A exposição solar é uma forma de captar esta vitamina, essencial ao nosso organismo. Saiba o que é a Vitamina D e onde encontrar.
A vitamina D é uma hormona lipossolúvel, responsável pela absorção de cálcio (no intestino e pelo seu armazenamento nos ossos) e pelo metabolismo ósseo.
Assim, ela tem a função de regular e garantir o equilíbrio metabólico, que garante, nomeadamente, a transmissão de impulsos nervosos, a coagulação sanguínea e outros processos enzimáticos ao nível das células.
Além disso, a vitamina D potencia a absorção de fósforo e de magnésio, enquanto regula a ação das hormonas paratormona (que promovem a reabsorção óssea) e calcitonina.
Vitamina D: conheça as funções desta hormona lipossolúvel
Por ser de grande importância para a nossa saúde e para o bom funcionamento do nosso organismo, é importante saber quais as formas de “obter” mais vitamina D.
Uma das principais maneiras de conseguir captar vitamina D é através do sol. A exposição a raios ultravioleta de intensidade quatro a cinco, por um período de 15 minutos, permite a ativação da provitamina presente na pele. Esta exposição deve ser complementada com a ingestão de alguns alimentos ricos nesta vitamina, tais como:
— Óleo de fígado de bacalhau;
— Peixes gordos;
— Leite e derivados;
— Iscas de fígado;
— Cogumelos e leveduras.
Receita de iscas de fígado
Ingredientes
– 8 fatias finas de fígado de vitela (iscas)
– 4 a 6 dentes de alho
– 2 cebolas
– 60 g de manteiga
– 0,5 dl de vinho branco
– 1 a 2 folhas de louro
– 2 colheres de sopa de vinagre
– Sal e pimenta, q.b.
Modo de Preparação
– Tempere as iscas com os dentes de alho, descascados e cortados em rodelas, sal, pimenta e louro.
– Regue com o vinagre e o vinho branco e deixe marinar entre 2 a 3 horas.
– Coloque a manteiga numa frigideira.
– Escorra as iscas e frite-as de ambos os lados.
– Descasque e corte as cebolas em rodelas.
– Retire as iscas e coloque, agora, a cebola na frigideira. Quando a cebola estiver mole, junte o líquido da marinada.
– Deixe ferver 2 a 3 minutos e regue as iscas.
Défice
Apesar de muito importante e disponível através da simples exposição solar, há cada vez mais pessoas com carência de vitamina D estando mais sujeitas, por isso, a desenvolver problemas como ósseos como raquitismo ou osteomalacia.
Além disso, há estudos que equacionam como possível a relação entre esta carência e patologias cardiovasculares, inflamatórias, neoplásicas (cancros), respiratórias, ginecológicas e neurológicas, entre outras.
Alguns sintomas associados ao défice desta vitamina podem ser:
— Fadiga, cansaço;
— Sensação de fraqueza;
— Sudorese excessiva;
— Dores nos ossos;
— Malformações ósseas.
Fatores/grupos de risco
Há pessoas que estão mais sujeitos a sofrer desta carência e, também, a sofrerem mais com esta carência, a saber:
— Idade ou gravidez (crianças e grávidas precisam de maior quantidade de vitamina D);
— Medicação (quem toma corticoides precisa de maiores reservas de vitamina D);
— Passar muito tempo em ambientes fechados e sem exposição solar, potencia a carência de vitamina D;
— Indivíduos com pele escura têm mais tendência a ter défice de vitamina D;
— Excesso de peso ou obesidade;
— Viver em locais que estão longe do equador.
Tratamento
No geral, todos devemos possui 20/30 ng/ml de vitamina D no sangue, aproximadamente. De uma forma global, o tratamento deve ser individualizado e a suplementação nem sempre é a solução mais indicada.
Portanto, a gestão desta vitamina deve ser feita por um profissional habilitado, já que vitamina D em excesso (acima dos 100 ng/ml) também pode ter um efeito tóxico.