São pérolas do jornalismo e evidenciam a forma lamentável de como a mulher era vista. Conheça os inacreditáveis conselhos das revistas femininas dos anos 60.
Nas décadas de 50 e 60, as revistas femininas eram praticamente a única forma de entretenimento para as mulheres da classe média. Os artigos destas publicações eram escritos por homens, uma vez que as mulheres ainda não estavam inseridas no mercado de trabalho.
Os inacreditáveis conselhos das revistas femininas dos anos 60

Por isso os temas abordados eram quase sempre machistas e voltados para a felicidade conjugal. As revistas femininas das décadas de 50 e 60 expressavam pontos de vista masculinos sobre como as mulheres deveriam agir.
Felizmente a sociedade evoluiu, respeitando muito mais a mulher, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Frases retiradas de REVISTAS FEMININAS nas décadas de 50 e 60:

“Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas”.
(Jornal das Moças, 1957)
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“Se desconfiar de infidelidade do marido,
a esposa deve redobrar os carinhos
e provas de afecto,
sem questioná-lo nunca”.
(Revista Claudia, 1962)
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“Desordem na casa de banho, desperta no marido
vontade de ir tomar banho fora de casa”.
(Jornal das Moças, 1965)
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“A mulher deve fazer o marido
descansar nas horas vagas,
servindo-lhe uma cerveja bem gelada.
Nada de incomodá-lo com serviços
ou notícias domésticas”.
(Jornal das Moças, 1959)
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“Se o seu marido fuma,
não discuta pelo simples facto
de deixar cair cinza no tapete.
Espalhe cinzeiros por toda a casa”.
(Jornal das Moças, 1957)
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“O noivado longo é um perigo,
mas nunca sugira o matrimónio.
ELE é quem decide – sempre”.
(Revista Querida, 1953)
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“Sempre que o marido sair com os amigos
e chegar a altas horas da noite,
espere-o linda, perfumada e dócil”.
(Jornal das Moças, 1958)
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“É fundamental manter sempre
uma aparência impecável diante do marido”.
(Jornal das Moças, 1957)
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“A esposa deve vestir-se depois de casada,
com a mesma elegância de solteira,
pois é preciso lembrar-se de que a caça já foi feita,
mas é preciso mantê-la bem presa.”
(Jornal das Moças, 1955)
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“O lugar de mulher é no lar.
O trabalho fora de casa masculiniza”.
(Revista Querida, 1955)
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