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Início Histórias Curiosidades

Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Quatrocentos anos de construção valeram o adágio popular «Obras de Santa Engrácia»

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
12/05/2024
em Curiosidades
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Obras de Santa Engrácia

Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

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Já todos ouvimos dizer que algo que demora muito tempo é “como as obras de Santa Engrácia”. Mas sabe qual a origem desta expressão?

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A igreja de Santa Engrácia é uma das mais importantes de Lisboa, senão do país. Por este nome, talvez não identifique logo de qual se trata. Mas se lhe falarmos do Panteão Nacional certamente que sabe a que monumento nos referimos, correto?

Ambos se referem à mesma construção, uma das últimas em estilo barroco no nosso país. Contudo, aquilo que ficou para a história foi o tempo que durou a sua construção e que deu origem à expressão “parecem as obras de Santa Engrácia”.

Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Vamos, então, à história da construção desta igreja mítica. As obras de edificação começaram em 1568, onde havia um templo antigo. Foi D. Maria de Portugal que ordenou a construção desta igreja, a qual deveria guardar o relicário de Santa Engrácia (daí o nome do edifício).

Porém, a igreja demorou nada mais, nada menos, do que 400 anos a estar concluída. É verdade! Só nos anos 60 do século passado é que o edifício ficou pronto, tendo à época Salazar decidido convertê-la no atual Panteão Nacional, onde jazem ilustres como Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Humberto Delgado e Amália Rodrigues.

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Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

A expressão e a história por detrás dela

Só assim já se torna simples e fácil de perceber o porquê da expressão “obras de Santa Engrácia” estar associada a algo que demora muito tempo a ser entregue ou estar concluído.

Porém, há mais a dizer sobre a construção desta igreja. É que a demora na sua construção deu azo ao surgimento de várias histórias e lendas associadas a esta obra que, na verdade, parecia estar amaldiçoada…

Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

A lenda

Assim, contava o povo que o edifício não ficava pronto por causa de um amor impossível. Violante, filha de um fidalgo, ter-se-ia apaixonado por Simão Pires Solis, um cristão-novo. O fidalgo não aprovou o relacionamento e decidiu colocar a filha no convento de Santa Clara, que fica perto da Igreja de Santa Engrácia, que na altura ainda estaria em construção.

Simão não desistiu e, todas as noites, seguia a cavalo até ao Convento para ver a sua amada.

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A maldição

Uma noite sugeriu a Violante fugirem. Nessa mesma noite, o relicário de Santa Engrácia foi roubado. Por todas as noites Simão rondar aquela zona, ele acabou acusado de roubo, sendo preso sem que se pudesse defender e condenado à morte na fogueira.

Foi nesse momento, enquanto era executado, que se diz que terá lançado uma maldição à construção da Igreja de Santa Engrácia, dizendo: “É tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem!”.

Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Anos mais tarde

Conta-se, ainda, que tempos depois Violante terá assistido um moribundo que lhe terá confessado ter sido ele a furtar o relicário de Santa Engrácia e também o responsável por Simão ter sido acusado do roubo.

Mas, afinal, qual foi o verdadeiro motivo para o atraso na construção da Igreja de Santa Engrácia?

Maldição ou não, certo é que a Igreja de Santa Engrácia demorou cerca de quatro centúrias a estar concluída. Durante esse período foram muitos os contratempos que atrasaram a obra, como é o caso de incêndios, terramotos e carência de meios e de recursos.

Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Panteão Nacional

Como já dissemos, a Igreja de Santa Engrácia acabou por ser convertida no Panteão Nacional, onde são homenageadas e jazem algumas personalidades da história nacional.

Nas suas salas tumulares, encontram-se os restos mortais de ilustres como:

Presidentes

– Manuel de Arriaga;

– Teófilo Braga;

– Sidónio Pais;

– Óscar Carmona.

Escritores

– Almeida Garrett;

– Aquilino Ribeiro;

– Guerra Junqueiro;

– João de Deus;

– Sophia de Mello Breyner Andresen.

Artistas

– Amália Rodrigues;

Desportistas

– Eusébio da Silva Ferreira;

Militares

– Marechal Humberto Delgado.

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Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Arquitetura

Este é um excelente exemplar do Barroco português. Possui uma planta em cruz grega, com quatro braços idênticos.

No interior, destaca-se a enorme cúpula e os mármores coloridos que revestem o espaço. Nesse espaço, encontram-se os cenotáfios de Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Vasco da Gama e Luís de Camões.

Coro-Alto

Nesta espécie de anfiteatro, são entoados cânticos religiosos e tocado um órgão datado de setecentos.

Centro de Interpretação

Para os mais curiosos, o Panteão possui um centro de interpretação que guarda dados sobre a igreja primitiva, peças de ourivesaria e maquetas e modelos em gesso da altura da inauguração do edifício. É também possível assistir a um filme que conta a história atribulada da construção deste monumento.

 

 

Salas de Exposição

O Panteão acolhe, por vezes, exposições temporárias que são visitáveis nestas salas e que podem ter diferentes temas.

Obras de Santa Engrácia
Obras de Santa Engrácia: conheça a origem da expressão

Terraço

O Panteão Nacional encontra-se sobre uma das colinas da zona oriental de Lisboa, voltado para o rio. Assim, subindo até à cúpula, encontra um terraço, a 40 metros de altura, que oferece vistas incríveis sobre a cidade e o tejo, sendo considerado um dos miradouros mais incríveis da capital.

Portanto, se nunca visitou o Panteão Nacional, deve fazê-lo, pois é uma obra cheia de história, não só por aquilo que é no presente e pelo valor que possui na atualidade, que por tudo aquilo que esteve para ser, mas que não se chegou a concretizar por ironias do destino.

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Etiquetas: curiosidadesexpressões
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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