Sabia? Pátio Romano descoberto na Ribeira, no Porto
São os primeiros mosaicos romanos identificados no Porto e dos raros, até hoje, conhecidos no norte do País. Conheça o Pátio Romano e muito mais.
Falamos da Casa do Infante, um edifício que é a própria história da cidade do Porto. É um dos mais antigos da cidade e hoje abriga um museu que é de visita obrigatória.

Inicialmente, foi ali que o rei D. Afonso IV, em 1325, mandou construir mandou construir neste local o “almazém” régio, contra a vontade do Bispo do Porto, então senhor do burgo. Assim nasceu a Alfândega do Porto, para onde eram encaminhadas todas as mercadorias que aportavam à cidade, a fim de ser cobrado o respectivo imposto.


Por se situar junto à margem do rio e próximo do mar, o Porto foi sempre uma cidade mercantil, de negócios e de comerciantes. E fazer uma visita a este edifício medieval, leva-nos a conhecer muito da história da cidade, além de podermos apreciar os detalhes da arquitetura daquela época.

É na Casa do Infante que se encontra o Arquivo Histórico da Cidade onde é possível pesquisar sobre os variadíssimos assuntos relacionados com a sua história. Inclusive conhecer documentos seculares raríssimos.

Logo no início da visita à Casa do Infante, encontramos uma série de ruínas e vestígios da época romana, comprovando que o Porto, ou melhor, esta região onde se encontra a cidade, já era habitada desde os séculos III e IV, como podemos observar neste pavimento mosaico policromático típico daquela época.

Ao iniciarem-se as pesquisas, os arqueólogos depararam-se com vestígios de um palácio do século IV d.C.. A descoberta foi de algum modo inesperada, devido à dimensão do edifício e à qualidade das estruturas. Entre estas, contam-se os primeiros mosaicos romanos identificados no Porto e dos raros, até hoje, conhecidos no norte do País.

Também ruínas de construção romana foram descobertas no subsolo do edifício da antiga Alfândega.
Uma das coisas que mais prende a atenção dos visitantes é a maquete da cidade na sua época medieval. Perdem-se de bom grado uns bons minutos para apreciar aquelas ruelas que hoje tanto gostamos de percorrer.
Observar aqueles telhados e edifícios, sabendo que são tão antigos e que alguns deles ainda podem ser encontrados nos dias de hoje.
Ter a perfeita noção de como era a cidade cercada pelas muralhas.
A representação do edifício da Alfandega com as suas duas torres, que também anexava a Casa da Moeda onde, curiosamente, Pero Vaz de Caminha trabalhou como mestre da balança.
Os pisos superiores das torres eram destinados a habitações, onde terá nascido o Infante D. Henrique, patrono dos descobrimentos portugueses.
Daí o nome, Casa do Infante.
Por entre salas e expositores, vamos também conhecendo como funcionava a entrada de mercadorias na cidade.

Os principais produtos que circulavam na alfândega naquela época eram objetos utilizados no dia a dia das pessoas da cidade.
Vinda do Oriente, Brasil, norte da Europa ou outros pontos de produção do país, a cerâmica era um desses produtos nas suas diversas versões.
Mas também podemos encontrar no museu, muitos produtos que eram fabricados nas indústrias de cerâmica e fundição da própria cidade do Porto.
Com o surgimento desta Alfândega a cidade cresceu, tornando-se num forte polo económico. Anexa ao edifício funcionou a Casa da Moeda do Porto, desde o Século XIV.
Com grandes obras de remodelação no século XVII, a Alfândega manteve-se neste local durante mais de 500 anos.
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Óptima reportagem. Todavia sugiro ao autor que reveja o seu português, pois frases como esta deixam muito a desejar: “Inclusive conhecer documentos raríssimos que remontam à séculos atrás”.
Eu aprendi que o verbo haver se escreve sempre com *h*. e “séculos atrás” é atrás de quê?
Um pleonasmo hoje em dia muito em moda mas inadmissível em jornalismo.
A HISTÓRIA É MAIS OU MENOS ISTO!!!!! EU NÃO CONHEÇO!!!! UM ABRACINHO !!!!!