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D. Pedro I: o Rei que, com ciúmes, mandou castrar o escudeiro

D. Pedro I, conhecido como o "Justiceiro" e o "Cruel", ganhou esses cognomes por boas razões.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
17/12/2024
em Curiosidades, História de Portugal
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D. Pedro I: o Rei que, com ciúmes, mandou castrar o escudeiro

D. Pedro I: o Rei que, com ciúmes, mandou castrar o escudeiro

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Portugal, um país repleto de história, guarda no seu passado figuras que se destacam tanto pelos seus feitos heroicos como pelos episódios mais controversos. Uma dessas figuras é D. Pedro I, o monarca que ficou conhecido pelos cognomes de “o Justiceiro” e “o Cruel”, numa dualidade que reflete o seu caráter complexo e as suas ações marcantes. Este rei, que governou Portugal entre 1357 e 1367, protagonizou alguns dos episódios mais célebres e trágicos da história nacional, entre os quais se destaca a lenda do seu amor proibido com Inês de Castro.

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A juventude de D. Pedro I e os conflitos com Afonso IV

D. Pedro I nasceu a 8 de abril de 1320, filho do rei D. Afonso IV e da rainha Beatriz de Castela. Desde cedo, a sua relação com o pai foi marcada por tensões e desentendimentos, fruto de diferenças políticas e pessoais. O ponto mais crítico deste conflito ocorreu durante o reinado de D. Afonso IV, quando a paixão de Pedro por Inês de Castro desencadeou uma série de eventos trágicos e irreversíveis.

Casado com D. Constança Manuel, uma nobre castelhana, D. Pedro teve três filhos legítimos. Contudo, foi o seu romance com Inês de Castro, dama de companhia de Constança, que o marcou para a história. A relação, inicialmente discreta, tornou-se pública após a morte prematura de Constança, em 1345. O amor entre Pedro e Inês foi considerado uma ameaça à estabilidade do reino, levando o seu pai, D. Afonso IV, a ordenar a execução de Inês em 1355.

D. Pedro I
D. Pedro I

A morte de Inês de Castro e a vingança de D. Pedro

A execução de Inês de Castro é um dos episódios mais dramáticos da história de Portugal. As lendas dizem que a bela Inês foi morta no Paço de Santa Clara, em Coimbra, a mando do rei Afonso IV, enquanto Pedro, fora do reino, desconhecia o destino da sua amada. A tragédia deixou D. Pedro devastado e transformou o seu amor em ódio e desejo de vingança.

Assim que ascendeu ao trono em 1357, D. Pedro I iniciou uma perseguição implacável aos responsáveis pela morte de Inês. Dois dos assassinos, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, foram capturados e submetidos a uma execução brutal em 1360. Segundo relatos, os corações dos culpados foram arrancados enquanto ainda estavam vivos, um pelo peito e outro pelas costas. D. Pedro, segundo a lenda, terá assistido ao ato impassível, enquanto comia a sua refeição. O terceiro responsável, Diogo Lopes Pacheco, conseguiu escapar a tempo para o exílio, fugindo para França.

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A coroação póstuma de Inês de Castro

Ainda movido pelo amor e pela dor, D. Pedro I terá protagonizado um dos gestos mais simbólicos da sua vida: a coroação póstuma de Inês de Castro. De acordo com a tradição, o rei mandou exumar o corpo de Inês, que teria sido coroada rainha de Portugal. A corte foi então obrigada a beijar a mão da defunta, num macabro ato de justiça amorosa.

Embora muitos historiadores defendam que esta cena seja fruto de lendas românticas posteriores, o simbolismo da história perpetuou-se no imaginário coletivo, tornando-se um dos maiores mitos da cultura portuguesa. As sepulturas de D. Pedro e Inês, localizadas no Mosteiro de Alcobaça, são um testemunho desse amor eterno: os túmulos foram estrategicamente colocados frente a frente, para que, na ressurreição, os dois pudessem olhar-se nos olhos.

O rei justiceiro e a sua reputação controversa

Apesar da sua devoção amorosa, D. Pedro I ficou igualmente conhecido pelo seu sentido de justiça inabalável, muitas vezes interpretado como crueldade. Era comum que o rei aplicasse penas severas, especialmente em casos de adultério ou traição. Esta fama valeu-lhe o epíteto de “o Castrador”, nomeadamente devido à punição infligida ao seu escudeiro Afonso Madeira.

Afonso Madeira, um homem próximo do rei, teria despertado a ira de D. Pedro ao envolver-se com a mulher de um corregedor. Embora existam rumores de que D. Pedro mantinha uma relação próxima ou até íntima com Afonso, a historiografia não confirma estas alegações. O que é certo é que, movido pelo ciúme ou pela ofensa moral, D. Pedro mandou castrar o escudeiro, num castigo que reforçou a sua fama de severidade.

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Além deste episódio, D. Pedro I castigou com dureza dois criados que assassinaram um judeu vendedor de especiarias e ordenou que o bispo do Porto fosse despido e açoitado em público por se ter envolvido com uma mulher casada. A aplicação inflexível da justiça tornou D. Pedro temido, mas também respeitado pelo povo, que via nele um defensor da equidade.

Leia também:
  • Um Rei cruel, epilético, gago e bissexual

 

O fim do reinado e o legado de D. Pedro I

D. Pedro I reinou durante apenas 10 anos, mas deixou uma marca indelével na história portuguesa, refere a VortexMag. Faleceu a 18 de janeiro de 1367, aos 46 anos, e foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça, ao lado de Inês de Castro. O seu túmulo, ricamente trabalhado, traz a inscrição: “Até ao fim do mundo”, simbolizando o amor que transcendeu a morte.

O legado de D. Pedro I é marcado pela dualidade. Foi um rei amado pelo povo, que o apelidou de “o Justiceiro”, pela sua luta contra a corrupção e os abusos da nobreza. Contudo, as suas ações violentas e a sua determinação implacável conferiram-lhe também o cognome de “o Cruel”.

Conclusão: o amor e a justiça de um rei

D. Pedro I continua a ser uma figura fascinante na história de Portugal, simbolizando, simultaneamente, o amor incondicional e a busca incessante pela justiça. A sua história com Inês de Castro é, ainda hoje, fonte de inspiração para a literatura, a arte e o imaginário nacional. A forma como governou, entre a severidade e a paixão, reflete um período conturbado da história portuguesa, onde a justiça era feita pela mão do rei.

Mais do que uma figura histórica, D. Pedro I é um símbolo imortal do poder do amor e da vingança, provando que, por vezes, a linha entre o justo e o cruel é ténue e moldada pelos sentimentos mais humanos.

Fontes consultadas:

  1. Fernão Lopes – Crónica de D. Pedro I: Obra fundamental para entender o período e os acontecimentos descritos.
  2. António José Saraiva – História da Cultura em Portugal: Referência que contextualiza a época e as lendas em torno de D. Pedro I.
  3. Estudos como:
  • Inês de Castro: O Romance e a História de Manuel de Sousa.
  • D. Pedro I, o Justiceiro de José Hermano Saraiva.
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Etiquetas: d. pedro I
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

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