Podemos não concordar com o Acordo Ortográfico, mas é importante olhar para a história e constatar a evolução da Língua Portuguesa.
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Ortographia escripta: como se escrevia antes do Acordo Ortográfico de 1911
A Reforma Ortográfica de 1911 foi a primeira iniciativa de normalização e simplificação da escrita da língua portuguesa em Portugal. Tendo força de lei em Portugal, esta reforma modificou completamente o aspecto da língua escrita e inspirou todos os acordos e reformas subsequentes.
Até ao início do século XX, tanto em Portugal como no Brasil, seguia-se uma ortografia que, por regra, se baseava nos étimos latino ou grego para escrever cada palavra — phosphoro (fósforo), lyrio (lírio), orthographia (ortografia), phleugma (fleuma), exhausto (exausto),estylo (estilo), prompto (pronto), diphthongo (ditongo), psalmo (salmo), etc.
Então quer dizer que mudar a ortografia a bel-prazer será sempre evolução, é isso? Independentemente da natureza dessa mudança? O que está em causa na crítica a este novo acordo ortográfico são as suas deficiências técnicas, incongruências e falta de lógica. Vir trazer para a discussão uma ortografia anterior a 1911 não será uma total falta de noção das coisas e do que está em causa?
O autor deste comentário a tentar justificar o «Aborto Hortográfico» e quem manda publicá-lo, ou são atrasados mentais, ou são demagogos de trazer por casa.
O acordo ortográfico e 1911 foi aquele contra o qual Fernando Pessoa escreveu páginas que se tornaram famosas. Comparar a ortografia de antes de 1911 com a de 1911 poderia fazer algum sentido.
Comparar a ortografia de antes de 1911 com a do aborto de 1990 é um salto demasiado grande que nem permite perceber o referido (des)acordo, que só se perceberia – se tal fosse possível – por comparação com a grafia imediatamente anterior (do português de Portugal e dos países africanos lusófonos).
Analisando a grafia de antes de 1911 e a atual, me sinto triste em não poder escrever como atualmente. O idioma era mais belo como era escrito antigamente. Coisa triste e desnecessária essas mudanças.
Então quer dizer que mudar a ortografia a bel-prazer será sempre evolução, é isso? Independentemente da natureza dessa mudança? O que está em causa na crítica a este novo acordo ortográfico são as suas deficiências técnicas, incongruências e falta de lógica. Vir trazer para a discussão uma ortografia anterior a 1911 não será uma total falta de noção das coisas e do que está em causa?
O autor deste comentário a tentar justificar o «Aborto Hortográfico» e quem manda publicá-lo, ou são atrasados mentais, ou são demagogos de trazer por casa.
O acordo ortográfico e 1911 foi aquele contra o qual Fernando Pessoa escreveu páginas que se tornaram famosas. Comparar a ortografia de antes de 1911 com a de 1911 poderia fazer algum sentido.
Comparar a ortografia de antes de 1911 com a do aborto de 1990 é um salto demasiado grande que nem permite perceber o referido (des)acordo, que só se perceberia – se tal fosse possível – por comparação com a grafia imediatamente anterior (do português de Portugal e dos países africanos lusófonos).
Analisando a grafia de antes de 1911 e a atual, me sinto triste em não poder escrever como atualmente. O idioma era mais belo como era escrito antigamente. Coisa triste e desnecessária essas mudanças.
Correção: “Me sinto triste em não poder escrever como *antigamente”
* “Sinto-me triste em não poder escrever como antigamente”
Surpreende-me como a grafia antiga se aproxima do atual formato inglês. Muitas etimologias semelhantes.