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Início Histórias Curiosidades

O palácio que foi destruído por causa da amante do Rei

O imponente Palácio dos Duques de Aveiro em Lisboa foi destruído a mando do Rei... por causa da sua amante.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
12/11/2024
em Curiosidades, História de Portugal
2
O palácio que foi destruído por causa da amante do Rei

O palácio que foi destruído por causa da amante do Rei

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O Palácio dos Duques de Aveiro, outrora uma das mais majestosas e luxuosas residências de Lisboa, foi o cenário de um dos episódios mais trágicos e controversos da história portuguesa. Localizado em Belém, numa área nobre junto ao rio Tejo e ao imponente Mosteiro dos Jerónimos, este palácio era a residência dos influentes Duques de Aveiro, descendentes de D. Jorge de Lencastre, filho bastardo de D. João II. No entanto, em 1759, o seu destino foi abruptamente selado com a destruição ordenada pelo rei D. José I, e o local foi simbolicamente salgado para que nunca mais nada ali crescesse.

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O apogeu de uma residência nobre

O Palácio dos Duques de Aveiro era o retrato do esplendor da nobreza portuguesa do século XVII. Com jardins exuberantes, fontes e salões decorados com tapeçarias, pinturas, e requintado mobiliário, era um dos locais mais cobiçados da alta sociedade lisboeta.

Ali, os Duques de Aveiro receberam a visita de importantes figuras, incluindo Filipe II de Espanha (também conhecido como Filipe I de Portugal) em 1619, e D. João V, que ali esteve em 1711 e 1715, atraído pelo requinte e prestígio da família. Este era um palácio que refletia não só o poder da família Aveiro, mas também o esplendor artístico e cultural de uma Lisboa que, à época, se encontrava em ascensão.

O palácio que foi destruído por causa da amante do Rei
O palácio que foi destruído por causa da amante do Rei

O processo dos Távoras e a queda dos Duques de Aveiro

Este luxuoso palácio encontrou o seu fim num dos momentos mais sombrios da monarquia portuguesa: o Processo dos Távoras. Na noite de 3 de setembro de 1758, o rei D. José I foi alvo de um atentado enquanto regressava de um encontro amoroso com a sua amante, a Marquesa de Távora.

Apesar de ferido, sobreviveu ao ataque, mas este evento desencadeou uma violenta repressão dirigida pelo influente primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, que aproveitou o episódio para aniquilar os seus adversários políticos e consolidar o poder.

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O primeiro-ministro acusou membros da família Távora, aliados e parentes próximos do Duque de Aveiro, de serem os responsáveis pela tentativa de regicídio. Sem provas conclusivas, e com um julgamento sumário conduzido por uma junta de juízes nomeada pelo próprio rei, o Duque de Aveiro, José de Mascarenhas da Silva e Lencastre, e vários membros da família Távora foram condenados à morte.

No dia 13 de janeiro de 1759, no Terreiro do Paço, Lisboa assistiu a um macabro espetáculo de tortura e execução, destinado a humilhar e punir severamente os envolvidos, sob o olhar atento do rei D. José I e de uma multidão perplexa.

A destruição do palácio e o simbólico chão salgado

Após a execução, o Palácio dos Duques de Aveiro foi confiscado pela Coroa e, por ordem do Marquês de Pombal, arrasado até aos alicerces. Esta destruição não teve apenas um propósito material, mas também simbólico, numa tentativa de apagar qualquer vestígio da existência da poderosa e influente família Aveiro.

Em um ato carregado de simbolismo, o terreno onde se situava o palácio foi salgado para que jamais ali algo voltasse a crescer. A vingança de D. José I e do Marquês de Pombal foi implacável, e a memória dos Duques de Aveiro foi deixada à mercê do esquecimento.

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A coluna memorial e o legado de injustiça

No local onde antes se erguia o palácio, conhecido hoje como Beco do Chão Salgado, resta apenas uma coluna memorial, erguida por ordem de D. José I, para recordar o destino dos Aveiro. Esta coluna cilíndrica de cinco metros de altura, terminada numa pira, é cercada por cinco anéis de pedra, representando os cinco membros da família executados.

O terreno, entregue à Câmara de Belém, permaneceu deserto até ao reinado de D. Maria I, quando começaram a ser emitidas licenças para novas edificações, começando o local a ser reintegrado na vida da cidade.

A memória de uma tragédia

Hoje, conforme a VortexMag, pouco resta do esplendor e da beleza do Palácio dos Duques de Aveiro, mas a sua história permanece como um dos capítulos mais emblemáticos da relação entre o poder real e a nobreza em Portugal.

Símbolo de uma era de grandeza que terminou em tragédia, o local serve como um lembrete da natureza volátil do poder e da influência, e do preço de cruzar a linha entre a nobreza e o governo. A coluna do Beco do Chão Salgado não é apenas um memorial para os que ali morreram, mas uma representação física da justiça, ou falta dela, que marcou o governo de D. José I e o rigor do Marquês de Pombal.

O que outrora fora um centro de luxo e sofisticação transformou-se num símbolo de vingança e de um dos momentos mais controversos da história portuguesa. Entre o esplendor e a ruína, o Palácio dos Duques de Aveiro permanece na memória coletiva como uma recordação do poder efémero, das intrigas palacianas e do destino trágico de uma família que ousou desafiar o status quo.

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Etiquetas: palácio dos duques de aveiro
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

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Comentários 2

  1. Anónimo says:
    5 meses atrás

    Isto foi escrito com intenção evidente de denegrir o Rei, que, aliás, se revelou uma figura medíocre, ao nível dos Presidentes da República, todos, que temos tido, desde que ela existe e Portugal continua como D. Carlos o deixou, num patamar diferente, só porque estamos no séc. XXI, mas de progresso relativo equivalente. É duvidoso que que a referida senhora fosse amante dele – se calhar era algum homem, e então, os autores são homofóbicos, como se viu no texto sobre D. Amélia? – mas afirma que a sdita senhora era amante de D. José I. O Marquês foi um ditador carniceiro do pior, teve um fim medíocre embore mercesse castigo equivalente, mas os republicanos ergueram-lhe um imponente estátua por “expulsou os padres”, o que é mentir, só mandou embora os Jesuítas, porque eram gente de alta craveira que lhes fazia sombra. Qua acabou com a Inquisição – da qual fez uso para o que lhe foi conveniente, tal como os outros – também é mentira. A execução dos Távoras, que incluíu os desgraçados dos criados (menos um que se desfigurou com ácido sulfúrico) foi um episódio que devia fazer parte da Vergonha de Portugal, pior que a escravatura (que não foi inventada nem praticada unicamente por portugueses, sendo o nosso o primeiro país que a aboliu).

    Responder
  2. Marques says:
    2 semanas atrás

    foi no terreiro do paço que tiveram lugar as execuções? A família Aveiro??

    Responder

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