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Os escravos açorianos no Brasil

O desejo de um futuro melhor nem sempre se concretizava, e muitos emigrantes açorianos acabaram como escravos no Brasil.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
17/12/2024
em Curiosidades
11
Os escravos açorianos no Brasil

Os escravos açorianos no Brasil

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Em Portugal, a emigração organizada dirigida à colonização foi um fenómeno marcante nos séculos XVII e XVIII, destacando-se especialmente na direção do Brasil. Na época, o Brasil era visto como uma terra de promessas e novas oportunidades, uma possibilidade de melhores condições de vida para os portugueses, particularmente para aqueles provenientes das ilhas como os Açores. Contudo, o destino que prometia prosperidade era muitas vezes ilusório, e a experiência para muitos emigrantes acabou por ser amarga e repleta de sacrifícios.

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Ao longo destes séculos, o número de portugueses a emigrar aumentou consideravelmente, especialmente o dos açorianos, que enfrentavam condições adversas e uma escassez de recursos nas suas terras. A partir da década de 1830, o fluxo migratório intensificou-se ao ponto de as autoridades e a opinião pública reconhecerem a gravidade do fenómeno da “escravatura branca” ou “escravatura açoriana”, nome dado à emigração clandestina e exploradora.

Esse termo surgiu, em particular, para descrever a exploração ilegal que recaía sobre açorianos, na sua maioria mulheres, que chegavam ao Brasil em condições extremamente precárias, sendo muitas vezes obrigadas a trabalhar em situações de exploração e em locais degradantes, como prostíbulos.

Os escravos açorianos no Brasil
Os escravos açorianos no Brasil

Para tentar controlar esta situação, Getúlio Vargas, presidente do Brasil, promulgou uma lei que instituía cotas de imigração no país, limitando o número de estrangeiros que entravam. No entanto, apesar das restrições, o fluxo de açorianos e de outros portugueses continuou a ser uma realidade durante o início do século XX.

Era um fenómeno difícil de extinguir, já que os açorianos eram considerados trabalhadores fiéis e esforçados, exatamente o perfil desejado pelas Companhias de Colonização. Para muitos, sair de Portugal representava a única esperança de escapar à miséria e à falta de trabalho, mesmo que para isso tivessem de arriscar a vida numa viagem incerta e sujeita a abusos.

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Este tipo de “escravatura” incluía, na maioria das vezes, contratos de trabalho extremamente desvantajosos para os emigrantes, que assinavam acordos injustos e abusivos com a promessa de uma vida melhor. Além das péssimas condições de trabalho no Brasil, o transporte marítimo já era uma provação: os navios estavam sobrelotados e careciam das mínimas condições de segurança e higiene, resultando em muitas mortes antes mesmo de os emigrantes chegarem ao destino.

Aqueles que sobreviviam, chegavam enfraquecidos e vulneráveis, tornando-se presas fáceis para os empregadores, que os mantinham numa espécie de servidão económica, já que estes tinham de pagar a sua passagem com o salário que recebiam, ficando assim perpetuamente endividados.

Na imprensa portuguesa, os jornais começaram a dedicar-se à consciencialização das autoridades e da população acerca das condições sofridas pelos emigrantes. Relatos de portugueses falecidos no Brasil eram publicados regularmente, e apelava-se até aos padres locais para que desencorajassem a população de embarcar para o Brasil. O objetivo era claro: combater o aliciamento e as falsas promessas que levavam tantas famílias a desfazerem-se de todos os seus bens, deixando para trás a sua terra natal em busca de uma prosperidade ilusória.

O termo “escravatura branca” foi cunhado na década de 1830 pelo secretário de Estado José Maria Capelo, que denunciou este tráfico que afetava principalmente pessoas dos Açores, Madeira e norte de Portugal. Em 1839, Almeida Garrett, deputado e escritor, levantou a sua voz contra esta exploração, frisando a desigualdade sofrida pela população açoriana em relação ao continente. Nos anos seguintes, o governo português tentou tomar medidas para controlar este tráfico, embora as limitações fossem evidentes, uma vez que, tecnicamente, não existia nenhuma lei que proibisse a mudança de domicílio.

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Apesar de portarias e regulamentações diversas, como a obrigatoriedade de passaporte e de melhores condições no transporte dos emigrantes, estas medidas eram frequentemente ignoradas ou insuficientes para travar a clandestinidade. Em 1859, a situação era tão preocupante que o governo enviou o Primeiro-Tenente da Armada, Aires Pacheco Lamare, à ilha de São Miguel, nos Açores, para estudar soluções para a crise migratória.

Mais tarde, em 1863, o Regulamento Geral de Polícia incluiu medidas mais rigorosas para monitorizar as embarcações destinadas ao transporte de emigrantes e estipulou tipos específicos de navios para estas travessias. Mas, ainda assim, o problema persistiu.

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O aliciamento de emigrantes era difícil de travar. Os agentes de emigração percorriam aldeias e vilas em busca de candidatos, prometendo-lhes fortuna e uma vida de abundância. Muitas pessoas, numa situação de pobreza e desespero, vendiam os seus bens e embarcavam, sem suspeitar das verdadeiras condições que as esperavam do outro lado do Atlântico.

Segundo a VortexMag, os contratos eram desleais, o trabalho árduo e, em muitos casos, perigoso. A esperança de um futuro melhor era substituída pela dura realidade da exploração, e para muitos, o sonho de uma nova vida terminava tragicamente.

A história da emigração açoriana para o Brasil reflete um capítulo difícil e sombrio da nossa história. Este fenómeno sublinha a coragem e resiliência do povo português, que, mesmo em condições adversas, procurou um futuro mais promissor para si e para os seus.

Fontes consultadas:

  1. Documentos oficiais portugueses: Arquivo Nacional da Torre do Tombo e Bibliotecas Nacionais (Decretos de 1830 e 1863 sobre emigração e regulamentação).
  2. José Maria Capelo: Registos e discursos parlamentares de Capelo sobre a “escravatura branca”.
  3. Almeida Garrett: Escritos e discursos de Garrett sobre a desigualdade dos emigrantes açorianos.
  4. Imprensa portuguesa: Arquivos de jornais portugueses, como o “Diário de Lisboa“, abordando a exploração dos emigrantes.
  5. Registos consulares e de imigração: Arquivos históricos relacionados à imigração portuguesa no Brasil, incluindo os Registos de Emigrantes Portugueses.
  6. Estudos académicos sobre imigração: Livros e artigos de historiadores especializados, como Luís Carlos de Lima.
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Etiquetas: brasilescravos açorianos
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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Comentários 11

  1. Sergio says:
    6 meses atrás

    Matéria muito interessante. Sou brasileiro filho de portugueses e me interesso por tudo que fale de Portugal, inclusive já estive em 5 ilhas dos Açores e na Madeira a passeio.

    Responder
  2. Joshua Asordep says:
    5 meses atrás

    Pena que só 0,0000001% dos brasileiros saiba deste comportamentos.

    Responder
  3. Ieda Francisco Pires Meister says:
    5 meses atrás

    Olá,
    Intrigante a reportagem escolhida pelo “jornalista” Márcio Magalhães com dados históricos desencontrados. Houve sim levas de açorianos a instalar-se na costa brasileira. Contudo as datas não estão corretas. Getúlio Vargas teve atuação política somente 100 anos após a chegada dos açorianos a costa brasileira. Onde moro (Florianópolis) temos ainda hoje a predominante presença dos açorianos nos hábitos culturais como alimentação e arte. Dados precisam ser atualizados.

    Responder
  4. Augusto Brito says:
    5 meses atrás

    Esta é a história decalcada e exata do sofrimento de caboverdianos que emigraram para S. Tomé onde foram escravisados pelo poder colonial a troco de uma vida melhor. Esta situação foi cantada numa morna sofrida ” caminho de S. Tome”. Cada trabalhador tinha uma conta no Banco Nacional Ultramarino onde supostamente o patrão depositava o salário. Os que puderam retornar a Cabo Verde depararam com uma triste situação ao constatarem que o saldo da referida conta era zero ou uns escassos escudos para nao falar em outras situações desumanas ainda piores. É muito triste constatar que ainda hoje a situação continua para os que lá ficaram vivendo uma vida triste e miseravel.

    Responder
  5. Weber Eduardo Borges says:
    5 meses atrás

    OS políticos portugueses de Lisboa sempre foram uns tiranos com os mais fracos. É a raça e está-lhes no ADN:

    Responder
  6. Marcia Pinto says:
    4 meses atrás

    Queria poder conversar com quem escreveu esta matéria até porque é bem verdadeira,e a maioria dos coronéis da época eram portugueses,
    Mas temos lugares ,regioes um pedaço de estados brasileiros onde a origem foi açoriana, e lá até hoje tem tradições daqui,isso não vejo nos livros de história, porque? Meu filho e decendente de açorianos
    Nos dias de hoje muitos Brasileiros vêm para portugal atrás de segurança,uma vida aonde ainda podemos ver o futuro de nossos filhos , e também hoje não sendo chamado de escravatura, também passamos pir situações de desrespeito ,trabalho escrevo , contratos desonestos e pior aí vai…
    E o que eu posso dizer de coração, que aqui nos açores vejo meu filho criar raiz mas nunca se esquecendo da principal raiz mineira que nasceu

    Responder
  7. Luiz Antonio Vicente de Azevedo says:
    4 meses atrás

    O que o ditador Getúlio Vargas tem a ver com a imigração açoriana dos séculos 17, 18, 19 e início do 20??? Getúlio derrubou o poder legalmente eleito e tornou-se ditador em 1930!!!! A lembrar que 3 moças açorianas são a base de inúmeras famílias mineiras, as chamadas Três Ilhoas!!!

    Responder
  8. Alencar says:
    3 meses atrás

    Este texto é, em partes, inverídico.
    O presidencialismo só começou no Brasil no final do século XX.
    Getúlio Vargas ( 19/04/1882 – 24/08/1945), só foi presidente no século XXI, entre 1930 a 1945 e 1951 a 1954 ( ano em que cometeu suicídio).

    Responder
  9. Marcelo says:
    3 meses atrás

    O autor deste interessante artigo deveria rever a menção a Getúlio Vargas, que presidiu o Brasil na primeira metade do século XX. O texto dá a impressão dele ter governado em 1830.

    Responder
  10. vera says:
    2 meses atrás

    ” Reportagem” inverídica, tudo mentira! Internet paraíso de fake news!

    Responder
  11. Maria das Graças Gozzer says:
    5 dias atrás

    Muito interessante a matéria, mas as fotos não são de açorianos. A família da primeira foto é do meu triavô italiano. Eles vieram de Verla Di Giovo, Trento, Itália, em 1875. A foto foi feita em Santa Teresa no ES em 1920.

    Responder

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