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Início Histórias Curiosidades

Alves dos Reis: a história do maior burlão português

Parece uma história saída de um filme, repleta de burlas e falsificações.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
09/01/2023
em Curiosidades
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Alves dos Reis

Alves dos Reis: a história do maior burlão português

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Alves dos Reis ficou para a história pela falsificação de notas de 500 escudos. Conheça o maior falsificador da história portuguesa.

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Foi em setembro de 1896 que nasceu na capital Artur Virgílio Alves dos Reis, conhecido como o maior falsificador português. No rol de crimes pelos quais foi julgado contam-se a falsificação de notas, documentos e, ainda, muitas burlas.

Uma história surpreendente, ocorrida na primeira metade do século XX, e que narra os crimes de um homem que enriqueceu de forma ilegítima, mas que acabou por morrer sozinho, na pobreza e na miséria. Esquecido por todos, a história de Alves dos Reis vai sendo recuperada pontualmente, sempre que se fala de episódios de falsificações e de burlas. Quer saber mais sobre o percurso de vida deste homem? Contamos-lhe tudo!

 

Alves dos Reis: a história do maior burlão português

 

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Em 1914, com apenas 18 anos, Alves dos Reis viaja para Angola em busca de melhores condições financeiras. A empresa do seu pai faliu e Alves dos Reis acabou por abandonar o curso de Engenharia que frequentava e por casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, membro de uma família rica.

 

Alves dos Reis
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

O primeiro crime

É já em Angola que Alves dos Reis praticou o seu primeiro crime conhecido, neste caso a falsificação do diploma de engenheiro civil, elétrico e mecânico, inventado para o efeito o nome de uma escola situada em Oxford. De acordo com o documento, o burlão teria ainda conhecimentos em geologia, geometria, física, metalurgia, matemática pura, paleografia, design mecânico e civil e física aplicada.

Depois, usou ainda um cheque sem cobertura para adquirir grande parte das ações da companhia dos Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, situada em Moçâmedes.

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O regresso a Lisboa

Já rico, Alves dos Reis regressou à capital no ano de 1922, altura em que adquiriu uma empresa de revenda de automóveis americanos.

Além disso, recorreu novamente a cheques sem cobertura, desta vez para comprar a Companhia Ambaca. Posteriormente, utilizou o dinheiro da própria companhia para cobrir os cheques sem cobertura que tinha passado. Feitas as contas, apropriou-se de nada mais, nada menos do que 100 mil dólares americanos.

Esse mesmo dinheiro serviu ainda para que adquirisse a Companhia Mineira do Sul de Angola.

 

Alves dos Reis
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

A primeira detenção

Mas os golpes de Alves dos Reis não passaram incólumes por muito tempo. Em 1924, acabou por ser detido na cidade Invicta, neste caso por desfalque e tráfico de armas. Porém, a detenção não durou mais de 54 dias, período durante o qual Alves dos Reis aproveitou para planear mais um crime.

Enquanto estava preso, Alves dos Reis pensou em falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, de modo a assim conseguir fabricar notas ilegítimas numa empresa legítima.

 

Para isso, Alves dos Reis arranjou vários cúmplices e reuniu muitas informações, nomeadamente acerca do funcionamento interno do Banco de Portugal. Alguns dos seus colegas de crime foram:

– Karel Marang Van Ljsselveere;

– Adriano Silva;

– Moura Coutinho;

– Manuel Roquette;

– José Bandeira.

Para executar o crime, Alves dos Reis elaborou um contrato fictício, falsificou a assinatura e obteve a validação do documento pelos consulados de Inglaterra, Alemanha e França. Depois, traduziu o contrato para francês e falsificou as assinaturas da administração do Banco de Portugal, assim como criou cartas que fez passar como sendo do Banco de Portugal.

 

Alves dos Reis:
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

As notas de 500 escudos

Todos estes documentos falsificados permitiram que ele começasse a criar em grande quantidade notas de 500 escudos ilegítimas. A primeira remessa de notas falsas começou a circular em fevereiro de 1925. Os cúmplices de Alves dos Reis auxiliavam a passagem das notas de Inglaterra até Portugal.

Com este dinheiro, Alves dos Reis decidiu inaugurar o Banco de Angola e Metrópole, mas nem este negócio foi limpo. Para fundar estes bancos, o burlão falsificou o alvará e uma série de outros documentos.

Em 1925, Alves dos Reis ainda investiu na bolsa de valores e no mercado de câmbios, tendo adquirido o Palácio do Menino de Ouro (atual edifício do British Council, em Lisboa), várias quintas e uma frota de táxis.

No entanto, ele nunca “largou” o Banco de Portugal, tendo adquirido até 10 mil ações das 45 mil que o Banco possuía.

 

Alves dos Reis
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

As suspeitas

É ainda no ano de 1925 que as falsificações de Alves dos Reis começam a levantar suspeitas.

Há rumores sobre a circulação de notas falsas, os negócios do Banco de Angola e Metrópole parecem não ser muito claros e, no final do ano, os jornalistas acabam por expor nos jornais as várias burlas que teriam sido cometidas por Alves dos Reis.

O investigador por detrás desta descoberta foi João Teixeira Direito, inspetor do Conselho do Comércio Bancário do Banco de Portugal. Bastou encontrar uma nota duplicada, com o mesmo número de série, nos cofres da delegação do Porto do Banco Angola e Metrópole, para confirmar a falsificação. A partir daí, somaram-se as notas com números repetidos.

A partir desse momento, houve ordem para confiscar o património do Banco de Angola e Metrópole de modo a recolher provas que permitissem a detenção de Alves dos Reis e dos seus cúmplices, o que viria a acontecer a 6 de dezembro de 1925.

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Alves dos Reis
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

A prisão

Alves dos Reis esteve detido até 08 de maio de 1930, cerca de 5 anos. No julgamento, tentou levar o juiz a achar que a própria administração do Banco de Portugal estava envolvida em todo o esquema de falsificação, ridicularizando as figuras do diretor e do governador do Banco.

A detenção de Alves dos Reis não foi fácil para ele que, inclusive, tentou matar-se, durante a prisão. Já com 32 anos de idade, é julgado do Tribunal de Santa Clara, na capital, onde confessou todos os seus crimes e identificou todos os envolvidos nos seus golpes, sendo condenado a 20 anos de prisão. Durante a sua detenção, decidiu converter-se ao protestantismo.

 

Alves dos Reis
Alves dos Reis: a história do maior burlão português

A liberdade

Em maio de 1945, Alves dos Reis sai da prisão, já viúvo e sob o regime do Estado Novo. Recusou uma proposta de trabalho como… empregado bancário.

Contudo, não se pense que a prisão o tinha mudado. Já depois de livre, voltou a ser condenado pela burla na venda de café de Angola e pela burla de 60 mil escudos a um negociante de Lisboa, a quem prometeu 6400 arrobas de um café angolano que, afinal, não existia.

No entanto, já não chegou a ser preso, uma vez que veio a falecer pobre e de ataque cardíaco a 09 de junho de 1955, com 58 anos de idade.

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Etiquetas: alves dos reiscuriosidades
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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