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Início Histórias

Os brasileiros, os galegos e os portugueses

Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa...

ncultura Por ncultura
14/10/2017
em Histórias, Opinião
9
Os brasileiros, os galegos e os portugueses

Os brasileiros, os galegos e os portugueses

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Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa…

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Marco Neves
Marco Neves

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TVI) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

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Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínguo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

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Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.

Os galegos e nós

Ora, curiosamente, há um povo que parece ter uma relação connosco parecida com esta nossa relação com os brasileiros: os galegos.

Sim, os galegos olham para Portugal e sabem que a relação com o vizinho do sul é significativa: seja para se afastarem e ficarem imersos na nação espanhola, seja para se afirmarem como algo diferente dos restantes espanhóis.

Mesmo na ortografia da língua, os galegos têm este foco de tensão: ou se aproximam dos espanhóis, com “ñ” e tudo o mais, ou se aproximam de nós, com os “nh” e outros que tais.

Por cá, ignoramos olimpicamente as questões existenciais dos galegos. Sim, conhecemos a Galiza, sabemos que é uma região dos nossos vizinhos, e até sabemos que há por lá uma outra língua, que mal sabemos reconhecer (na escrita até vemos algumas parecenças com o português, mas quando os galegos falam soa tudo a espanhol e pronto). Para lá desses factos soltos, a Galiza não entra no radar dos portugueses.

É assim na cabeça dos portugueses — tal como muitos brasileiros nem sabem que os portugueses têm outro sotaque, poucos portugueses sabem que o galego tem uma relação tão íntima com o português.

Talvez fosse engraçado começarmos a virar a nossa atenção também para os vizinhos de cima. A Galiza é essa curiosa região espanhola onde vemos muito de Portugal, mas com alguma distorção, o que nos dá aquela vertigem de espelho ondulado. É como se voltássemos à nossa terra muitos anos depois: reconhecemos algumas coisas, outras são-nos estranhas, mas há uma mistura de conforto e diferença que sabe bem.

Entretanto, podemos esperar, sentados, que os brasileiros descubram a cultura portuguesa — quando um dia acontecer, ganharão muito com isso, tal como ganham imenso os leitores portugueses que ultrapassam certos bloqueios mentais e começam a ler literatura brasileira, para lá dos lugares comuns dos medos e dos fascínios.

Autor: Marco Neves

Os brasileiros, os galegos e os portugueses

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Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa, A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa e A Baleia Que Engoliu Um Espanhol.

Saiba mais nesta página.
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Etiquetas: culturalíngua portuguesamarco nevesOpinião
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Comentários 9

  1. Orlando says:
    5 anos atrás

    Sou brasileiro e não concordo com tudo. Apesar das péssimas aulas de história que temos aqui na infância, que buscam demonizar Portugal, ainda sabemos que tudo o que somos hoje devemos à nossa mãe européia. Temos muitos mais identidades que a língua.

    Responder
  2. Carlos Viana says:
    5 anos atrás

    Gostei do artigo. Acho que representa de uma maneira geral a visão dos portugueses em relação ao Brasil e à Galiza. Acho que o autor conseguiu subir acima das árvores para ver a floresta. Parabéns

    Responder
  3. Solange Tavares ( e outros, que não interessam nesse momento ) says:
    5 anos atrás

    Concordo com Orlando e Carlos ( acima). Amo Portugal, amo a Galicia, são o nosso chão, nossa alma, nossas células ancestrais. O que seria do Brasil se não fosse os portugueses e galegos? Sim, seríamos pobres, de coração oco, buscando nossas raízes, sem esperanças de felicidades.
    Somos todos uma só nação, uma só mente, uma só musica, um só prato de comida, compartilhado com três bocas, cheias de poesia e fome de amor , meu coração, minha alma e eu inteira, rendo-me à minha ancestralidade, ao meu coração galaico-português.

    Responder
  4. paul alves says:
    3 anos atrás

    Descobri Portugal tarde em minha vida. Sabia das coneccoes com a terrinha mas pensei se-las muito mais tenues. Um teste genetico mostrou uma enorme ligacao, e a insistencia de minha mulher em que conhecesse Portugal me trouxe aqui.
    Ficamos ambos imediatamente apaixonados por este pais. Fomos a regiao de onde minha familia origina. La no norte, com alguns pes na Galicia.
    Apos alguns anos, agora passamos a viver parte do tempo (metade) aqui, a norte de Lisboa olhando sempre para o mar. A travessia ainda e um esforco de 14 horas, vindo do oeste do Canada para ca, mesmo num aviao.
    Me sinto imensamente previlegiado pelo fato dos lusitanos me entenderem (falo brasileiro) e eu entender-los. Minha mulher canadiana esta aprendendo Portugues a duras penas – nos faladores da lingua de Camoes nao temos nenhuma ideia de quanto e dificil para um anglofone aprender o Portugues.
    Portugal vale a pena, me perguntam. Claro que sim, tem sido uma experiencia excepcional em quase todos os sentidos.
    (ponto de clarificacao, sou aposentado…)

    Responder
  5. Pincesa da Luz says:
    1 ano atrás

    Bem, há alguns anos , eu estava Alemanha, com um grupo de 13 países, incluindo Portugal, e nós , três portugueses e quatro espanhóis , contrariando o que aconteceu nos anos anteriores , andávamos sempre juntos, cada um falando a sua própria língua, o que confundia os outros participantes com idiomas bem diferentes. Com o resto do grupo falávamos em alemão. Um dia fomos jantar a um restaurante espanhol e uma espanhola do grupo ao apresentar-me ao dono do restaurante disse o meu nome e que eu era portuguesa . A isto senhor disse : oh! Portuguesa? Fala em português que a minha mulher é da Galiza. É claro que falei em português. Foi interessante porque há muitos portugueses que não gostam de espanhóis e vive versa. A História liga-nos tal como liga o Brasil e Portugal. Queiramos ou não.

    Responder
  6. Liber Matteucci says:
    1 ano atrás

    Como brasileiro, natural da cidade de São Paulo, devo dizer que temos sim a noção do “sotaque” português, e é uma coisa muito presente. Desde a infância convivi com portugueses no meu bairro, particularmente no armazém que era propriedade de dois, Manuel e Joaquim (coincidia com os nomes que mais aparecem nas anedotas de português que sempre ouvi, tal como em Portugal contam-se as de alentejanos), os quais falavam com acento português bastante pronunciado, mesmo depois de anos de convivência com o sotaque brasileiro. Eram pessoas afáveis e generosas, lembro-me com carinho de ambos, que são representativos de muitos outros imigrantes tugas com os quais convivi na vida adulta, um deles proprietário de uma oficina mecânica onde levei meu carro anos seguidos. Quanto à literatura portuguesa, seria impossível encontrar um brasileiro minimamente culto que não tivesse lido alguma coisa de Fernando Pessoa, que não soubesse versos dos Lusíadas ou, especialmente, que não tivesse ouvido falar de Saramago e lido ao menos um de seus livros (já não digo os brasileiros mais pobres e maltratados pelo meu país, que estes nem a literatura brasileira conhecem, após uma longa história de governos dominados por uma elite rica e desumana).

    Responder
  7. Miguel Antunes says:
    1 ano atrás

    Muito honesta e sinceramente, acho que o autor deste artigo não tem a mais pequena ideia daquilo que diz acerca dos portugueses e dos brasileiros…
    Sou português, mas conheço razoavelmente o Brasil e os brasileiros, uma vez que vivi, trabalhei e, até, estudei lá.
    Não é verdade que os portugueses tenham “medo” ou, sequer, “bloqueios mentais” sobre o país ou sobre os seus habitantes, bem pelo contrário, e aprova provada disso mesmo é o enorme complexo de inferioridade que os brasileiros têm dos portugueses que se substancia nas “anedotas do português”, o que, como saberá qualquer mero estudante de psicologia, só acontece quando nos sentimos, de alguma forma “inferiores”!
    Essa “inferioridade” brasileira, que lhes está enraizada de forma quase genética, advém do facto de já terem sido subalternizados durante 300 anos pelo país “colonialista”, para além de tudo o que era “bom”, fosse em em que área fosse, vinha sempre de Portugal e da Europa.
    Também não é verdade que os portugueses não conheçam a cultura brasileira! Só para se ter uma ideia também, eu tinha 13 ou 14 anos e já tinha lido todos os livros do Jorge Amado e, quando as telenovelas cá chegaram, já conhecia as histórias de cor e salteado…
    Ao contrário do que é afirmado pelo autor, não são os portugueses que não contam para nada aos brasileiros, mas sim o seu inverso! É dos manuais que o que se inveja é o sistema que está mais progressivo e adiantado e não o contrário, e se se olhar para TODOS os rácios de desenvolvimento humano, isso está bem lá, preto no branco!
    Por muito respeito que, eventualmente, se tenha por este autor e este artigo, ele é, apenas e só, uma súmula de disparates sem sentido nem base alguma!

    Responder
  8. Caio Gondim says:
    1 ano atrás

    Não sei do que reclamam, usaram a terra que descobriram apenas através do extrativismo e vendendo tudo a preço de banana principalmente aos ingleses. Não deram valor e nem tiveram a inteligência de comparar o que tinham na Europa com o que descobriram, Portugal certamente seria hoje o país mais poderoso da Terra se tivesse colonizado verdadeiramente o Brasil e não tivesse perdido por medo de Napoleão. Sobre a língua, venhamos e convenhamos o português origianal, o de vocês, é feio, incompreensível, soa esquisito, não abrem a boca para conversar e até hoje usam o “Tu” mas não não usam o “vós”, ao invés disso, usam “vocês”. É como só ler o velho testamento mas buscarem a modernidade do novo testamento apenas para conseguirem falar. O português brasileiro toma conta do mundo exatamente por causa disso, é mais fácil, soa lindo, não tem frescura para falar, não tem barreiras, é simples e todos te compreendem quando fala.

    Responder
    • Augusto Fernando Costa Alves de Jesus says:
      1 ano atrás

      E vindes “vós”, extremamente iluminado, questionar o que mais de vinte séculos de História trouxeram a este povo. Uma língua, não um idioma, uma das mais complexas línguas do mundo ocidental, a qual, um “culto” brasileiro se lembra de criticar. A língua portuguesa é muito mais do que “vós” falais! Nada que um pouco de História não resolva.

      Responder

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