A capital do país está repleta de pequenos segredos e histórias muito interessantes. Fique a conhecer algumas histórias e curiosidades sobre Lisboa.
Não importa se é ou não natural da capital. Se é português ou mesmo estrangeiro, certamente achará interessante ficar a saber mais sobre Lisboa, sobretudo aquelas curiosidades que gostamos sempre de dominar, nem que seja para brilharmos e impressionarmos numa conversa ou jantar com amigos.
Reunimos para si algumas das histórias e informações mais peculiares sobre monumentos, ruas e mitos relacionados com a capital do país. Sabe quanto mede a rua da Betesga? E porque é que os alfacinhas chamam “Almeidas” aos funcionários que recolhem o lixo? Fique a saber tudo!
16 curiosidades sobre Lisboa para contar aos seus amigos
A sirene da Ribeira das Naus
Perto da Doca Seca, existe desde 2018 um memorial ao Balão da Hora ou Balão do Arsenal, um engenho do Observatório Astronómico da Marinha que, até 1915, emitia todos os dias um sinal horário que marcava a hora legal.
Isso ajudava os lisboetas a acertarem os seus relógios, assim como orientava os navios da marinha de guerra e mercante ancorados no Tejo a ajustarem os seus cronómetros, antes de partirem.
Os “Almeidas”
Em Lisboa, é comum chamar-se aos lixeiros “Almeidas”. A explicação para tal é simples. É que os primeiros homens a fazerem este trabalho eram naturais de… Almeida, na Guarda.
O crime de alimentar os pombos
É mesmo verdade! De acordo com o nº1 do Art.º 60º do Regulamento de Resíduos Sólidos, é proibido dar alimento aos pombos da cidade, que não o milho contracetivo que é distribuído pela cidade de modo a controlar a procriação desta espécie.
A icónica rua da Betesga
A rua da Betesga é conhecida e associada à sua dimensão bastante diminuta. De facto, esta rua tem apenas cerca de 10 metros de comprimento, sendo considerada a rua mais pequena de Lisboa.
As obras de Santa Engrácia
Faz parte de uma expressão popular, sempre que nos queremos referir a algo que demora muito tempo a estar concluído. Porquê? Porque esta obra demorou 284 anos a estar pronta, mais exatamente de 1682 a 1966. É, desde 1910, Panteão Nacional.
O farol do Bugio
Há um farol no Forte de São Vicente do Bugio, o qual deixou de ser uma fortificação em 1945 e tornou-se automático em 1981. Desde então, não há por lá faroleiros e o espaço encontra-se absolutamente vazio.
As patas do cavalo de D. José
Lisboeta que se preze domina este trocadilho como ninguém. Costuma dizer que a pata direita do cavalo de D. José é, na verdade, a esquerda! Confuso? Nós explicamos.
É que a pata que está direita na estátua equestre de D. José é, de facto, a que se posiciona à esquerda, já que a pata do lado direito está algo dobrada.
A estátua de D. Pedro IV no Rossio
Este pode ser considerado um mito urbano. Há lendas que defendiam que a estátua de D. Pedro era, afinal, uma representação do imperador Maximiliano do México. Porém, tudo não passa de um mito, já que todas as insígnias presentes remetem para a representação fiel do monarca português.
A Primeira Circular
Se lhe falarmos em Segunda Circular sabe do que se trata. Mas se lhe falarmos em Primeira Circular? Sabe onde é que fica?
A verdade é que também existiu, no século XIX. Ela tinha início no Largo de Alcântara, passando pela Rua D. Carlos, Rua Marquês da Fronteira, Duque de Ávila, Praça do Chile, Morais Soares e Santa Apolónia. À época eram estes os limites da capital.
Museu da Dermatologia
Nunca ouviu falar ou visitou o Museu da Dermatologia? Pois, mas ele existe e chama-se Museu da Dermatologia Portuguesa Dr. Sá Penellat. Ele fica no Salão Nobre do Hospital dos Capuchos e exibe várias máscaras de cera onde estão representados os efeitos de várias doenças na pele, como era o caso da sífilis, por exemplo.
A estátua no topo do Parque Eduardo VII
É o Monumento ao 25 de abril de 1974. Porém, as suas 90 toneladas e a sua forma fálica, que representa a força e o vigor da revolução, fazem com que esta obra tenha recebido por muitos a alcunha de “O Pirilau”. A construção é da autoria do escultor João Cutileiro.
As cores dos táxis
Os táxis são pretos e verdes ou bejes? Em 1993, foi decretado que era obrigatório que os táxis passassem de preto e verde para beje para que fosse mais económico. Contudo, desde 1999 que se determinou que a cor do táxi pode ser escolhida pelo próprio proprietário.
O Franjinhas
Não, não estamos a falar do cão da série dos anos 60 Carrossel Mágico. Esta é a alcunha de um edifício de lojas e escritórios, situado na Rua Braancamp. Apesar de ter recebido o galardão de Prémio Valmor e ser Monumento de Interesse Público desde 2011, este edifício não conquistou o coração de todos os lisboetas…
O Castelo de São Jorge
Afinal, quando foi construído o castelo de São Jorge? Bem, o edifício atual foi erguido entre 1938 e 1940. Porém, a fortaleza que estava na sua base e os vestígios encontrados remontam para uma fortificação muçulmana, que foi sendo readaptada ao longo dos anos, até ficar em ruínas no século XX.
O metro de Lisboa
À 1h da manhã as portas do metro de Lisboa encerram e as carruagens recolhem ao Parque de Material e Oficinas III do Metropolitano de Lisboa, na Estrada da Pontinha. Durante esse período, é realizada a manutenção e a reparação de carris, sinais e sistemas elétricos pelos túneis da rede.
Arco de São Bento, Praça de Espanha
Este arco pertencia ao Aqueduto das Águas Livres, situado na Rua de São Bento. Foi desmontado em 1938, por ocasião das obras de remodelação, altura em que foi colocado na rotunda da Praça de Espanha até 1998, ano em que readquiriu a sua forma original.