Quem é que não tem a curiosidade de visitar locais abandonados? Locais que antes se encontravam cheios de vida e actividade que agora estão vazios e a desaparecer aos poucos. Seja por acidente, por falta de verbas ou porque os tempos e as vontades mudam, um pouco por todo o planeta encontramos espaços, edifícios e até cidades completamente abandonadas e desertas.
Pegasus, McMurdo Sound, Antártica

A 8 de Outubro de 1970, um avião C-121 Lockheed Constellation com o nome de “Pegasus” despenhou-se numa remota pista de aterragem na Antártica. O acidente deu-se quando o tentava aterrar com zero de visibilidade. Ninguém a bordo ficou seriamente ferido com o acidente e a pista ficou com o nome do avião em sua honra. O avião encontra-se escondido por um manto de neve e a pista é raramente usada.
Ilha de Holland, USA

A ilha de Holland situa-se em Chesapeake Bay, Maryland, e está a desaparecer lentamente. Era habitada por uma comunidade de pescadores com uma população de cerca de 360 pessoas. Tinha mais de 60 casas, uma igreja e outros edifícios. Devido à erosão os habitantes partiram, e hoje só resta uma casa na ilha.
Casa da Cúpula, Flórida

A casa de cúpula era uma habitação completamente equipada e que servia todas as necessidades de quem a habitasse. Hoje em dia está bastante decrepita mas era composta por cúpulas interligadas, mas hoje algumas já se afastaram do local original e estão espalhadas pelo golfo.
Parque de diversões Wonderland, China

Wonderland era um parque de diversões em Chenzhuang, na China, a cerca de 35 quilómetros de Pequim. Foi desenhado para ser o maior parque de diversões asiático mas a sua construção parou em 1998 devido a problemas financeiros com o poder local. Tentaram retomar a construção em 2008 mas sem sucesso. O parque é composto por várias estruturas abandonadas como um castelo e edifícios da época medieval.
Varosha Famagusta, Chipre

Varosha é uma zona localizada a norte da cidade cipriota de Famagusta. Era um dos mais procurados destinos turísticos do mundo, nomeadamente pelos mais abastados e por estrelas de cinema, antes da invasão turca em 1974. Os cidadãos fugiram e desde então encontra-se abandonada. O abandono deve-se a uma resolução das Nações Unidas que declarava que quaisquer tentativas de voltar a ocupar as casas por pessoas que não fossem os respectivos donos seria inadmissível.
Kolmanskop, Deserto da Namíbia

Kolmanskop é o nome de uma cidade isolada no deserto Namib, no sul da Namíbia. Foi em tempos uma pequena mas rica cidade mineira, tendo sido reconhecida como uma área fértil em diamantes e explorada por mineiros alemães. Hoje é uma atracção turística onde se podem ver um hospital, um casino, uma sala de espectáculos, uma escola e muitos outros edifícios quase completamente enterrados na areia do deserto.
Fortes aquáticos do rio Thames

Os fortes maunsell foram construídos durante a Segunda Guerra Mundial para proteger a Grã-Bretanha. O nome vem do seu designer, Guy Maunsell e estavam equipados com armas, holofotes e acomodavam os militares ali destacados. Foram desmilitarizados nos anos 50, tendo sido usados para outros fins. São ocasionalmente visitados por barcos e há uma entidade que se dedica a preservá-los.
Casa do Partido Comunista Búlgaro

Situada no topo de uma montanha, a casa parece um disco voador ou o quartel general de um qualquer vilão de banda desenhada. Depois da queda da cortina de ferro em 1989 o partido comunista búlgaro decidiu construir esta casa como um local de encontro simbólico para o regime comunista. A casa deixou de ser mantida pelo governo búlgaro e encontra-se abandonada.
Pollphail, Escócia

A vila de Pollphail foi criada para dar acolhimento a 500 trabalhadores de plataformas petrolíferas, nos anos 70. No entanto ninguém chegou a ser acomodado ali e esteve abandonada durante 35 anos. É agora ocupada por morcegos, gado e delinquentes. Em 2009 foi anunciado que a cidade fantasma seria demolida para construir uma marina.
Pripyat, Ucrânia

Pripyat tornou-se numa cidade fantasma com o famoso acidente nuclear de Chernobyl. Adquiriu o estatuto de cidade em 1979 e chegou a ter uma população de quase 50 mil habitantes, que tiveram que ser evacuados poucos dias depois do acidente na central nuclear a 26 de Abril de 1986. Ao contrário de outras cidades militares a entrada em Pripyat não era proibida. A razão prendia-se com a ideia de que as centrais nucleares russas eram as mais seguras e como tal os visitantes eram bem-vindos. A cidade dispunha de todos os espaços de uma grande cidade, como os maiores centros comerciais da altura, grandes espaços recreativos e públicos e um parque de diversões.