O tesouro descoberto a bordo da caravela Bom Jesus
Descobertos 11.5 milhões de euros: moedas de ouro, mosquetes, canhões, peças de cobre, lingotes de ouro. O tesouro descoberto a bordo da caravela Bom Jesus.

A caravela “Bom Jesus” desapareceu, sem deixar rasto, no ano de 1533. Tinha como destino uma das colónias mais importantes do império português: a Índia. Transportava um carregamento de moedas de ouro portuguesas e espanholas com o valor estimado de 11.5 milhões de euros.

Esta história tem início em 2008, mas foi recuperada recentemente pela estação norte-americana “Fox News” e claro, o artigo chamou imediatamente a atenção da comunicação social portuguesa.

Agora, graças a um maior interesse pela parte dos leitores e também pela difusão nas redes sociais, a história de uma das maiores descobertas de navios naufragados de sempre volta à ribalta.

Esta descoberta espantosa foi um simples acaso: mineiros da Namíbia procuravam diamantes e decidiram esvaziar uma lagoa artificial em Oranjemund, no deserto da Namíbia e, sem querer, descobriram uma caravela portuguesa perdida há mais de 500 anos.

Perante esta descoberta, o arqueólogo Dieter Noli afirmou que não ficou muito surpreendido por se encontrar ali um navio naufragado – parece que a área em questão era um mau presságio para os marinheiros portugueses e espanhóis, chegando mesmo a ser conhecida como os “Portões do Inferno”.

Realmente existe um grande número de registos históricos de navios que encontraram o seu trágico fim naquele local.

Mas, mais do que a descoberta do navio português desaparecido, foi o seu conteúdo que mais impressionou o arqueólogo.

“Esperava apenas encontrar umas espadas espanholas ou com sorte, um saco de ouro, mas o tesouro que foi descoberto foi imenso: cerca de 11.5 milhões de euros em moedas de ouro, mosquetes, canhões, peças de cobre, lingotes de ouro, estanho, presas de marfim e até mais do que uma espada”.

Acrescenta ainda que o “Bom Jesus” é o navio naufragado mais antigo que alguma vez foi encontrado naquele local e que a maior parte dos naufrágios ocorreram nos últimos 120 anos.

Em relação ao espólio encontrado dentro do navio, uma vez que este pertenceu em tempos ao Rei de Portugal, terá sido oferecido ao Governo de Portugal, mas este terá deixado os produtos resgatados ao governo da Namíbia, segundo fontes do líder da investigação.

A equipa de investigação estudou o navio português durante duas semanas e conseguiu desvendar que o barco tinha afundado por volta do ano de 1535, depois de ter saído de Lisboa, e que seguia caminho para a Índia.

Apesar de tudo, ainda não são conhecidas as causas que levaram o navio a afundar nos “Portões do Inferno”, mas o mau tempo e o excesso de carga (estes eram os dois principais motivos que afundavam a maior parte dos navios) terão levado ao naufrágio do “Bom Jesus”.
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Esta história está cheia de erros.
Na data indicada (1533) os navios que por lá passavam eram Portugueses, e não Espanhois.
O navio devia estar de regresso da India a caminho de Lisboa, pois essa era a rota do regresso. A ida para a India fazia-se por uma rota que passava ao largo do Brasil.
O navio vinha cheio, portanto vinha da India. Porque é que se carregava um navio com marfim para o levar para a India? Não faz o minimo sentido.
Essa de o governo de Portugal não querer nada, não acredito!