Descubra os 10 erros gramaticais mais comuns na língua portuguesa e como evitá-los. Aprenda a escrever corretamente e melhore sua comunicação! A comunicação escrita é uma habilidade fundamental para qualquer pessoa que deseja comunicar de forma clara e eficaz. No entanto, mesmo os escritores mais experientes podem cometer erros gramaticais. Neste artigo, vamos destacar os 10 erros gramaticais mais comuns na língua portuguesa e como evitá-los.
Milhões de pessoas em todo o mundo falam português, seja como língua nativa ou como segunda língua, mas mesmo aqueles que falam fluentemente ainda cometem erros gramaticais. Na verdade, é comum que a maioria das pessoas cometa erros gramaticais, mesmo que sejam falantes nativos.
Os 10 erros gramaticais mais comuns na língua portuguesa
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Confusão entre “porque”, “porquê”, “por que” e “por quê”
Uma das confusões mais comuns em português é entre essas quatro palavras. “Porque” é uma conjunção usada para indicar uma causa ou razão, enquanto “porquê” é um substantivo que se refere à razão em si. “Por que” é usado em perguntas diretas ou indiretas, e “por quê” é usado em perguntas diretas quando vem no final da frase.
Exemplo:
- “Eu gosto de praia porque é relaxante”
- “Não entendi o porquê da tua escolha”
- “Por que não vens ao cinema comigo?”
- ” Não gostas de cinema, por quê?”
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Confusão entre “há” e “a”
“Há” é uma forma do verbo “haver” e é usada para indicar tempo decorrido. “A” é uma preposição que pode ter diversos usos, como indicar tempo futuro ou localização.
Exemplo:
- “Há duas semanas que não vejo minha família”
- “Vou viajar para Portugal no próximo mês”.
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Erros de concordância verbal
A concordância verbal ocorre quando o verbo se adapta em número e pessoa ao sujeito da frase. Muitas pessoas cometem erros de concordância, seja por esquecimento ou falta de conhecimento das regras gramaticais.
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- Exemplo:
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- Errado: As crianças brinca no parque.
- Correto: As crianças brincam no parque.
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Nesse caso, o verbo “brincar” não concorda em número com o sujeito “as crianças”, que está no plural. O correto seria usar o verbo no plural “brincam” para concordar com o sujeito.
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Confusão entre “onde” e “aonde”
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“Onde” é usado para indicar um lugar em que algo está a acontecer, enquanto “aonde” é usado para indicar um lugar para o qual algo se está a mover.
Exemplo:
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- Errado: Aonde vais nas férias de verão?
- Correto: Onde vais nas férias de verão?
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Confusão entre “interviu” e “interveio”
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O verbo “intervir”, que significa interferir, agir ou tomar parte em algo.
Exemplo:
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- Errado: O diretor da empresa interviu na negociação para garantir um acordo justo para ambas as partes.
- Correto: O diretor da empresa interveio na negociação para garantir um acordo justo para ambas as partes.
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Confusão entre Fizeste ou fizestes
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A forma correta é “fizeste”. O verbo “fazer” é conjugado no pretérito perfeito do indicativo na segunda pessoa do singular com o sufixo “-ste”. Por isso, a forma correta é “fizeste”, sem o “s” no final.
Exemplos:
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- Tu fizeste um ótimo trabalho.
- Fizeste tudo o que te pedi?
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Confusão entre Perca ou perda
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“Perca” e “perda” são duas palavras que frequentemente geram dúvidas na escrita. A principal diferença entre elas é que “perca” é o presente do subjuntivo ou o imperativo do verbo “perder”, enquanto “perda” é um substantivo que significa ação ou efeito de perder.
Exemplos:
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- Espero que não perca a oportunidade de se inscrever no curso (presente do subjuntivo).
- Perca peso com saúde e bem-estar (imperativo).
- A perda de tempo é um dos maiores obstáculos para quem quer ter sucesso (substantivo).
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Confusão entre Quinhentos gramas ou quinhentas gramas
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A forma correta é “quinhentos gramas”, com o numeral concordando em gênero (masculino) com a palavra “gramas” (também no masculino).
Exemplos:
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- Comprei quinhentos gramas de queijo.
- O pacote de açúcar tem quinhentos gramas.
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Confusão entre Hádes ou hás de
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A forma correta atualmente é “hás de”, sem o “e” entre o “hás” e o “de”. Essa é a forma consagrada pelas normas da língua portuguesa. Aqui, o verbo “haver” funciona como auxiliar e é conjugado em todas as pessoas, significando “ser obrigado a; pretender; desejar”
Exemplos:
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- Tu hás de estudar para a prova.
- Hás de comparecer na reunião da próxima semana.
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Confusão entre Ralar e relar
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A forma correta é “ralar” e não “relar”.
“Ralar” significa triturar, desfazer em pedaços pequenos ou esfregar com um ralador. Já “relar” não é uma palavra existente na língua portuguesa.
Exemplos:
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- Vou ralar o queijo para a receita.
- Põe pão ralado!
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A língua portuguesa pode ser complexa e muitas vezes difícil de dominar, especialmente quando se trata de gramática. No entanto, estar ciente dos erros gramaticais mais comuns pode ajudá-lo a evitá-los e aprimorar a sua escrita. Lembre-se que a prática leva à perfeição e que é importante verificar antecipadamente.
Esperamos que este artigo tenha sido útil para si. Não se esqueça de compartilhar com seus amigos e colegas para também os ajudar a melhorar a sua gramática. Juntos, podemos ajudar a promover uma escrita mais clara e precisa na língua portuguesa.