Os Grandes Portugueses
Encontrar o primeiro entre os grandes portugueses da nossa história, é uma tarefa muito difícil e quase abstrata para se conseguir. Vejamos como podemos classificar não o melhor, mas os melhores entre os Grandes Portugueses.
Os Grandes Portugueses – Os Internacionais
VASCO DA GAMA

O homem que expandiu o mundo
O economista e filósofo britânico Adam Smith (1723-1790), autor do clássico dos clássicos do capitalismo, “A Riqueza das Nações”, afirmou que os dois acontecimentos mais importantes da história da humanidade tinham sido as descobertas da América, em 1492, e da rota marítima para as Índias em 1498 -nome que se dava então às terras banhadas pelo Oceano Índico, não apenas à Índia propriamente dita.
É sem dúvida o português mais divulgado e conhecido internacionalmente.
FERNÃO DE MAGALHÃES

O homem que provou que o mundo era redondo
Fernão de Magalhães, filho de Rui Magalhães e Alda de Mesquita, nasceu em 1480 em Sabrosa ou no Porto e morreu em 27 de Abril de 1521 em Mactan, Filipinas. Foi pagem da Rainha D. Leonor em Lisboa. Navegou sob as bandeiras de Portugal ( 1505-1512 )e Espanha (1519-21) e é considerado por muitos, como o maior navegador de todos os tempos. Com a sua viagem de circum-navegação, provou que a terra era redonda.
Ainda há poucos anos, foi homenageado pela NASA, que enviou ao espaço uma nave com o seu nome. O estreito de Magalhães, as nuvens de Magalhães (as galáxias mais perto da terra), e a própria marca de equipamentos de GPS “Magellan” – o seu nome em língua inglesa – são uma prova da sua universalidade. Recentemente o PC portátil, construído em Portugal em parceria com a Intel e destinado principalmente a estudantes, denomina-se Magalhães.
Os Grandes Portugueses – Os Nacionais
D. AFONSO HENRIQUES – O Libertador

O homem que fundou Portugal
Ninguém merece mais este título que o infante Afonso Henriques, filho de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Leão e Castela, e do conde Henrique de Borgonha. Mas, graças à esperteza política de Afonso Henriques, Portugal é a primeira nação Europeia a estabelecer-se como Estado independente. Antes do ano 1200, Portugal já é Portugal.
Com direito, inclusive, a língua própria: o galaico-português. Génio, estadista, raposa política, vitorioso, implacável, espertíssimo: Afonso constrói uma história rocambolesca. Tudo que pode manipular a seu favor, manipula sem escrúpulos. Inicia a trajetória de vitórias fundando um reino.
D. DINIS – O Lavrador

O culto rei medieval que civilizou Portugal
O rei D. Dinis I , que foi mandado educar esmeradamente pelo seu pai, foi modelar como soberano, no domínio da política. Fomentou a agricultura; incentivou a distribuição e circulação da propriedade, favorecendo o estabelecimento de pequenos proprietários; mandou secar pântanos para distribuir a terra a colonos; semeou pinhais (Leiria etc.); concedeu várias minas e mandou explorar algumas por sua conta; desenvolveu as feiras.
Reorganizou a marinha, contratando para isso o almirante genovês Emmanuele Pesagno (1317); resolveu habilmente o problema dos Templários (perseguidos por Filipe o Belo rei de França, que conseguiu do Papa a sua extinção), criando para isso a Ordem de Cristo.
Finalmente, fundou a Universidade de Coimbra em 1290 (primeiro em Lisboa) e foi ele próprio um protetor da literatura. No entanto, ficou famoso como “o rei lavrador” pelo seu interesse pela terra. O português torna-se a língua oficial do país. A corte régia era um centro de cultura, distinguindo-se o próprio monarca pelos seus dotes de poeta. D. Dinis preocupou-se também com a defesa do reino, promovendo a construção de castelos e novas muralhas em redor das cidades.
RAINHA SANTA ISABEL – A rainha da paz

Senhora de muitos créditos, generosa e benevolente
Rainha de Portugal, filha de Pedro III de Aragão e de D. Constança. Casou com D. Dinis em 1282 (Trancoso).
Entre os seus múltiplos créditos, ditados por uma personalidade generosa e benevolente, ficaram conhecidos os seus esforços apaziguadores nas negociações de paz entre D. Dinis e seu irmão, o infante D. Afonso (1287 e 1299), entre Jaime II de Aragão e Fernando IV de Castela (1300-1304) e entre D. Dinis e o seu filho, D. Afonso IV (1312-1324). Fundou o mosteiro de Santa Clara (Coimbra) e o Hospital dos Inocentes (Santarém), dedicando-se afincadamente a obras de caridade, o que lhe valeu ser popularmente apelidada de “Rainha Santa”. À morte de D. Dinis, retirou-se para o mosteiro de Santa Clara, ingressando na Ordem das Clarissas. Faleceu em 4 de Julho de 1336.
Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia filipina, que colocou grande empenho na sua santificação, pelo Papa Urbano VIII em 1625. É reverenciada a 4 de Julho, data do seu falecimento.
Milagre das rosas

Conta-se que, certa vez, numa manhã de Inverno, a rainha, decidida a ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido o regaço de seu vestido com pães, para os distribuir. Tendo sido apanhada pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha exclamou: São rosas, Senhor!, ao que este, com desconfiança, inquiriu: “Rosas, no Inverno?”. Com efeito, ao abri-lo, teriam brotado rosas do regaço do vestido da soberana, ao invés dos pães que ocultara. Este evento ficou conhecido como milagre das rosas.
NUNO ÁLVARES PEREIRA

O homem que salvou a independência da Pátria
D. Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, em local que não é fácil determinar, embora Cernache de Bonjardim e Flor da Rosa sejam os mais citados. Morreu em Lisboa no Convento do Carmo em 1431. Era filho do Prior da Ordem do Hospital e de Iria Gonçalves do Carvalhal.
É uma das figuras mais famosas da nossa história, apontada sempre como modelo de virtudes cívicas e religiosas, um dos raros nomes que unanimemente é costume identificar com a própria existência nacional. A imagem de Nuno Álvares, familiar a todos os portugueses, assenta em dois depoimentos do século XIV, o de Fernão Lopes e o do anónimo da Crónica do Condestrabe.
É também essa imagem que reaparece modernamente na prosa sedutora de Oliveira Martins.
INFANTE D. HENRIQUE – O Navegador

O homem que expandiu Portugal
O terceiro filho de João I e Filipa de Lencastre, mais conhecido impropriamente como “Navegador” (ele pessoalmente nunca passou de Tanger), chamava-se Henrique e foi mestre da Ordem de Cristo (1420), que o rei Dinis I tinha fundado (1319). Os fundos da ordem eram usados para atrair geógrafos e navegadores preparados e, simultaneamente, equipar uma série de expedições que gradualmente começaram a colher frutos.
A data da primeira expedição do príncipe não é conhecida exatamente, mas parece ter sido cerca de 1418, quando a ilha de Porto Santo foi visitada. O primeiro contacto com a Madeira data provavelmente de 1419. Fez-se uma tentativa de povoar as Canárias, sem êxito, e entre 1427 e 1431 os marinheiros portugueses visitaram os Açores.
NUNO GONÇALVES

O maior mestre português da pintura
Nuno Gonçalves (1450-72), Pintor português reconhecido como um dos grandes mestres do século XV. Depois da descoberta em 1882 do seu único trabalho conhecido, a pintura do altar do convento de São Vicente, e depois de 400 anos de anonimato, Nuno Gonçalves foi finalmente reconhecido como o fundador da escola de pintura Portuguesa e um artista de importância Universal.
Aparentemente Gonçalves foi pintor de D. Afonso V em 1450. Francisco de Holanda nos seus “Dialogues on Ancient Painting “(1548), refere-se a Nuno Gonçalves como uma das” águias” um dos mestres do século XV – mas o seu nome e trabalhos estavam perdidos na história.
A sua obra prima para a catedral de Lisboa foi destruída no terramoto de 1755, e a sua outra obra com o tema de São Vicente, o santo patrono de Lisboa e da casa real de Portugal, desapareceu até 1882, quando foi descoberta no convento de São Vicente. Não foi senão em 1931, quando a sua obra foi exposta em Paris, que Gonçalves recebeu o reconhecimento internacional que merecia.

O Políptico de São Vicente (hoje no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa) consiste em seis painéis, dois largos e quatro mais estreitos, dominado pela figura de São Vicente. No maior deles, o “Painel do Infante”, o santo é venerado por um grupo de nobres, entre os quais Afonso V.
D. JOÃO II – O príncipe Perfeito

“El hombre” como lhe chamava sua prima, Isabel a Católica
Filho primogénito do rei D. Afonso V e de D. Isabel, D. João II nasceu em Lisboa a 5 de Maio de 1455. Casa em 16 de Setembro de 1473 com D. Leonor ( A Fundadora das Misericórdias ).
Morreu em Alvor em Outubro de 1495, no meio de pavorosa agonia, correndo vozes no tempo, do que fazem ecos os cronistas, de que a morte foi devida a peçonha misturada com a água.
D. João II foi uma das maiores figuras da nossa história, não tanto pelas qualidades pessoais, como pelos métodos de governo, sobretudo pela obra que realizou no fortalecimento do poder régio.
Ainda que a nobreza portuguesa chamava “Tirano” a D. João II, o melhor elogio da sua figura foi o de sua prima Isabel a Católica rainha de Espanha, que disse quando soube da sua morte: “Murió el Hombre!”
RAINHA D. LEONOR DE LENCASTRE

A fundadora da Casa das Misericórdias
Era filha do infante D. Fernando (irmão de D. Afonso V) e de D. Beatriz, casou aos 12 anos (1473) com o seu primo o futuro rei D. João II, então com 15 anos, tornando-se assim rainha de Portugal. Desse casamento nasceu o príncipe D. Afonso, que morreu de acidente em 1491
Em 1476, ficou como regente do reino, por D. João II ter de se ausentar em defesa de seu pai em Castela. O facto de o seu filho D. Afonso ter morrido cedo levou a que D. João II pretendesse pôr no trono o filho bastardo (D. Jorge), levando D. Leonor a defender os interesses de seu irmão, D. Manuel, na sucessão.
D. Leonor de Lencastre destacava-se pela formosura, inteligência e, sobretudo, pelo muito que sofreu e pelo bem que espalhou, Dona Leonor, a fundadora das Casas de Misericórdias, neta Del Rei, Dom Duarte e duas vezes bisneta de Dom João I, Dona Leonor, a “Rainha dos sofredores”, era de temperamento muito diverso do seu real consorte.
Ela, linda e faceira, era impressionantemente bondosa. Tinha a fisionomia suavíssima, marcada pelos olhos azuis e cabelos louros, herdados de sua bisavó, Dona Filipa de Lencastre.
AFONSO DE ALBUQUERQUE – O Grande

O construtor do Império Português no Oriente
Afonso de Albuquerque foi a maior figura de Portugal no Oriente. Segundo filho de Gonçalo de Albuquerque, senhor de Vila Verde dos Francos, nasceu em Alhandra por volta de 1462, sendo educado na corte de D. Afonso V. Em 1476 acompanhou o futuro rei D. João II nas guerras com Castela, esteve em Arzila e Larache em 1489, e em 1490 faz parte da guarda de D. João II, de quem dizem que foi estribeiro-mor, tendo voltado novamente a Arzila em 1495.
Em 1503 é enviado à Índia, no comando de três naus, tendo participado em várias batalhas, erguido a fortaleza de Cochim e estabelecido relações comerciais com Coulão. Regressou a Portugal em 1504, onde expôs a D. Manuel I a sua visão de um império no Oriente, tendo por base a conquista de posições estratégicas nos mares do Índico. Tendo sido aceite o seu plano, seguiu para a Índia em 1506 como capitão-mor do mar da Arábia.
PEDRO NUNES

Talvez o maior cientista português de todos os tempos
Pedro Nunes, em latim PETRUS NONIUS (N. em 1502, Alcácer do Sal, M. em Coimbra a 11 de Agosto de 1578), matemático, geógrafo, e figura principal da ciência náutica portuguesa, notado pelos seus estudos sobre a terra incluindo os oceanos. De família de ascendência judaica, Pedro Nunes estudou na Universidade de Salamanca, e talvez na Universidade de Alcalá de Henares.
Pedro Nunes foi depois professor de matemática em Lisboa e Coimbra, e tornou-se cosmógrafo real em 1529, quando da disputa com a Espanha sobre a posição das ilhas das especiarias, pois os mapas daquele tempo não estavam de acordo sobre a longitude dessas mesmas ilhas. Dedicou-se pessoalmente à solução desses problemas assim como à cartografia em geral. Foi para Espanha em 1538, mas regressou a Portugal em 1544 e tornou-se numa autoridade sobre as posições geográficas das novas descobertas de Portugal e Espanha. Em 1547 passou a cosmógrafo-mor do reino.
Dedicou-se também à investigação, tendo publicado em 1542 a obra “De Crespusculis”, onde descreve em pormenor uma sua invenção, que consta de uma escala, anexa a uma escala principal, que permite ler frações de divisão com um rigor muito maior do que o obtido por estimativa. Esta invenção, que lhe deu fama mundial, conhecida pelo nome de “nónio “, foi depois desenvolvida pelo francês Pierre Vernier, que lhe deu a forma retilínea atual (o de Pedro Nunes era circular).
Em 1537, escreve o “Tratado da Sphera”, altura em que inventa as linhas de rumo, posteriormente designadas loxodromias.
LUÍS VAZ DE CAMÕES

O maior poeta português
Luis Vaz de Camões (N. c. 1524/25, Lisboa, M. a 10 de Junho de 1580, Lisboa), o maior poeta português de sempre, autor do poema épico “Os Lusíadas” (1572), que descreve a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.
Camões teve um impacto permanente e sem paralelo na literatura portuguesa e brasileira, devido não só ao seu poema épico mas também à muita poesia lírica publicada posteriormente.
Os Lusíadas são um poema épico escrito em 10 Cantos, em oitava rima e com 1.102 estrofes.
SEBASTIÃO JOSÉ – Conde de Oeiras e Marquês de Pombal

O reconstrutor de Lisboa
Nasceu em Lisboa a 13 de Maio de 1699, filho de Manuel de Carvalho e Ataíde, capitão de cavalaria e nobre da Casa Real. O pai de Sebastião José morreu jovem e a mãe voltou a casar-se. O seu tio Paulo de Carvalho era professor na Universidade de Coimbra, pessoa de influência política e colocou o sobrinho nessa Universidade. Sebastião José abandonou os estudos e alistou-se no exército onde não passou de simples cabo.
Desiludido com o exército, casou aos 23 anos, com uma senhora 10 anos mais velha e viúva. Era odiado por uns e admirado por outros. Foi um dos maiores estadistas da nossa História, durante o reinado de D.José, desenvolve uma intensa atividade de recuperação económica, patrocínio das artes e cultura e revolução do pensamento político, que vem culminar com o ato extraordinário da reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755.
Foi embaixador de D. João V nas cortes inglesa e austríaca. Estas missões foram importantes para a formação política e económica de Sebastião José de Carvalho e Melo. Na Áustria casou, em segundas núpcias, com D. Leonor Daun.
EÇA DE QUEIROZ

O maior e mais lido novelista português
José Maria Eça de Queiroz (N. 25 Nov de 1845 na Póvoa do Varzim, M. em 16 de Agosto de 1900 em Paris), novelista inclinado às reformas sociais foi quem introduziu o naturalismo e realismo em Portugal.
É considerado, por muitos, como o maior novelista Português e é certamente o novelista Português mais destacado do século XIX. Continua a ser lido largamente em Portugal e no estrangeiro, principalmente na América Latina.
Filho ilegítimo de um magistrado proeminente, Eça de Queiroz formou-se em Direito em 1866 na Universidade de Coimbra e depois vai para Lisboa. É aqui que o seu pai o ajuda na sua carreira como advogado. No entanto, o verdadeiro interesse de Eça de Queiroz reside na literatura, e escreve pequenas histórias – irónicas, fantásticas, macabras, e bastante chocantes – e ensaios, com uma variedade de temas na Gazeta de Portugal.
FERNANDO PESSOA

O intelectual português de língua e cultura inglesa
Fernando António Nogueira Pessoa, (n. 13 de Junho de 1888 em Lisboa, M. 30 de Novembro de 1935 em Lisboa), poeta cujo papel no Modernismo contribui para dar à Literatura Portuguesa um significado na Europa. Com a idade de 7 anos, Pessoa viveu em Durban, cursou a Universidade do Cabo na África do Sul, onde o padrasto era Cônsul de Portugal.
Dominava bem a língua inglesa e escreveu os seus primeiros versos em inglês. Em 1905 volta para Portugal, onde permaneceu, trabalhando como tradutor comercial enquanto contribuía em ensaios “avant-garde”, em especial Orpheu (1915), o órgão do movimento Modernista, do qual Pessoa era o líder estético.
Começou a publicar livros de poesia inglesa em 1918, mas não foi senão até 1934 que o seu primeiro livro em português apareceu “Mensagem”. Atraiu pouca atenção nessa altura. A fama só veio após a sua morte em 1935, quando ficou conhecido o seu extraordinário mundo de sonho, pessoas com “alter egos” cuja poesia escreveu conjuntamente com a sua.
ANTÓNIO CAETANO DE ABREU FREIRE EGAS MONIZ

O primeiro prémio Nobel Português
António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz (N.em 29 de Nov.de 1874, Avanca, M. em 13 de Dez. de 1955, em Lisboa), Neurologista e político, foi o fundador da moderna psico-cirurgia.
Juntamente com Walter Hess recebeu o Prémio Nobel em 1949 para Fisiologia e Medicina, pelo desenvolvimento da leucotomia prefrontal (lobotomia) como terapia radical para certas psicoses ou desordens mentais.
Como primeiro professor de neurologia da Universidade de Lisboa (1911-44), Egas Moniz introduziu e desenvolveu (1927-37) a angiografia cerebral (arteriografia), um método de tornar visível os vasos sanguíneos do cérebro injetando, na artéria carótida, substâncias opacas aos raios X. Esta técnica provou ser de valor considerável no diagnóstico das doenças intracraneais e tumores da glândula pituitária.
JOSÉ SARAMAGO

2º Prémio Nobel português – Literatura
José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade.
Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.