Hoje a ordem é para regressar à infância e recordar alguns dos brinquedos antigos que fizeram as delícias das crianças.
A evolução da tecnologia desde os anos 70 é indiscutível. Anúncios televisivos, brinquedos, música, computadores, desenhos animados e tantas atitudes infantis, próprias da nossa idade, contribuíram para o que somos hoje.
Costuma-se dizer agora que as crianças do mundo desenvolvido já não dão o devido valor aos brinquedos, esmagados pela sua quantidade, variedade e sofisticação. Não nos cabe dizer se há 20 ou 30 anos era melhor ou pior, mas uma coisa é certa: os brinquedos, em média, eram muito mais caros, o que exigia uma escolha mais cuidada. Ficavam, na maioria dos casos, guardados para os aniversários e para o Natal.
Estamos convictos de que vai adorar relembrar os brinquedos que fizeram parte da sua infância. Sabe tão bem recordá-la e relembrar momentos que ficaram marcados devido a alguns destes brinquedos. E para os que não viveram esses anos, fiquem a conhecer como os seus pais ou familiares se divertiam nessa época.
Para trazer de volta as melhores memórias dos seus verdes anos, veja as nossas imagens e conte quantos dos 20 brinquedos que aqui apresentamos passaram pelas suas mãos.
20 Brinquedos antigos que nos fizeram felizes
01

“Pergunte que eu respondo”, dizia o Sabichão da Majora.
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Tucha, “a boneca que faz o que tu fazes”, tinha medidas mais reais do que as da Barbie, mas era sobretudo o preço mais económico que fazia os pais escolher este brinquedo de produção nacional.
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A Tucha estava para a Barbie como o Madelman para o Action Man. O Madelman foi fabricado em Espanha entre 1968 e 1983.
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Este jogo aquático testava a nossa paciência, porque tudo se passava em câmara lenta. Mas o ritmo dos anos 80 era outro, e com jeitinho lá conseguíamos enfiar as argolas do Aquaplay no sítio certo.
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Mas nem tudo era lento na nossa infância. Estes peixes rodavam a um ritmo frenético, a abrir e fechar a boca que escondia o íman fatal (já diz o provérbio…). Só os pescadores mais hábeis se safavam.
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Bilas, guelas ou carolos, os berlindes competiam em heterónimos com Fernando Pessoa ou com a bicicleta. Vinham num saquinho de rede e punham à prova a pontaria, em covas feitas no recreio da escola.
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Num movimento parecido ao dos berlindes, os bonecos do Subbuteo chutavam a bola com o nosso piparote. Com o simples esticar do pano verde, o quarto dos rapazes dos anos 70 e 80 virava um estádio.
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Receber um Playmobil era sempre uma festa, mas o Barco Pirata era, de longe, o que todos desejávamos ter.
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Por falar em piratas, quem se lembra deste jogo em que fazíamos uma espécie de vodu ao pirata, em grande suspense para ver a qual espada ele saltava?
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A pistola de fulminantes aparecia sobretudo por alturas do Carnaval, para brincarmos aos cobóis. A diversão morria de uma forma igualmente fulminante, quando o último estalinho era disparado.
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O Pogobol foi uma moda importada do Brasil na segunda metade dos anos 80. Não era nada fácil manter o equilíbrio e saltar ao mesmo tempo.
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A Bota Botilde, mascote do concurso “1, 2, 3”, deu origem a vários objetos de merchandising. O mais popular era este jogo: a criança punha o pé na argola e saltava, enquanto fazia rodar a bota.
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Tirando as vezes em que os pais nos sentavam ao colo ao volante, isto era o mais próximo da emoção de guiar. A pista magnética fazia magia à nossa vista.
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Nesta garagem em miniatura, púnhamos o carro, tirávamos o carro, à hora que quiséssemos. Desde que fosse antes do Vitinho, claro. Um excelente marketing da marca, a cativar futuros clientes.
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Esta mola colorida tinha tanto de inútil como de viciante. Os mais habilidosos conseguiam pôr a Ondamania a descer os degraus das escadas.
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Outra mania foi Brickmania, uma febre nacional no início dos anos 90. Este parente pobre do Gameboy da Nintendo espalhou pelas famílias portuguesas o vício do Tetris.
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Os filmes de animação em 3D ainda vinham longe, mas os óculos View Master permitiam-nos ver diapositivos a três dimensões. Uma parceria entre a Google e a Mattel recuperou este brinquedo, em 2015.
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Outro brinquedo tecnológico eram os walkie talkies, que animavam as brincadeiras ao ar livre. O som raramente funcionava como devia, mas transportavam-nos para o futuro.
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“Pergunte que eu respondo”, dizia o Dr. Ramiro da Fonseca, o boneco magnético Sabichão que mostrava, com o seu ponteiro, as respostas a este Trivial Pursuit da pequenada. Da Majora, pois claro.
20

Havia-os de todas as cores, com e sem publicidade, mas todos aspirávamos a ter um da Russell. E todos queríamos imitar as acrobacias que os ases do ioiô faziam nos programas juvenis do Júlio Isidro.
21

Do Astérix aos Marretas, quase todos os heróis da animação ganharam vida em PVC pelas mãos da Maia e Borges.
Autor: Tiago Tavares
Saltar ao elástico, jogos desenhados no chão (topo jogo do avião), fazer rodas e cantar, com uma bola pequena fazer um jogo que começava no 7 e ia até ao 1, aumentando a dificuldade ( 7 x bater na parede e apanhar, 6x bater na parede e no chão, 5x driblar a bola….), Saltar à corda….
Não precisávamos de muitos brinquedos mas passávamos muito tempo na rua a brincar. Anos 70