo da mulher torna-se cenário de decisões alheias, sem consentimento, sem explicação e, muitas vezes, sem necessidade clínica.

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Exemplos reais de violência obstétrica

Estas situações não são teorias — são vivências concretas, registadas por mulheres reais, em maternidades reais:

  • Lavagens intestinais e restrições alimentares sem consentimento;
  • Gritos, ameaças, piadas ou humilhações por parte dos profissionais;
  • Omissão de informações essenciais para uma decisão consciente;
  • Ignorar ou ridicularizar práticas culturais da mulher grávida;
  • Divulgar dados íntimos da paciente em espaços públicos;
  • Proibir o acompanhante da escolha da grávida;
  • Negar ou adiar o alívio da dor durante o trabalho de parto.

Cada uma destas práticas fere o corpo, mas também a alma de quem deveria viver um dos momentos mais intensos e transformadores da sua vida.

Parto humanizado: mais do que um conceito, uma necessidade urgente

O parto humanizado não significa um parto sem intervenção médica — significa um parto com respeito, com escuta ativa, com empatia e com consentimento.

Pode ser normal, natural ou cesariana. O que o torna verdadeiramente humanizado é o respeito absoluto pela vontade, pelas necessidades e pela individualidade da mulher. O cuidado deve ser personalizado e informado, sempre com a mulher no centro da decisão. Negar isto é desrespeitar o direito fundamental à autonomia corporal e é, acima de tudo, negar o direito de nascer — e de fazer nascer — com dignidade.

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Quando intervenções médicas se tornam violência

Episiotomias rotineiras, partos induzidos sem indicação, cesarianas impostas sem justificação clínica… Tudo isto pode ser considerado violência obstétrica quando não há consentimento informado, ou quando são feitos por conveniência ou protocolo, em vez de necessidade real. O toque vaginal constante e não consentido, comentários frios ou invasivos, ou ainda separar mãe e bebé sem motivo médico — são gestos que marcam para sempre.

Leia também:
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E as marcas não são visíveis. Estão na culpa. Na tristeza. No trauma. Na depressão pós-parto. E, por vezes, na dificuldade em criar laços com o próprio filho.

Portugal: um país onde a palavra “violência obstétrica” pode desaparecer?

Apesar dos dados, do sofrimento de muitas mulheres e do alerta da OMS, em Portugal há quem defenda a eliminação do conceito de “violência obstétrica” do discurso público e institucional.

Mas eliminar o nome não elimina a realidade. E calar é permitir que continue.

A petição que ergueu a voz das mulheres

Em 2017, uma petição pública reuniu mais de 5.000 assinaturas em Portugal. Foi criada após uma experiência traumática de parto e pedia:

  • Revisão da formação em Obstetrícia;
  • Atualização da legislação sobre direitos da grávida e parturiente;
  • Afixação, em todas as unidades do SNS, de informação clara sobre o que é violência obstétrica.

O grito de quem assina uma petição é o primeiro passo para romper o silêncio. Mas ainda há muito caminho a percorrer.

Plano de parto: o seu escudo de proteção

Uma das formas mais eficazes de se proteger é através de um plano de parto. Este documento permite à mulher expressar os seus desejos, medos, limites e preferências — do início ao fim da experiência.

Mesmo que nem todos os pontos sejam respeitados (por razões clínicas, por exemplo), o plano de parto é uma ferramenta poderosa de autonomia e comunicação com a equipa médica.

Foi vítima? Não se cale. Denuncie.

Se sentiu que lhe foi retirado o controlo, se sentiu dor sem ser ouvida, se foi humilhada, manipulada ou ignorada… não está sozinha. E não está errada.

A violência obstétrica existe. E só denunciando, informando e educando podemos combatê-la, explica o Ekonomista.

Stock images by Depositphotos

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Etiquetas: abuso no partoAPDMGPcesariana desnecessáriadepressão pós-partodireitos da grávidaepisiotomiaexperiência de parto em Portugalmaus-tratos no partoOMS violência obstétricaparto com dignidadeparto humanizadoparto respeitadopetição parto humanizadoplano de partoviolência obstétrica
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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