Estas aldeias fantasma e misteriosas em Portugal não são assustadoras, algumas ainda com uma escassa população, o que as torna mais encantadoras.
A vida em Portugal tem conhecido uma grande evolução ao longo das últimas décadas. A procura de melhores condições é natural, muitas foram as pessoas que saíram do conforto das suas aldeias, vilas e cidades para irem ao encontro de melhores oportunidades.
Tornou-se cada vez mais comum ver bairros e aldeias vazias. The Culture Trip é um site internacional especializado em viagens. Num artigo presente neste site, está apresentada uma lista de aldeias fantasma portuguesas. Não são aldeias assustadoras, apenas são uma consequência das mudanças económicas que surgiram no país.
A passagem de estilos de vida rurais para predominantemente urbanos, levou as pessoas a saírem do seu ninho e construírem o seu lar noutro local. Quer saber quais são os locais abandonados mais intrigantes do país?
5 aldeias fantasma e misteriosas em Portugal
Rocha Amarela
O Algarve é um dos destinos portugueses mais populares. No entanto, por muito improvável que pareça, há uma vila rural abandonada perto dos resorts e praias. Pode ser difícil de imaginar um espaço deserto numa região que atrai tantas pessoas.
Contudo, a Rocha Amarela merece a nossa atenção. Está localizada a apenas 20 km a norte da badalada cidade de Albufeira. Segundo The Culture Trip, Rocha Amarela está “cercada por uma beleza natural aparentemente infinita”. O site internacional revela que há nascentes, montanhas e adoráveis cidades (povoadas) no Algarve, mas que Rocha Amarela proporciona uma pausa do habitual ambiente festivo da região. The Culture Trip recomenda ainda a realização de um visita à aldeia vizinha de Alte.
Picões
Picões encontra-se no nordeste de Portugal. Esta aldeia completamente abandonada está à venda. A aldeia apresenta a oportunidade de mergulhar na natureza, num espaço geográfico em que se destacam os terrenos arborizados e montanhosos. The Culture Trip faz ainda a recomendação de se realizar uma visita às vinhas ou adegas locais e de “relaxar com um copo de vinho da região do Douro”.
Covelo do Monte
Covelo do Monte está localizada numa das zonas mais antigas de Portugal, perto de Trás-os-Montes, mais precisamente em Boticas. Não se sabe ao certo a idade exata desta aldeia que também está à venda. Covelo do Monte não tem qualquer morador há mais de 50 anos. Visitar Covelo do Monte é ver uma aldeia onde há casas de pedra em ruínas, diversas paredes de pedra e uma infraestrutura decrépita que é incrível de se ver.
Vilarinho da Furna
Vilarinho da Furna tem a beleza do Parque Nacional da Peneda-Gerês como cenário. Esta aldeia está abandonada e o último morador mudou-se em 1971. Em 1972, Vilarinho da Furna ficou submersa e passa a maior parte do tempo assim. Por estar quase completamente submersa, Vilarinho da Furna revela-se uma experiência sensacional.
É uma atração particularmente imperdível quando os níveis de água caem para tornar a aldeia mais visível. Os especialistas acreditam que a vila remonta à época romana, há outras infraestruturas na área que permitem chegar a essa conclusão.
Juromenha
Esta aldeia que está habitada desde o século IX. Atualmente, Juromenha não se encontra completamente abandonada, mas para lá caminha. Os números tornam claro que os números estão a reduzir drasticamente. Em Juromenha há estruturas que foram esquecidas há muito tempo e o grande destaque vai para um castelo árabe do século X.
Há vilas e aldeias que estão a ficar sem habitantes, algo que está a acontecer em Portugal, mas também noutros países, como Espanha e França. Estas aldeias e vilas que estão cada vez mais desertas, podem ser salvas pelo turismo. Há em parte destes locais alguns aldeões que ainda passeiam pelas ruas que conhecem como a palma das suas mãos.
Percorreram as mesmas ruelas desde o seu nascimento. Nestas aldeias também pode surgir o regresso de alguns imigrantes que desejam retornar à sua terra natal. Estas pessoas apostam nestes locais para construir casas de veraneio. No entanto, a matemática é como o algodão, não engana, os números estão a diminuir, drasticamente.
Estas aldeias, vilas e cidades podem ter uma segunda vida. Pedralva (no Algarve) serve como exemplo em como dar uma nova vida a estes locais ricos em história e repletos de belezas naturais.