Por que o vinho tinto pode vir a ajudar a NASA?
A NASA revelou que o vinho tinto poderá vir a auxiliar astronautas, em missões no espaço. Não seria incrível beber um copo de vinho tinto em Marte?
Não seria incrível beber um copo de vinho tinto em Marte? Então, fique a saber que beber um copo de vinho tinto poderá ser a solução para os astronautas permanecerem saudáveis, numa exploração do planeta vermelho.
A NASA, acrónimo de National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), revelou recentemente que o vinho tinto poderá vir a auxiliar astronautas da NASA em missões no espaço.
Isto, porque um componente das uvas vermelhas – o resveratrol – pode ajudar a prevenir a atrofia muscular que é provocada por um contexto de baixa gravidade, como o registado no espaço.
Por que o vinho tinto pode vir a ajudar a NASA?
São vários os estudos divulgados mundialmente (e reconhecidos pela comunidade científica) que confirmam que consumir vinho tinto de forma moderada pode revelar-se benéfico para a saúde.
Recentemente, foi divulgado um artigo na reputada revista científica Frontiers, que pode mesmo levar o vinho tinto a altos voos. Nesse estudo, intitulado Red wine’s resveratrol could help Mars explorers stay strong (O resveratrol do vinho tinto poderá ajudar os exploradores de Marte a manterem-se fortes), evidencia-se o papel precioso que o vinho tinto pode desempenhar numa missão da na NASA.
A pesquisa
Este artigo surgiu na sequência de um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores da reputada Harvard Medical School. Em Red wine’s resveratrol could help Mars explorers stay strong é demonstrado que o resveratrol (ou, simplesmente, RSV) é um composto que pode ser encontrado na casca das uvas (e, também, no mirtilo), especialmente nas que são originárias das castas Shiraz e Pinot Noir.
Este componente ajuda a preservar a função muscular, num contexto de gravidade reduzida. Como este componente contribui para mitigar a atrofia muscular – que é um fenómeno que os astronautas experienciam no espaço –, ele pode revelar-se num precioso produto para a NASA.
Atrofia muscular
São vários os músculos que são afetados quando os astronautas estão num contexto de baixa gravidade. Entre os músculos mais afetados, estão os posturais. Por exemplo, o sóleo é um músculo que fica entre o osso e o gastrocnémio e pantorrilha, na parte posterior da perna, na “barriga” da perna.
Quando se está num contexto de baixa gravidade – como no espaço –, esses músculos não são usados e a atrofia muscular ocorre com celeridade. Ora, o resveratrol pode ajudar a evitar essa atrofia, pois atua como um composto antioxidante, antidiabético e anti-inflamatório.
Conclusão
Ora, o resveratrol revela-se extremamente útil, pois possui a capacidade de aumentar a massa muscular, assim como de contribuir para a recuperação muscular. Tal foi testado e comprovado nos modelos de microgravidade criados e usados no estudo.
Marie Mortreux, autora da pesquisa, revelou a sua tese: “A minha tese é que o resveratrol tem um efeito benéfico holístico no músculo”, tendo ainda acrescentado: “Primeiro, reduz a inflamação, que sempre acontece quando o corpo é exposto a uma mudança ou stress súbito.” Segundo ela, o composto mantém a taxa de glucose no músculo, permitindo que ele funcione melhor.
O espaço
Foram muitos os voos espaciais tripulados ao longo de meio século. O conhecimento permitiu reconhecer os riscos, pois o corpo humano sofreu as consequências da gravidade zero.
Em apenas 2 dias, surgem sintomas como perda de apetite, tonturas e vómitos. Com mais tempo, surgem, entre outros sintomas, o enfraquecimento e a perda de músculos atróficos e ósseos. A gravidade zero condiciona-nos, pois o flutuar não requer muito esforço e o nosso corpo não está moldado para essa realidade.
A solução
Beber vinho tinto pode ser uma solução, graças ao resveratrol que tem as qualidades acima mencionadas, capazes de combater os inconvenientes da gravidade zero.
A mesma autora do artigo refere ainda que: “Demonstrou-se que o resveratrol preserva a massa óssea e muscular em ratos, durante o descarregamento completo, de forma análoga à microgravidade, durante voos espaciais. Portanto, supomos que uma dose diária moderada ajudaria a mitigar o descondicionamento muscular, num análogo da gravidade de Marte também”.
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