Ao longo da história da mulher mais poderosa do mundo surgiram diversas joias que encantaram. Conheça as 3 joias emblemáticas da rainha Elizabeth II.
A Rainha Isabel II era uma mulher singular. Com 70 anos no trono, o ano de 2022 representou um momento histórico em que se celebrou o seu Jubileu de Platina bem como a sua morte. Um feito singular, pois não é fácil encontrar na história monarcas com tanto tempo no trono.
Ao longo destes 70 anos esta mulher, querida por todos, demonstrou toda a sua singularidade, a sua elegância e a sua graciosidade. Um longo reinado em que vários vestidos memoráveis foram usados e várias joias encantaram a população.
Entre essas peças há algumas que se tornaram verdadeiramente fascinantes e emblemáticas.
As 3 joias emblemáticas da rainha Elizabeth II
O contexto Netflix
Existe um renovado interesse na família Real por via do sucesso da série “The Crown”, da Netflix. A série The Crown tornou-se num autêntico hit na Netflix. Em 10 episódios da série, a produção de The Crown narrou a história da rainha Isabel II.
Ora, a série dá destaque a vários momentos da vida da rainha, do seu casamento até a saída de Winston Churchill do parlamento. Na primeira temporada da série as peças foram exibidas e há três que se destacaram.
A série
A série contou com orçamento de US $130 milhões. A primeira temporada da série foi considerada a mais cara da plataforma. O valor explica-se pela profusão de detalhes. Pois, houve um grande esforço para copiar a realidade vivida, das peças de roupa à mobília. Tudo o que é visto na série procura ser fiel ao estilo de vida da realeza britânica.
O vestido de casamento
Em 1947 a princesa Isabel realizou a sua cerimónia de união com o príncipe Philip. O casamento realizou-se na Abadia de Westminster. O vestido é uma das peças que mais chamaram a atenção dos espectadores. Para reproduzir esta peça foram necessárias sete semanas de trabalho e o investimento de US $37 mil.
As joias
A atriz Claire Foy é a mulher que interpreta a rainha. Foi ela que usou as tiaras e coroas que merecem destaque. As peças são usadas como símbolos de poder e legitimidade. Estes acessórios icónicos carregam em si uma grande história.
Na primeira temporada da série The Crown há três peças que causam uma particular admiração, são elas: a tiara Lovers Knot (numa tradução livre, Laços dos amantes), a tiara Queen’s Mary Fringe (numa tradução livre, as franjas de Rainha Maria) e a Coroa de Santo Eduardo.
Conheça um pouco mais sobre a histórias das peças.
1. Lovers Knot
O diadema é uma peça também chamada de tiara, esta joia é usada na cabeça e considerada como distintivo real, um símbolo. A peça foi realizada em 1914 pela rainha Mary com base numa peça da sua mãe, a princesa Augusta de Hesse. A tiara apresenta 19 arcos com diamantes cravejados e ainda adornados por 19 pérolas pendentes.
Após o seu falecimento, em 1953, o acessório passou para Isabel II, que o recebeu como herança. Isabel II usou a joia ao longo dos anos seguintes. No ano 1981, a peça foi entregue à Diana, tendo sido uma oferta de casamento. Lady Di, a Princesa do Povo, usava a joia com frequência, especialmente em eventos oficiais.
Fazia-o mesmo reconhecendo que a peça era pesada e incómoda. Após a morte de Diana, a peça passou novamente para o acervo da rainha. No ano 2015 a Tainha emprestou a joia à Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, tendo sido usada numa receção diplomática no Palácio de Buckingham.
2. Queen’s Mary Fringe
Esta peça foi herança da rainha Adelaide. A peça Queen’s Mary Fringe ficou conhecida por ser a preferida da rainha Mary. Ela reformou a peça em 1893, precisamente no ano em que se casou com George V.
A joia apresenta 47 diamantes cravejados numa estrutura em formato de franjas e pode ser usada como um colar. No ano 1936, a rainha Mary deu a peça à princesa Isabel II, como presente de casamento.
A rainha emprestou a mesma peça à princesa Anne, em 1973, para o grande dia de sua filha. O diadema é usado frequentemente até hoje, sendo considerada uma das peças da monarca britânica mais amadas e emblemáticas.
3. Coroa de Santo Eduardo
Esta peça faz parte das Joias da Coroa. Estando presente ao lado de outras peças míticas como coroas, orbes, cetros, espadas e anéis. A Coroa de Santo Eduardo é mesmo um dos itens mais antigos da monarquia britânica.
A peça tem esse nome em homenagem ao rei Eduardo, O Confessor. Atualmente, a peça raramente é usada, apenas na cerimónia de coroação. A versão atual da peça pesa 2,23 kg apresentando 30cm de diâmetro.
Ao todo a peça revela 444 pedras semipreciosas que a adorna. Entre elas estão 345 águas-marinhas, uma garnet, uma spinel e uma carbuncle. Em 2013, a coroa foi exposta na Abadia de Westminster num contexto que serviu para celebrar os 60 anos de coroação da rainha Isabel II.
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Curiosidade: as 8 leis que a rainha Isabel II não obedecia
1. Não precisava de passaporte
Na Grã-Bretanha, os passaportes eram emitidos em nome da rainha. Por isso, ela não precisava de passaporte para viajar. É como se ela carregasse no seu próprio título real a autorização de viajar e de circular livremente.
2. Não tinha de pagar impostos
A rainha não estava obrigada a pagar impostos, embora o fizesse por iniciativa própria. Desde 1992, que ela pagava voluntariamente os seus impostos.
3. Não tinha de aprovar solicitações de liberdade de informação
Os pedidos de liberdade de informação são uma forma do público e dos jornalistas ficarem a saber mais sobre as figuras públicas. Porém, não só a rainha, como toda a família real, estavam isentos de tal, por isso também nunca dão autógrafos, de modo a preservar ao máximo a sua privacidade.
4. Não necessitava de carta de condução
Para conduzir o seu carro, a rainha não precisava de ter carta de condução, nem passar em qualquer teste. Contudo, como a rainha conduziu camiões, durante a Segunda Guerra Mundial, experiência ao volante é coisa que não lhe faltava.
5. Não estava obrigada a respeitar os limites de velocidade
Também quando estava ao volante, a rainha podia conduzir na velocidade que mais lhe aprazia, fosse muito devagar ou muito depressa. Porém, certamente que a rainha nunca ultrapassou esses limites, pelo menos não de uma forma exagerada ou perigosa.
6. Não podia ser acusada
Legalmente, era impossível processar a rainha, mesmo que ela fosse apanhada em flagrante a incumprir com alguma lei que não esteja nesta lista de exceções.
7. Podia comer cisne
Na Grã-Bretanha, é ilegal comer cisne. Porém, a família real está isenta desta regra, podendo comer cisne, se assim lhe apetecer.
8. Podia ter golfinhos
Desde 1300, que os monarcas britânicos podem ser detentores de esturjões, baleias e golfinhos que vivam nas águas próximas do Reino Unido. A rainha Isabel II, por exemplo, era possuidora de todos os cisnes existentes no Tamisa.
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