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Início Língua Portuguesa

20 expressões antigas do tempo das nossas avós

20 expressões populares antigas que os nossos avós usavam e que mostram a alma criativa da língua portuguesa.

José Ferreira Por José Ferreira
05/10/2025
em Língua Portuguesa
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20 expressões antigas do tempo das nossas avós

20 expressões antigas do tempo das nossas avós

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A língua é um organismo vivo: cresce, transforma-se, adapta-se e, ainda assim, guarda no seu interior as marcas do tempo. Cada expressão antiga é uma janela para o passado — uma herança de gerações que souberam traduzir a vida em ditos breves, certeiros e cheios de humor.

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Muitas destas expressões nasceram nas aldeias, nas tabernas, nas feiras e nos campos, quando o quotidiano era feito de trabalho duro, solidariedade e sabedoria prática. São expressões que os nossos avós usavam com naturalidade e que hoje, mesmo caídas em desuso, continuam a ecoar como um reflexo da cultura portuguesa.

A seguir, recordam-se 20 expressões antigas que merecem ser relembradas. Cada uma guarda uma história, um ensinamento e um pouco da alma popular que moldou o modo como falamos.

1. À noite todos os gatos são pardos

Quando a luz se apaga, as diferenças desaparecem. Esta expressão simboliza a ideia de que, na escuridão — ou em situações de pouca clareza —, tudo parece igual. Usada desde o século XVI, recorda-nos que as aparências podem enganar.

2. Andar à toa

Significa vaguear sem rumo, sem planos, apenas a seguir o vento. A expressão tem origem náutica: um barco “à toa” é aquele que é puxado por outro, sem direção própria.

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3. Armar aos cucos

Diz-se de quem tenta parecer mais do que é. A origem está no comportamento do cuco, uma ave que põe os ovos nos ninhos alheios, deixando aos outros o trabalho de cuidar.

4. Bater as botas

Uma forma popular — e algo divertida — de dizer que alguém faleceu. Acredita-se que a expressão tenha nascido entre soldados: quando caíam mortos, deixavam de fazer ecoar o som das botas.

5. Chegar a roupa ao pelo

Mais do que ralhar, é castigar com energia. A expressão reflete literalmente o ato de bater até o tecido se rasgar e atingir a pele — um aviso de que a punição foi dura.

6. Dar com os burros n’água

Representa o fracasso de um plano ou esforço. Diz-se que surgiu entre lavradores cujos burros, teimosos, se recusavam a atravessar o rio — acabando por cair à água.

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20 expressões antigas do tempo das nossas avós
20 expressões antigas do tempo das nossas avós

7. Diz o roto ao nu

Uma crítica à hipocrisia. Quem a usa expõe a ironia de alguém em más condições a censurar outro em situação ainda pior.

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8. Fazer das tripas coração

Significa empregar toda a força, mesmo quando o corpo e a alma estão exaustos. Vem de antigas metáforas religiosas, em que o coração simbolizava coragem e as tripas o esforço físico.

9. Ir aos arames

Expressa irritação extrema. A origem remonta ao mundo dos fantoches, cujos fios (arames) se enrolavam e faziam o boneco “perder o controlo”.

10. Lavar roupa suja

É expor em público discussões que deveriam ficar em casa. A imagem vem do tempo em que se lavava roupa nos rios, à vista de todos, enquanto se trocavam confidências e mexericos.

11. Meter o bedelho

Significa intrometer-se em assuntos alheios. O “bedelho” era uma pequena haste usada para mexer brasas, e quem o usava fora de tempo podia causar acidentes — ou discórdias.

12. Meter o Rossio na Betesga

Quer dizer tentar o impossível. A expressão nasceu em Lisboa, onde a ampla praça do Rossio contrasta com a estreita Rua da Betesga — impossível encaixar uma na outra.

13. Não ter papas na língua

Define quem fala sem rodeios. As “papas” seriam uma metáfora para obstáculos na fala — quem não as tem, fala com franqueza e coragem.

14. Nascer com o rabo virado para a lua

Diz-se de alguém que tem uma sorte fora do comum. Antigamente acreditava-se que nascer virado para a lua trazia fortuna e proteção.

15. Pagar o pato

Significa assumir culpas alheias. A expressão nasceu de um antigo jogo popular em que quem falhava tinha de compensar o dono do pato, pagando-lhe o prejuízo.

16. Pôr as barbas de molho

Representa prudência. Os homens molhavam as barbas antes de as apararem, para suavizar os pelos e evitar cortes — símbolo de cautela e reflexão.

17. Rachar a lenha

Usa-se para descrever um trabalho duro e cansativo. Partir lenha era uma tarefa essencial, exigente e quotidiana, sinónimo de esforço e resistência.

18. Tapar o sol com a peneira

É tentar esconder o que não pode ser ocultado. Uma peneira, cheia de buracos, não tapa o sol — assim como a mentira não esconde a verdade.

19. Ter o rei na barriga

Retrata arrogância e presunção. Quem “tem o rei na barriga” age como se fosse mais importante do que os outros, esquecendo a humildade.

20. Tirar o cavalinho da chuva

Usa-se para aconselhar alguém a desistir de algo improvável. Vem do tempo em que as visitas deixavam o cavalo à chuva, esperando entrar; se não fossem bem recebidas, tratavam de o guardar — desistindo da espera.

Conclusão

Segundo a Vortex, estas expressões são pequenas relíquias da memória coletiva portuguesa, fragmentos de uma sabedoria que atravessou séculos e gerações. Resgatá-las é muito mais do que recordar — é preservar a voz dos nossos avós, as suas histórias, o seu engenho e a musicalidade única do modo de falar português.

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Etiquetas: cultura portuguesaCuriosidades da Língua Portuguesaditos populares portuguesesexpressões antigas portuguesasexpressões dos avósexpressões idiomáticas portuguesasexpressões populares antigaslíngua portuguesasabedoria populartradições portuguesas
José Ferreira

José Ferreira

Professor de Português, sempre gostou de desafiar os seus alunos com jogos de gramática e de ortografia. Para ele, a oportunidade de divulgar esses desafios em artigos que chegam a um público mais vasto é verdadeiramente estimulante e animador.

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