Conhelça a efeméride do dia 27 de março de 1973, quando Marlon Brando recusou o Óscar de melhor ator. Depois faça o teste de língua portuguesa 309.
Marlon Brando ficou para a posteridade como uma figura icónica do cinema, mas num momento histórico revelou que era uma pessoa de grandes convicções. Num momento em que poderia gozar o sucesso do seu trabalho, optou por recusar ser galardoado com o Óscar de melhor ator. O protagonista do The Godfather discordava da forma como os índios Sioux eram tratados.
O padrinho
Marlon Brando representou o inesquecível Vito Corleone. A sua performance conquistou todos os que viram o filme O Padrinho (The Godfather), obra de Francis Ford Coppola que tocou sucessivas gerações e que ainda hoje permanece uma influência.
O reconhecimento surgiu no imediato, pois foi com essa personagem que o ator venceu o Óscar, na cerimónia de 1973. Contudo, como forma de protesto, Marlon Brando não subiu ao palco, tendo sido outra pessoa a receber a famosa e desejada estatueta.
Marlon Brando
O percurso de Marlon Brando é notável, tendo construído uma carreira que o tornou num dos grandes nomes de Hollywood. Em 1955, Marlon Brando venceu o Óscar pela primeira vez, pelo seu papel em Há Lodo no Cais.
Contudo, o seu percurso está repleto de episódios algo controversos. A cerimónia dos Óscares tão glorificada no mundo do cinema serviu de palco para Marlon Brando denunciar um dos problemas da indústria do cinema.
O dia
No dia 7 de março de 1973, a polémica estalou quando Marlon Brando optou por não receber a estatueta, manifestando divergências políticas e culturais com Hollywood que retratava injustamente a comunidade de índios Sioux.
Sacheen Littlefeather foi a pessoa que subiu ao palco em vez de Marlon Brando. Foi esta mulher, de origem Apache, que se se dirigiu ao palco e usou o microfone para denunciar a falta de representatividade das comunidades indígenas no cinema.
George C. Scott foi o primeiro a rejeitar uma estatueta, pelo seu papel em Patton, Rebelde ou Herói (em 1971).
A ativista
Sacheen Littlefeather (a Pequena Pluma), ativista da causa indígena, protagonizou um momento que se revelou importante, pois Sacheen leu parte da carta que Marlon Brando escreveu com as diversas denúncias. Os 45 segundos de discurso que a direção da Academia concedeu à ativista foram insuficientes para demonstrar todo o conteúdo que Marlon Brando tinha preparado. Por isso, no final, Sacheen Littlefeather partilhou com os jornalistas a carta completa de Marlon Brando.
Hollywood
Hollywood foi alvo de críticas e de denúncias, estando entre elas a falta de atores indígenas nos filmes; a visão negativa que a televisão, o cinema e Hollywood concedia dos povos indígenas (Cherokees, Apaches ou Sioux), colocando-os como vilões; a imagem negativa e falsa dos índios como ignorantes, arrogantes, bêbados, cruéis ou enganadores. Três dias depois da cerimónia dos Óscares, o jornal New York Times publicou o conteúdo da carta na íntegra.
O domínio da língua portuguesa é essencial para ter sucesso em qualquer carreira. Ainda assim, muitos profissionais portugueses têm dúvidas na hora de se expressarem na própria língua — sobretudo por escrito.
Você é excepção a essa regra? Aqui poderá testar os seus conhecimentos, basta aceitar os nossos próximos desafios.