Conheça os países mais prósperos e economicamente desenvolvidos do continente africano no nosso TOP10 dos países mais ricos de África.
África, muitos turistas procuram este continente para fazerem um safari, para terem um encontro com animais selvagens nas grandes savanas. Está no roteiro de muitos aventureiros do mundo inteiro. Contudo, África é também conhecida pelos seus amplos recursos naturais, rica em biodiversidade e multiculturalidade e, apesar da enorme riqueza do continente, muitos países africanos apresentam baixos índices de desenvolvimento.
No entanto, neste artigo, abordamos as TOP 10 dos países mais ricos de África. A economia globalizada do século XXI fez com que vários países africanos tenham obtido progressos relevantes através de políticas inovadoras e abordagens estratégicas.
Neste top 10 das potências económicas africanas, os resultados são determinados segundo o PPP, sigla que significa Purchasing Power Parity, numa tradução livre, Paridade de Poder de Compra (ou PIB “Per Capita”).
As métricas são medidas quantificáveis usadas para avaliar o melhor desempenho. A melhor métrica para representar com precisão a riqueza de um país é o PIB “Per Capita”. Confirme em baixo o TOP 10 dos países mais ricos de África.
TOP10 dos países mais ricos de África
10 – Tunísia
- PIB “Per Capita” – 12.140 €
A Tunísia, que curiosamente tem cerca de 40% da superfície do seu território coberta e ocupada pelo deserto do Saara, é uma nação famosa pela sua hospitalidade, pela sua cultura ancestral e pela sua gastronomia.
A Tunísia conquistou a independência de França em 1956. Após esta independência, o país teve vários desafios, conseguindo superá-los através da implementação de políticas económicas mais atuais e eficazes, obtendo como resultado um aumento substancial do seu PIB. No entanto, recentemente, enfrenta mais alguns desafios como a queda no turismo ou as dificuldades de financiamento internacional. Ainda assim, perspetiva-se um bom potencial para prosperar nos próximos anos.
9 – Argélia
- PIB “Per Capita” – 12.351 €
A Argélia possui uma história rica mas, atualmente, é mais conhecida pela sua vasta oferta de gás natural e petróleo. Esta nação fornece abundantemente gás natural para a Europa. Este gás natural e o petróleo contribuem com cerca de um terço do PIB da Argélia.
Ultimamente, a Argélia e o seu governo têm tentado diversificar e atualizar a sua economia, visando reduzir a dependência de hidrocarbonetos, assim como promover e criar avanços agrícolas e industriais. Atualmente, o maior desafio é a escassez de produção de alimentos abaixo do nível de autossuficiência e o desprovimento de terras cultiváveis.
8 – África do Sul
- PIB “Per Capita” – 14.710 €
Atualmente, a África do Sul é vista como a nação africana com a tecnologia mais avançada e com a economia mais industrializada e diversificada deste continente.
A África do Sul é uma nação que depende da mineração e da indústria extrativa de recursos naturais, onde recentemente, em 2019, o país era considerado o maior produtor mundial de platina.
A forte corrupção e a burocracia governamental inábil e ineficaz são os principais desafios encarados por este país. Contrária e surpreendentemente o seu sistema bancário é um dos fatores mais relevantes e significativos na economia desta nação.
O desenvolvimento do país está concentrado apenas em quatro áreas metropolitanas: a Cidade do Cabo, o Porto Elizabeth, Durban e Joanesburgo. Fora destes quatro centros económicos, o desenvolvimento é bastante limitado. Em contrapartida, a África do Sul é a única nação africana a fazer parte do G20.
7 – Egipto
- PIB “Per Capita” – 15.530 €
O Egito é historicamente conhecido devido à sua civilização antiga que nos deu a conhecer as inigualáveis pirâmides, a magnífica esfinge e as demais fascinantes descobertas arqueológicas que já proporcionou à humanidade.
Contudo, na atualidade, o Egipto tem uma economia bastante diversificada, onde o foco está concentrado na indústria e no comércio, para tentar superar o maior campo da economia do Egipto, a agricultura.
Com todas as atrações históricas e milenares que o Egipto tem, é completamente natural que o turismo também tenha um papel fundamental na economia deste país. Como forma de atrair investimentos internacionais, esta nação africana reformou e atualizou estruturas e políticas fiscais para atrair capital estrangeiro e impulsionar o seu crescimento industrial e económico.
6 – Guiné Equatorial
- PIB “Per Capita” –932 €
A Guiné Equatorial, até à década de 1980, tinha como a principal fonte de receita o cacau, mas durante esta década descobriu uma vasta reserva de petróleo.
Após a descoberta do petróleo no seu território, o país tem sentido um significativo crescimento económico, impulsionado maioritariamente por estes recursos naturais, como o já referido petróleo e o gás natural, mas também pelo setor da pesca e da silvicultura.
Embora se registasse o crescimento notório e económico deste país, a pobreza extrema desta nação continua a ser o maior desafio a ser enfrentado.
5 – Gabão
- PIB “Per Capita” – 17.563 €
Anteriormente uma colónia francesa, o Gabão tornou-se independente na década de 1960. Desde então que esta nação tem beneficiado dos seus recursos naturais como petróleo, manganês e madeira.
Atualmente, o Gabão está dedicado e empenhado em diversificar a sua economia, ao tentar criar outras oportunidades económicas para não ficar demasiado dependente da indústria do petróleo. Só o setor petrolífero representa cerca de 50% do PIB do Gabão e 80% das exportações totais do país.
Com os efeitos da pandemia, também a economia do Gabão abalou. Contudo, recupera paulatinamente.
4 – Botsuana
- PIB “Per Capita” – 17.700 €
O Botsuana, após ter adquirido a independência em 1966, tem mantido uma das mais altas taxas de crescimento económico, graças aos seus recursos naturais, à implementação de políticas fiscais moderadas e às relações internacionais.
Atualmente, cerca de 50% do PIB do Botsuana advém da mineração de diamantes, o que não é de estranhar, já que é precisamente o maior produtor de diamantes do mundo.
Com um crescimento económico significativo e prolongado, já que tem crescido gradualmente ano após ano, ultimamente teve um decréscimo, mas ainda assim o seu crescimento é notório.
3 – Líbia
- PIB “Per Capita” – 22.460 €
Mais um país africano em que as reservas de petróleo e gás natural são fundamentais para a economia de um país. Neste caso da Líbia, em que o petróleo e o gás natural exportados representam mais de 95% das suas receitas totais e cerca de 60% do seu PIB.
Recentemente, a Líbia (tal como o caso já referido do Gabão) também está dedicada em diversificar a sua economia, para não depender quase exclusivamente da indústria do petróleo e do gás.
Atualmente, e apesar das guerras civis que a assolam internamente, a Líbia tenta recuperar-se e desenvolver-se de uma forma sustentável.
2 – Ilhas Maurícias
- PIB “Per Capita” – 26.612 €
As Ilhas Maurícias são um país insular no meio do Oceano Índico a cerca de 2000 km da costa do continente africano. Ainda assim o isolamento não impediu este país de ser um exemplo notável de diversificação e crescimento económico.
Para facilitar o seu crescimento económico, as ilhas Maurícias também implementaram políticas pró-negócios, assim como criaram várias iniciativas de apoio ao empreendedorismo e à inovação.
A sua economia é suportada por diversas indústrias, sendo uma das principais a do turismo, mas os serviços financeiros e a manufatura também são significativos.
Este crescimento significativo e duradouro na economia desta nação resultou no aumento da esperança de vida dos seus habitantes, assim como reduziu a taxa de mortalidade infantil.
1 – Seicheles
- PIB “Per Capita” – 36.191 €
As Seicheles são um país insular localizado no Oceano Índico, constituído por cem ilhas, distribuídas por vários arquipélagos e são outro exemplo de sucesso na economia de um país.
Sensivelmente com uma população de 100.000 habitantes, possui o maior PIB “Per Capita”, entre todas as nações africanas, resultando num elevado padrão de vida.
Representando cerca de 70% do PIB das Seicheles, está a indústria do turismo. Contudo, o governo, para combater e reduzir a dependência do turismo, incentivou o investimento estrangeiro.
Estes incentivos resultaram numa enorme quantidade de investimento, originando novos imobiliários e novas propriedades de resort, promovendo e desenvolvendo assim outras indústrias como a da agricultura e pesca, por exemplo.
Exemplarmente, o governo das Seicheles aprimorou o sistema educativo (educação gratuita), investiu na energia renovável e na saúde, criando um sistema público acessível a todos.
Como curiosidade, esta nação é também conhecida como a mais transparente e menos corrupta do continente africano.