São 5 castelos com histórias que fascinam o povo! Fique a conhecer momentos históricos que tornam os castelos portugueses ainda mais fascinantes.
Os castelos tornaram-se atrações imperdíveis, ex-libris dos locais onde se encontram, motivo de orgulho dos habitantes das cidades, vilas ou aldeias onde estão erguidos. No presente artigo do NCultura, poderá ficar a conhecer algumas curiosidades que tornam os castelos mais interessantes. Além da beleza arquitetónica destas construções, bastante apreciadas pelos turistas e amadas pelos habitantes, estas fortalezas simbolizam a resistência da pátria lusitana, defendendo as fronteiras nacionais contra os espanhóis e os mouros.
Os castelos serviram Portugal como imponentes fortalezas que se impuseram sobre forças inimigas. No entanto, estas construções que se tornaram símbolos do país, também guardam em si memórias, escondendo e preservando segredos da História do nosso país. Fique a conhecer momentos históricos que tornaram os castelos portugueses ainda mais fascinantes.
Histórias escondidas de 5 castelos icónicos de Portugal
1 – Castelo de Guimarães: o berço de Portugal
Este será um dos monumentos mais importantes da nossa história. Este castelo viveu diversos momentos históricos marcantes. Esta fortaleza ajudou a dar origem à nação portuguesa.
O Castelo de Guimarães é uma referência da cidade de Guimarães (conhecida por cidade berço) e uma bandeira de Portugal. Esta fortaleza portuguesa é classificada como Monumento Nacional.
No século X, a Condessa Mumadona Dias ordenou que fosse erguido um mosteiro na pequena vila de Vimaranes (atualmente, conhecida como cidade de Guimarães). A Condessa era tia do Rei Ramiro II de Leão e viúva do Conde Hermenegildo Gonçalves. Tratava-se. por isso. de uma pessoa importante, com poder.
A construção do mosteiro visava assegurar a proteção de monges e freiras, que eram defensores do cristianismo, dos normandos (que se tratavam de povos oriundos do norte da Europa).
No entanto, a Condessa decidiu erguer um castelo, no local, pouco tempo depois, uma construção que permitiria proteger o mosteiro que tinha erguido e que abrigava as ordens religiosas.
Posteriormente, Vimaranes foi vivendo um desenvolvimento progressivo e de forma organizada foi crescendo em torno destas duas importantes construções, o mosteiro e o castelo, que se tornaram em dois polos dinamizadores.
O castelo foi erguido antes da fundação de Portugal. O Condado Portucalense foi fundado no século IX. Este condado esteve apagado durante algumas décadas. No entanto, ele reemergiu sob a liderança do Conde D. Henrique e de D. Teresa de Leão, sua esposa. O Condado Portucalense consistia num punhado de terra. Este espaço geográfico abrangia as zonas do Minho e do alto Douro (incluindo Vimaranes).
O Condado Portucalense foi um presente de casamento do Rei de Castela e Leão. D. Teresa de Leão, sua filha, casou com o Conde D. Henrique, no século XI. Estes nobres tomaram a decisão de se instalar em Vimaranes. Por isso, deram continuidade ao trabalho da Condessa Mumadona Dias.
As estruturas defensivas do castelo foram melhoradas, ampliadas, o que contribuiu para a vila se expandir. Do casamento entre Teresa de Leão e Conde D. Henrique surge o filho de ambos, D. Afonso Henriques.
Após a morte do Conde D. Henrique, D. Teresa ficou responsável pela governação do território do Condado Portucalense, uma vez que D. Afonso Henriques ainda era muito novo para governar.
Teresa de Leão era uma nobre que favorecia os interesses espanhóis. Na sua liderança do Condado Portucalense, Dona Teresa negligenciou os desejos de independência que o povo da vila Vimaranes apresentava.
D. Afonso Henriques tinha apenas 14 anos quando decide ir contra a liderança da mãe. Ele armou-se a si próprio cavaleiro e reivindicou aquilo que era seu por direito. O rapaz ficou conhecido como o filho que se revoltou contra a própria mãe.
D. Afonso Henriques quis honrar a memória do seu pai e fazer jus aos anseios dos habitantes de Vimaranes. Desafiou D. Teresa para uma batalha que iria decidir o curso da história do Condado Portucalense.
Desta forma, ocorreu a batalha de São Mamede. Nesta batalha, D. Afonso Henriques superou a mãe e saiu vitorioso. O jovem nobre conquistou as rédeas do território, assumindo-se como o Rei do Condado Portucalense. No entanto, a oficialização enquanto rei de Portugal aconteceu posteriormente.
Após a assinatura do Tratado de Zamora, surgiu um acordo de paz entre Castela e o Condado Portucalense. Desta forma, o Reino de Portugal nasceu, sendo conquistado o título de independente e dando origem à nação portuguesa.
Após séculos de existência, o Castelo de Guimarães permaneceu como um símbolo histórico. Esta fortaleza encontra-se plantada no coração nortenho, mais precisamente no distrito de Braga. O Castelo de Guimarães encontra-se aberto a todos os curiosos que pretendam conhecer o “berço” da nação.
2 – Castelo de Almourol: o bastião dos Cavaleiros Templários
Esta fortaleza é reconhecida como uma das construções do género mais singulares. O imponente edifício foi erguido numa ilha, que se encontra rodeada de pedras, no curso médio do rio Tejo. Há muitos séculos que o concelho de Vila Nova da Barquinha (que integra o distrito de Santarém) abraça este monumento militar medieval.
Apesar de se desconhecer a origem da ocupação deste local, há informações que se podem saber e que se revelam bastante esclarecedoras do seu papel para a região.
Os muçulmanos conquistaram a ilha aos Visigodos durante o século VIII.
Posteriormente, D. Afonso Henriques doou o território à Ordem dos Templários, após os cristãos conquistarem a Península Ibérica. Esta ordem era constituída por monges guerreiros. Estes fixaram-se no reino português recebendo terras por ajudarem a conquistar vários territórios aos mouros (ou árabes).
Almorolan já existia. Os Templários reconverteram o monumento numa fortaleza, de forma a conseguirem defender Coimbra, a antiga capital do reino. O castelo foi reconstruído, mas manteve muitas das suas caraterísticas arquitetónicas originais, algo que preserva até à atualidade. Sabemos que a conclusão das obras se deu em 1171, devido a uma epígrafe, colocada sobre a porta principal do edifício.
O Castelo de Almourol passou por um período negro após a extinção da Ordem dos Templários. Afastada a conjuntura reconquistadora que justificou a sua utilização na época medieval, o Castelo viveu anos de esquecimento e abandono progressivos.
Este monumento ganhou nova vida no século XIX, numa época em que se vive uma revalorização da Idade Média. O castelo foi reinventado à luz dos padrões românticos da época medieval.
Ora, nessa transformação, foram sacrificadas muitas das estruturas primitivas, uma necessidade em defesa de uma ideologia que visava tornar os edifícios medievais em autênticas obras-primas, cheias de pormenores, algo sem precedentes na herança patrimonial.
Este castelo tornou-se numa residência oficial da República durante o século XX. Durante o regime ditatorial do Estado Novo, foram realizados alguns eventos. Contudo, o castelo nunca mais foi habitado.
Atualmente, para conseguir visitar o castelo é necessário fazer a deslocação de barco, a partir do cais de Tancos.
Há uma lenda ligada ao castelo. Segundo reza a lenda, o senhor deste castelo no século XII chamava-se Almorolon (um árabe). Ele deu origem ao nome do edifício. Consta que este homem era pai de uma jovem formosíssima. No entanto, para mal dos seus pecados, a jovem donzela apaixonou-se por um cavaleiro cristão, que era o inimigo mortal dos árabes.
Devido a este amor, a jovem donzela revelou ao seu apaixonado informação sensível, indicando-lhe como entrar no castelo secretamente. Inicialmente, ocorreram incursões amorosas. No entanto, a informação alastrou-se e seguiu-se uma emboscada. Vários cavaleiros cristãos seguiram o companheiro da donzela.
Por isso, foi desta forma romântica (e traiçoeira) que o castelo de Almorolon foi conquistado aos mouros. Segundo a lenda, a dupla de apaixonados atirou-se ao rio, optando por estarem juntos na morte do que separados em vida, em cativeiro.
3 – Castelo de Óbidos: a cidadela impenetrável
Esta construção terá sido edificada pelos Celtas no longínquo ano 308 a.C. Ao longo do tempo, o povo Fenício (proveniente da Eritreia) tentou conquistar este território. No entanto, a tentativa de conquista falhou devido à resistência militar dos Celtas. Tratavam-se de habitantes indo-europeus.
Posteriormente, foram os romanos a querer conquistar esta terra. Nesse momento, os Celtas cederam ao poderio romano. A localização geográfica desta terra tornava este espaço bastante valioso, encontrando-se situado perto do mar, o que facilitava o comércio marítimo.
Devido a alguns historiadores, o nome Óbidos descende da denominação romana Oppidum que tem o significado de vila fortificada. Após o declínio do Império Romano, foram vários povos a invadir Portugal, nomeadamente os Alanos, os Suevos e os Godos, seguindo-se as invasões Árabes.
A vila de Óbidos passou a ser administrada pelos mouros. O mesmo veio a suceder com quase todo o território português. Este povo continuou a fortificar o local. Os Árabes permaneceram nesta terra de 711 a 1148.
Posteriormente, D. Afonso Henriques decidiu reivindicar Óbidos após a conquista de Lisboa. Foi a partir desta iniciativa militar que a história desta terra começou a ficar interessante. O castelo de Óbidos foi conquistado devido a uma estratégia que demonstrou a inteligência dos portugueses. O castelo de Óbidos tinha a fama de ser “impenetrável”. Desta forma, foi necessário traçar um plano que permitisse a entrada dos portugueses.
Segundo os historiados, um grupo de cavaleiros lusitanos tentou invadir o castelo durante a noite, fazendo-o pela parte nascente. Os restantes militares tinham a missão de chamar a atenção dos árabes na porta do castelo, que se encontrava a poente, na chamada “Porta da Vila”.
Os cavaleiros lusitanos que tinham a missão de entrar à socapa encontravam-se camuflados com arbustos e moitas. No entanto, eles foram descobertos pela filha do governador do local.
Consequentemente, o alcaide foi informado sobre a tentativa de invasão. Por isso, achou que tinha sido traído por alguém. Como sinal de alarme, o alcaide gritou as palavras “traição, traição”. Ora, este momento fez com que a “Porta da Vila” passasse a ser conhecida como a “Porta da Traição”.
Segundo a história, a batalha foi equilibrada. No entanto, os lusitanos levaram a melhor e os mouros foram conquistados, após muito resistirem. Por isso, o Castelo de Óbidos e a vila passaram a ser espaços geridos pelo povo português.
Durante anos, esta fortaleza esteve nas mãos da coroa nacional. No reinado de D. Dinis, no século XIII, este território foi oferecido a D. Isabel, a sua esposa. Por isso, este passou a pertencer à Casa das Rainhas. Tratava-se de um conjunto de bens outorgados pelos monarcas portugueses às suas consortes.
Ao longo das várias dinastias, as rainhas de Portugal foram beneficiando e enriquecendo aquela terra. É graças a este facto que há muitas igrejas nesta pequena localidade. As mulheres da época eram muito devotas.
Esta fortaleza pertence ao distrito de Leiria. O Castelo de Óbidos encontra-se muito perto de Lisboa, debruçado sobre o mar. O edifício sofreu alguns danos na sequência do terramoto de 1755, que assolou Lisboa.
O Castelo de Óbidos foi restaurado ao longo do tempo. Muitos dos traços árabes e medievais ainda são visíveis.
As muralhas do castelo encontram-se a envolver uma pequena vila. Esta zona pitoresca pode ser visitada em qualquer época do ano. O Castelo de Óbidos é uma fortaleza com muitas histórias.
Atualmente, até pode pernoitar uma noite no castelo. Desta forma, pode usufruir de um ambiente real, viver como rei/rainha, nem que seja por uns dias…
4 – Castelo de São Jorge: a fortificação reconstruída
Este castelo encontra-se na zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova). Esta zona é constituída pelo Castelo de São Jorge, pelos vestígios do antigo paço real e por uma área residencial destinada para elites.
Este castelo encontra-se localizado numa posição privilegiada, apresentando-se como uma construção dominante sobre a mais alta colina do centro histórico de Lisboa, com um posicionamento estratégico. Por isso, quem visita o Castelo de São Jorge pode usufruir de umas vistas incríveis. A paisagem da cidade e do estuário do rio Tejo é verdadeiramente arrebatadora.
A construção desta fortaleza foi supervisionada pelos mouros. O castelo esteve sob a alçada dos mouros até 1147. Nesse ano, D. Afonso Henriques apoderou-se de Lisboa, integrando este castelo na sua coleção.
Esta fortaleza viveu o seu período áureo, enquanto espaço cortesão. Após ser conquistado pelo fundador do reino, o antigo edifício de origem árabe foi devidamente adaptado e ampliado. Houve obras no sentido de preparar o Castelo de São Jorge para acolher o rei, a corte e o bispo, servindo ainda de arquivo real.
Durante o século XIII, este castelo foi transformado em paço real pelos reis portugueses. O Castelo de São Jorge tornou-se o local eleito para se receber as personagens mais ilustres, nacionais e estrangeiras. Ao longo dos séculos XIV, XV e XVI, o castelo tornou-se palco de festas luxuosas. Esta fortaleza até assistiu à aclamação de reis portugueses.
Foi durante o século XIV que o nome de Castelo de São Jorge surgiu. Tal aconteceu por ordem de D. João I (o Mestre de Avis) visando prestar homenagem ao santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas.
O castelo apresentava um aspeto medieval. No entanto, ao longo do tempo, esse encanto foi-se perdendo. O terramoto de 1755 foi um momento histórico em Portugal, sendo particularmente violento em Lisboa.
O castelo sofreu danos e ficou parcialmente destruído, o que levou à necessidade de ser reconstruído. As obras esconderam algumas das ruínas mais antigas que compunham o seu ADN medieval.
Durante o período do Estado Novo, o castelo sofreu mais reparos. Neste regime ditatorial que vigorou durante 4 décadas, este edifício foi alvo de uma reconstrução. Infelizmente, o passado do Castelo de São Jorge não foi respeitado. A antiga fortaleza foi reconstruída sem existir o devido respeito pela traça original.
Portugal encontrava-se mergulhado num profundo orgulho nacionalista. Nessa época, era essencial exaltar a beleza dos monumentos portugueses, edifícios como este simbolizavam os tempos áureos da nação portuguesa.
Entre 1938 a 1940, o tecido urbano que envolve esta construção foi modificado em grande escala. Vários edifícios do quartel foram demolidos e foram reaproveitados alguns vestígios de construções anteriores.
Houve tantas demolições, que se estima que deste local se tenha retirado entulho de um total de 120.000 m³. Em certos casos, as escavações atingiram a profundidade de 8 metros.
As obras de restauro no local foram tão substanciais que alguns historiadores referem que o Castelo de São Jorge se tornou numa construção distinta. O que era um monumento com séculos, passou a ser um edifício com apenas 80 anos. Foi devido a estas obras, que foram descobertos os vestígios do antigo paço real. Por isso, parte do castelo voltou a obter um valor histórico secular.
Foi no final do século XX que as investigações arqueológicas no local foram realizadas em várias zonas do edifício. Estas investigações foram indispensáveis para se conseguir repescar algumas antiguidades, algo que ajudou a fundamentar a classificação do Castelo de São Jorge como Monumento Nacional.
Na Exposição Permanente, presente no Sítio Arqueológico, são partilhados os testemunhos dessas marcas do passado nesta construção.
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5 – Castelo de Santa Maria da Feira: a obra que resistiu ao tempo
Este castelo foi erguido na cidade e concelho de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro. Esta construção é considerada um dos exemplares da arquitetura militar medieval mais completo de Portugal.
A ocupação do local remonta à pré-história. Este lugar ganhou uma maior relevância quando os lusitanos decidiram erguer um templo, uma construção religiosa criada em honra da divindade Bandeve-Lugo Tueræus.
Durante o período da Reconquista Cristã, realizava-se uma grande feira regional neste espaço territorial. É devido à importância desse evento que o nome deste local passou a ser Feira.
O Castelo de Santa Maria da Feira espelha a diversidade dos recursos defensivos usados entre os séculos XI e XVI. Esta fortaleza teve uma grande importância político-cultural.
Pêro Gonçalves de Marnel, alcaide (governador) deste castelo, teve um papel importante na batalha de São Mamede, aquela em D. Afonso Henriques venceu a sua mãe, D. Teresa de Leão.
Foi graças a Pêro Gonçalves que a batalha foi vencida tão rapidamente. Ele ajudou D. Afonso Henriques. Tomou o seu partido e assegurou-lhe força militar. Por isso, teve um papel de destaque no processo de reconquista e autonomia do Condado de Portucalense.
Posteriormente, D. Sancho I (filho de D. Afonso Henriques) redigiu um documento Real que tornava oficial que este castelo se tornava num dos locais eleitos para um eventual refúgio da rainha de Portugal (e das infantas), caso ela ficasse viúva.
Em finais do século XV, realizaram-se grandes obras no castelo que lhe regularam o aspeto e lhe definem o caráter arquitetónico visível na atualidade. O castelo foi sofrendo algumas obras de conservação e remodelação, enquanto esteve na posse da coroa ou de particulares. No entanto, nunca perdeu o seu caráter medieval inicial.
Durante o século XVIII, esta fortaleza sofreu danos aparentemente irreparáveis na sequência um violento incêndio. Esse momento marcou o início do declínio e ruína deste castelo.
Muitos anos mais tarde, já no século XX, foram realizadas obras para a sua reabilitação, que foram continuadas até 2006. Atualmente, o Castelo da Feira apresenta-se com uma nova cara, revelando-se uma construção a resistir ao tempo. Esta construção faz a ligação passado-presente.
A cidade da Feira proporciona uma experiência singular todos os anos. No mês de agosto, vive-se uma “Viagem Medieval”. O evento do município celebra o seu passado glorioso e faz-nos viajar no tempo (literalmente!) durante 12 dias, uma vez que recria momentos históricos de Portugal.
Desta forma, durante o evento, os visitantes são convidados a viajarem pelo passado ao passearem pelas ruas, dada a presença de reis e rainhas, saltimbancos, malabaristas, cuspidores de fogo, bruxas, ferreiros, almocreves, entre outras personagens.
Anualmente, é escolhida uma época histórica para ser retratada à risca. Se agendar visita ao Castelo de Santa Maria da Feira nesta época do ano, poderá viver esta experiência singular e viajar no tempo, conhecendo o quotidiano de outros tempos, podendo até participar nos famosos festins e saborear os petiscos da época celebrada, em torno da fogueira.