Esta palavra nasce de “adua” + o sufixo “eiro”. Antigamente, no Alto do Alentejo, havia o costume da adua. A adua era um curral Público, onde todos os dias de manhã os donos iam levar os porcos. O adueiro, ou pastor de porcos, ia guardá-los para os baldios ou por onde podia, e às cinco da tarde acompanhava-os à entrada da Vila (Amieira, Arronches), largava-os e ia-se embora. Cada um dos animais desatava a correr para as casas dos donos.

O adueiro recebia ao mês um tanto em géneros ou dinheiro. Os animais dormiam em pocilgas (cobertas) ou currais (descobertos). A profissão foi desaparecendo gradualmente, embora o ofício de “pastor de porcos” tivesse desaparecido bem mais rapidamente do que o ofício de “pastor de ovelhas”, por exemplo.

A profissão de adueiro ainda hoje é retratada em algumas feiras de gado no Alentejo como o objectivo de dar a conhecer aos mais novos como era a vida nos campos no tempo dos seus avós.