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Início Histórias História de Portugal

O devastador Terramoto de 1755

O terramoto de 1755 teve início às 9 horas e 40 minutos a 1 de Novembro. A terra tremeu três vezes, num total de 17m e durante 24h não deixou de estremecer.

ncultura Por ncultura
01/11/2017
em História de Portugal
6
Terramoto de 1755

O devastador Terramoto de 1755

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O devastador Terramoto de 1755
Aspeto da destruição causada pelo Terramoto de 1755

As chamas reduziram a cinzas milhares de livros em cinco casas de mercadores de livros franceses, espanhóis e italianos, e em vinte e cinco – contadas por Frei Cláudio da Conceição – lojas e casas de livreiros. Salvou-se o precioso arquivo da Torre dos Tombo, devido aos cuidados do seu guarda-mor Manuel da Maia.

O devastador Terramoto de 1755
Gravura da época do terramoto de 1755 mostrando o desespero dos sobreviventes, por Markowsky

Um jovem inglês de apelido Chase, que presenciou tudo, escreveu numa carta á família: «Porque o povo possuído da ideia de que era o Dia do Juízo, e querendo-se antes empregar em obras pias, tinha-se sobrecarregado de crucifixos e santos, e tanto os homens como as mulheres, durante os intervalos dos tremores, entoavam ladainhas ou atormentavam cruelmente os moribundos com cerimónias religiosas e, cada vez que a terra tremia, todos de joelhos bradavam misericórdia, com a voz mais angustiosa que imaginar se possa.»

O devastador Terramoto de 1755
Localização potencial do epicentro do terramoto de 1755 e tempos de chegada do maremoto, em horas após o sismo

Balanço da tragédia: entre 12 a 15 mil vítimas mortais, numa população de 260 mil e mais de 10 mil edifícios destruídos. Voltaire, em Genebra, escreve impressionado Poème sur le désastre de Lisbonne.(1)

Nova burguesia e novo Chiado

O devastador Terramoto de 1755
Vista do Paço Real da Ribeira em 1740

Cuidaram então alguns sacerdotes que a tragédia era a reação de Deus ao absentismo das pessoas que andavam arredadas da Santa Madre Igreja. Não se tratava, portanto, de um fenómeno natural, provocado por uma qualquer falha geológica; era antes a demonstração do que podia acontecer – e aconteceu – a quem não ia à missa.

O devastador Terramoto de 1755
Ex-voto da segunda metade do século XVIII alusivo ao terramoto de 1755 pintura a óleo col. Museu da Cidade Lisboa

A seguir à tragédia, não houve, apenas, que «enterrar os mortos e cuidar dos vivos». Foi muito complicado e moroso todo o trabalho de identificação de quem eram os verdadeiros proprietários das agora ruínas, antes casas, estabelecimentos ou palácios, porque a maior parte das pessoas não possuía registo de propriedade.

O devastador Terramoto de 1755
Marquês de Pombal e a cidade de Lisboa, de Louis-Michel van Loo e Claude-Joseph Vernet , Museu da Cidade, Lisboa

O marquês de Pombal foi impiedoso com os salteadores que foram imediatamente enforcados, no local onde eram apanhados a pilhar. Erguia-se o cadafalso e era imediata a execução, para exemplo.

O devastador Terramoto de 1755
Planta da cidade de Vila Real de Santo António após a reconstrução

Com o correr dos anos, bastante lentamente, as barracas improvisadas deram origem a casas sólidas já preparadas para aguentar futuras oscilações e para evitar focos de doenças. Acabava-se com os becos e charcos de águas estagnadas, alargam-se as ruas e uma rede de esgotos tornava a capital numa cidade já não medieval mas moderna.

O devastador Terramoto de 1755
Ilustração mostrando Sebastião José de Carvalho e Melo com os arquitetos e engenheiros

O ministro do rei D. José, Sebastião José de Carvalho e Melo, chamou o engenheiro do Reino Manuel da Maia, que formou equipa com os engenheiros militares Carlos Mardel, Elias Pope e Eugénio dos Santos e que, sem demora nem descanso, meteram mãos à obra da reconstrução de Lisboa. O rei D. José morreu em 1777. Em 1798 começou a esboçar-se o traçado de uma estrada Lisboa-Porto.

O devastador Terramoto de 1755
Praça D. Pedro em Lisboa no início do século XIX vendo -se a nova arquitetura da Baixa da cidade

(1) Não há unanimidade quanto ao número de mortos. Entre 20.000 e 100.000. Parece que o número mais aproximado terá sido de 60.000.

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Etiquetas: históriaslisboaterramoto
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