Oficialmente denominava-se ponte D. Maria II, mas era mais conhecida como a ponte Pênsil. Começou a ser construída em 1841, sendo precipitadamente aberta ao público a 17 de Fevereiro de 1843, sem qualquer solenidade, na sequência de grandes cheias do Douro que obrigaram a desmontar com urgência a antiga ponte das Barcas.

O projecto foi da autoria do engenheiro Stanislas Bigot e a sua construção foi entregue à empresa francesa Claranges Lucotte & Cie.

Com pilares de cantaria de 18 metros de altura, o tabuleiro da ponte tinha 170 metros de comprimento e 6 de largura, sendo suportada por 8 cabos constituídos por fios de ferro.

A ponte Pênsil veio assegurar uma melhoria significativa das comunicações entre as 2 margens, substituindo a periclitante ponte das Barcas.

Manteve-se em funcionamento durante 45 anos, até ser substituída pela ponte Luís I, construída ao seu lado. Actualmente restam apenas os pilares e as ruínas da casa da guarda, na margem direita, classificados como Imóveis de Interesse Público desde 1982.