Uma oportunidade para aprender com as experiências dos outros. Conheça as maiores lamentações e arrependimentos dos reformados.
Independentemente da nossa idade, a preocupação em pouparmos dinheiro para apreciarmos a reforma devia estar sempre presente nas nossas mentes.
Contudo, enquanto mais jovens, estas meditações não são muitos comuns, pois a azáfama diária traz-nos outras preocupações mais imediatas e adiamos o tema da reforma por mais umas décadas. Por isso, quando chegamos à idade da reforma, existem lamentos e arrependimentos, 5 dos quais vamos abordar neste artigo.
Na atualidade, a obsessão é o presente. Quase não temos tempo para pensar sobre o futuro. As preocupações mais imediatas não nos permitem ponderar bem sobre este tema, mas devíamos, porque as decisões que tomamos hoje poderão condicionar e impactar o nosso futuro.
Neste artigo, vamos abordar 5 das maiores lamentações e arrependimentos dos reformados, ponderar sobre isso e, se possível, evitar chegar à idade da reforma com os mesmo arrependimentos.
As 5 maiores lamentações e arrependimentos dos reformados
1 – Investir precipitadamente
Investir precipitadamente é um dos arrependimentos dos reformados. Por vezes, pressionados a investir para poderem ter uma reforma mais agradável, eles investem as suas poupanças de forma precipitada e sem o devido conhecimento.
Para evitar este arrependimento, pondere e informe-se bastante bem, antes de investir o seu dinheiro em soluções que desconhece completamente. É muito fácil tomarmos decisões erradas, investindo de forma precipitada e sem os conhecimentos necessários, tudo o que devemos evitar. Tenha sempre a calma, a clareza e o cuidado de compreender os produtos em que está a pensar investir, pondere os prós e contras e, por fim, tome consciência dos riscos envolvidos e se vale a pena investir no produto.
Não tenha problemas em investir menores quantidades ou em investir em produtos que rendam menos, pois cada um sabe o que tem e o quanto pode gastar nos investimentos. Cada caso é um caso. Faça-o se se sentir confortável com os riscos.
Diversifique os investimentos, evitando riscos significativos. As suas decisões devem ser sempre bem ponderadas e conscientes dos riscos a que se propõe e, independentemente do resultado do investimento, assim não se vai arrepender da sua decisão.
2 – Focar-se apenas no planeamento financeiro da reforma
A reforma, por vezes, é um problema para as pessoas mais ativas, sendo bastante usual até ouvirmos algum reformado a dizer que se sente perdido e sem saber o que fazer, sentindo-se muitas vezes sozinhos e aborrecidos.
Se é uma destas pessoas mais ativas, em vez de abandonar alguma atividade, troque por outra. Pode até ser um novo passatempo. Lembre-se, por isso, que a reforma não se trata apenas de ter um sustento, mas também precisa de uma ocupação para o seu dia a dia.
Para as pessoas reformadas com planeamento e capacidade financeira, basta que façam o que gostarem e não terão que se preocupar em fazer ou não render o dinheiro. Além de uma boa situação financeira, uma ocupação na reforma é essencial para garantir até um bom estado emocional.
3 – Evitar pedir a reforma demasiado cedo
É normal e muitas vezes até é necessário pedir a reforma mais cedo que o previsto. Contudo, o sistema da Segurança Social tem um limite, podendo até penalizar a nível financeiro as pessoas que antecipem a reforma antes da idade legal.
Pedir a reforma antecipadamente e antes da data legal prevista para tal efeito é um dos maiores arrependimentos dos reformados, porque se tivessem aguentado trabalhar mais uns anos iam receber mais umas dezenas de euros mensalmente.
Se nos sentirmos capazes de o fazer, devemos tentar trabalhar até à data legal, pois isso fará diferença no valor que receberá do Estado mensalmente.
4 – Investir em ações do patrão
Investir em ações do patrão: esta é uma situação bastante usual e muito comum e também causadora das maiores lamentações e arrependimentos dos reformados.
Comprar ações da empresa onde trabalhamos parece uma boa estratégia, já que temos conhecimento sobre a empresa. No entanto, pode ser uma grande armadilha, pois nem sempre os empregados têm um conhecimento mais profundo para efetuar um investimento seguro e com o devido conhecimento dos riscos.
Se ocorrer uma crise financeira e a sua empresa fechar, não irá perder somente o seu emprego, assim como as suas poupanças, pois as ações adquiridas vão desvalorizar bastante.
Se, no entanto, investir na empresa onde trabalha, mantenha o investimento num limite máximo de 10% das suas poupanças.
Se investiu na sua empresa 10%, pode investir o resto, ou parte, em ações de outras empresas e/ou outros produtos. Assim, se as coisas não correrem como previa, não arrisca perder tudo de uma vez.
5 – Não ter começado mais cedo a investir
Já todos ouvimos dizer que dinheiro gera dinheiro e o dinheiro que deixamos parado acaba por desvalorizar. Esta situação só é notória quando chegamos à reforma e verificamos que temos um pouco mais do que aquilo que, efetivamente, colocámos de parte.
Investir parte das nossas poupanças é crucial para as fazer render e beneficiar dos lucros na idade da reforma. Se tem algum dinheiro de parte, pondere seriamente em aplicá-lo em soluções que o façam futuramente crescer.
Se pretende evitar ter estas lamentações e arrependimentos na idade da reforma, olhe para o seu presente e pondere sobre que alterações devem ser necessárias para chegar à reforma sem arrependimentos e para a desfrutar com deleite.
Quem pensa em se reforma, no minimo devesse preparar 5 Anos antes:
1 – preparar se mentalmente para o pós reforma ou seja como ocupar o seu tempo.
2 – fazer contas, sobre o que possivelmente podera vir a receber de reforma.
3 – Se tempo poupanças, como as rentabilizar.
4 Se quer garantir uma renda mensal, tenha em atenção onde investe e a garantia das entidades onde investe, a sua rentabilidade, risco, comissões a pagar, etc.