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Confirmada a presença de uma das piores espécies invasoras do mundo nas praias portuguesas

Uma ameaça silenciosa nas nossas praias com potencial para alterar ecossistemas nas praias portuguesas.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
25/07/2025
em Curiosidades
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Confirmada a presença de uma das piores espécies invasoras do mundo nas praias portuguesas

Confirmada a presença de uma das piores espécies invasoras do mundo nas praias portuguesas

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À primeira vista, parece apenas uma alga. Mas esta espécie discreta tem um nome temido por biólogos marinhos em todo o mundo. A Undaria pinnatifida, conhecida como wakame, chegou às praias portuguesas — e o seu impacto pode ser devastador para os ecossistemas costeiros e para a economia do mar.

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Uma invasora camuflada que ameaça o futuro da costa portuguesa

Portugal enfrenta, neste momento, um desafio ambiental de grande escala e muitas vezes invisível aos olhos do comum cidadão: a proliferação de uma das cem piores espécies exóticas invasoras do planeta, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

A protagonista desta ameaça é a Undaria pinnatifida, mais conhecida por wakame — uma alga castanha originária das águas frias do Pacífico, muito utilizada na culinária asiática. No entanto, longe da sua terra natal e das panelas japonesas, esta alga revela o seu lado mais sombrio: uma capacidade extraordinária de colonização, que pode destruir habitats, competir com espécies nativas e alterar profundamente o equilíbrio dos nossos mares.

Das marinas ao mar aberto: a expansão silenciosa da wakame

A presença da wakame em Portugal não é propriamente nova. Foi detetada pela primeira vez no início dos anos 2000, em marinas como as da Figueira da Foz, de Aveiro e da Póvoa de Varzim. Na altura, encontrava-se restrita a estruturas artificiais — cascos de barcos, pontões e plataformas flutuantes.

Porém, tudo mudou recentemente.

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Nos últimos dois anos, investigadores das universidades do Minho e do Porto documentaram a sua expansão para zonas costeiras naturais, nomeadamente nas praias de Carreço e Canto Marinho, em Viana do Castelo. A transição para ambientes naturais representa um novo estágio de risco ecológico — e marca o início de uma possível colonização a larga escala do litoral português.

O mar como estrada: o papel das rotas marítimas

Como chegou cá? A resposta está nos navios. A wakame viaja facilmente nos cascos das embarcações ou através da água de lastro descarregada nos portos. Uma vez introduzida, adapta-se com uma resiliência notável, fixando-se tanto em superfícies metálicas como em rochas costeiras. O seu ciclo de vida rápido e a reprodução eficiente tornam-na praticamente imparável.

Segundo a revista científica Plants, esta alga pode colonizar novas áreas em poucos dias, favorecida pelo intenso tráfego marítimo da costa atlântica.

Impactos devastadores nos ecossistemas e na economia azul

A Undaria pinnatifida forma tapetes densos que impedem a luz de atingir o fundo marinho, eliminando espécies nativas que dependem da fotossíntese, como as kelps portuguesas. O resultado? Perda de biodiversidade, degradação de habitats e alteração das cadeias alimentares marinhas.

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Mas os efeitos não se ficam pela ecologia. Também as atividades económicas ligadas ao mar — como a aquacultura, a pesca, os portos e as marinas — começam a sentir os custos da invasão. Limpezas frequentes, manutenção de infraestruturas e perda de produtividade são apenas algumas das consequências económicas já em curso.

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2025: uma presença em expansão acelerada

Dados atualizados de julho de 2025, publicados na revista Botanica Marina, confirmam o pior cenário: a wakame está hoje presente em pelo menos 16 locais ao longo da costa portuguesa, quando em 2007 existia apenas em dois pontos.

A investigação, conduzida por uma equipa luso-espanhola, avaliou 59 locais na costa atlântica ibérica e constatou a sua disseminação acelerada, especialmente em zonas abrigadas, como enseadas e marinas, mas também em ambientes naturais costeiros, onde já começa a disputar espaço com espécies nativas.

Embora, por enquanto, não domine totalmente os habitats onde se instala, o risco de substituição ecológica é real e iminente, se não forem tomadas medidas eficazes.

Combate difícil, mas não impossível

A erradicação total da wakame é, segundo os especialistas, praticamente impossível. No entanto, explica o Postal do Algarve, intervenções localizadas e estratégicas podem ajudar a controlar a sua expansão.

Experiências de remoção manual na marina de Viana do Castelo revelaram resultados animadores: após a sua eliminação, registou-se o regresso de espécies autóctones como a Saccharina latissima. Esta recuperação prova que a vigilância ativa e ações cirúrgicas podem fazer a diferença.

Alerta para o futuro do litoral português

A presença desta alga invasora nas praias do Norte é apenas a ponta do icebergue. O que está em causa é o futuro da saúde ecológica da nossa costa — e, por consequência, da economia marítima e do bem-estar das comunidades costeiras.

A monitorização contínua, a cooperação entre cientistas, autoridades e cidadãos e a rápida resposta a novos focos serão fundamentais para evitar que a wakame se torne uma presença permanente e irreversível nas águas portuguesas.

Porque este combate diz respeito a todos nós

A wakame é um lembrete poderoso de que as alterações nos ecossistemas não acontecem sempre com estrondo. Às vezes, chegam com as marés — discretas, mas devastadoras. A sua presença nas praias portuguesas em 2025 é um chamado de urgência para proteger o nosso património natural antes que seja tarde demais.

Se vivemos virados para o mar, temos também o dever de o defender com consciência, ciência e ação.

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Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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