Desvendamos a chave para uma gestão financeira bem-sucedida. Descubra quanto poupar por mês para o sucesso financeiro. A gestão financeira é uma tarefa delicada. Gerir um orçamento familiar representa um desafio que deve ser encarado com rigor. É importante saber definir metas financeiras, estabelecer objetivos e cumpri-los. Assegurar uma poupança mensal é fundamental para assegurar a prosperidade. Só se prepara um futuro melhor com um rendimento mensal extra.
Descubra algumas estratégias que permitem poupar todos os meses e assegurar uma boa gestão financeira. Qual é a quantia ideal para poupar mensalmente? A importância de poupar regularmente é inegável.
Descubra o valor necessário para uma gestão financeira sólida. Se determinar uma poupança mensal adequada, conseguirá conquistar uma vida financeira equilibrada, com estabilidade e progressão.

Muitas despesas? Descubra quanto poupar por mês para o sucesso financeiro
Fazer uma boa gestão financeira é fundamental para assegurar um bom futuro. Por isso, convém criar hábitos de poupança desde novo, para poupar com sucesso ao longo da vida. Há diversas formas para o fazer. Iremos partilhar consigo algumas técnicas de poupança de especialistas. São estratégias de poupança que podem representar um apoio importante a quem quer poupar!
Por exemplo, uma forma eficaz de poupar é colocar parte do dinheiro numa conta poupança. Tenha em conta que essa conta encontra-se separada da conta à ordem e revela-se como uma espécie de “mealheiro digital”.
Pode definir uma transferência por mês, com um valor fixo, a ser colocado com essa regularidade mensal. O dinheiro sairá para a conta poupança automaticamente. Por isso, assegura um valor mensal para o mealheiro.
O valor mensal que deve poupar
As pessoas são diferentes, têm sonhos distintos e ambições pessoais. Apesar de todas as diferenças que as tornam em individualidades inimitáveis, todas procuram juntar dinheiro. Por isso, cada um de nós deve seguir algumas regras de gestão financeira para assegurar melhores valores a curto, médio e longo prazo.

Reservar 10% do rendimento mensal (no mínimo) para uma conta poupança é uma das estratégias mais populares. Este é um valor de referência que serve essencialmente para que se tenha liquidez suficiente que permita avançar para determinados objetivos (a curto, médio ou longo prazo).
Eis um exemplo prático de como se deve aplicar esta estratégia de poupança:
Um jovem com 23 anos que receba um salário líquido de 1.000 euros por mês deve saber qual será a poupança expectável ao fim de uma década. Os números são os seguintes.
Para 10% do rendimento:
- Poupança mensal: assegura 100 euros
- Poupança anual: alcança 1.200 euros
- Poupança ao fim de 10 anos: poupa 10.200 euros!
Desta forma, reservar 100 euros/mês revela-se uma boa poupança. No entanto, a poupança será superior com outros valores. Por isso, se tiver a oportunidade de poupar mais, não hesite!
Quanto maior for o valor que se poupa mais rápido se consegue alcançar metas ambiciosas. A poupança mais significativa torna mais alcançável objetivos mais arrojados, como a compra de uma casa ou de um carro. Embora, a ambição de outras pessoas tenha outros atrativos, como realizar uma grande viagem ou passar a viver no estrangeiro.
O mesmo jovem pode conseguir poupar ainda mais. É comum pessoas com essa tenra idade terem menos despesas, seja por ficarem por casa dos pais ou por não terem filhos. Quando um jovem no início da carreira consegue poupar 30% do rendimento mensal, seguramente que criará um “pé-de-meia” fantástico ao fim de 10 anos! Eis os números…
Um jovem com 23 anos com um salário líquido de 1.000 euros por mês a poupança expectável ao fim de uma década é a seguinte, se poupar 30% do seu rendimento:
- Poupança mensal: assegura 300 euros
- Poupança anual: alcança 3.600 euros
- Poupança ao fim de 10 anos: poupa 36.000 euros
O jovem que consiga fazer esta poupança assegurará uma boa maquia ao fim de uma década. Desta forma, irá assegurar uma maior disponibilidade financeira para cumprir com os seus objetivos, nomeadamente poder fazer uma entrada para a compra de uma casa.
Outra solução é abrir o próprio negócio, por exemplo. Certo é que terá à disposição um valor que permite a esse jovem poupado estar devidamente precavido para qualquer eventualidade.
No entanto, enquanto não se consegue cumprir determinados objetivos, convém fazer a questão: será que faz sentido ter este valor todo como dinheiro parado? Não será uma melhor opção investir parte do dinheiro (pelo menos)?
Existem várias opções para Investir dinheiro. Pode ser em produtos financeiros, por exemplo. Contudo, deve analisar bem, se é o caminho mais indicado para si.
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Investir o dinheiro pode ser uma forma sensata de aumentar a poupança e rentabilizar os valores que se tem. Contudo, tem de ter em conta que há sempre um nível de risco (que pode ser mais ou menos elevado) associado aos investimentos financeiros.
Eis formas de investimento populares e com menor risco:
- Plano Poupança Reforma (PPR): Este é um produto financeiro cujo objetivo é rentabilizar dinheiro a longo prazo;
- Depósitos a Prazo: esta opção consiste num produto financeiro supervisionado pelo Banco de Portugal. Neste produto, a pessoa coloca o dinheiro a render durante um a cinco anos;
Após este tempo, o banco tem de pagar uma determinada taxa de juro sobre o montante investido. Atualmente, a melhor taxa que se encontra é de 2,75% ano;
- Os Certificados de Aforro tornaram-se uma opção bastante popular. Este é um investimento com risco nulo no qual uma pessoa coloca uma quantia determinada (situada entre 100 a 250.000 euros) em nome do Estado Português. Atualmente, esta opção rende uma taxa de juro máxima de 3,5% ano;
- Outra opção popular consiste em comprar Ações. Quando se investe em ações, existe a possibilidade de lucrar com a valorização das mesmas. No entanto, se a oscilação for negativa, então podemos perder muito dinheiro.
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Há outras estratégias de poupança
Existem técnicas de poupança que se revelam eficazes e podem ser aplicadas ao longo da nossa vida.
Regra dos 50-30-20
Esta é uma das opções mais populares. À medida que envelhecemos e as responsabilidades financeiras aumentam, é superior à nossa necessidade de ter uma gestão financeira mais rigorosa das contas. Por isso, devemos considerar conhecer melhor a regra dos 50-30-20.
Segundo os princípios desta regra, o rendimento que se tem ao fim do mês deve ser distribuído por três categorias diferentes (50-30-20, por isso, tem o nome que tem).
- 50% do valor é destinado aos encargos mensais e ao pagamento de despesas de 1.ª necessidade, nomeadamente o pagamento de faturas regulares (tais como água, luz, gás, internet). Outros exemplos são seguros, prestação da casa, despesas com o carro, entre outros;
- 30% do valor mensal é destinado ao pagamento de outras despesas, as chamadas não são essenciais. No entanto, são importantes, porque visam tornar a nossa vida mais agradável. Por exemplo, uma ida ao restaurante, ao cinema, a compra de roupa nova, de um relógio ou férias;
- 20% do valor é destinado a poupar/investir dinheiro, seja em ações, seja em planos poupança reforma, seja em depósitos a prazo e certificados de aforro.
Fundo de Emergência
Idealmente, todos devemos ter um fundo de emergência. Esta é uma opção que serve para nos precavermos se ocorrerem despesas inesperadas. Este Fundo de Emergência é destinado a lidar com situações não programadas que podem afetar a estabilidade económica de uma pessoa.
Por exemplo, quando acontece algo como um desemprego, acidentes, entre outros, convém ter um valor que se possa usar sem implicar grandes mudanças com tudo o resto. Desta forma, assegura liquidez suficiente para lidar com o pagamento de todas as despesas inesperadas durante seis meses, pelo menos.
Para tal acontecer, o fundo de emergência deve ser de um valor seis vezes superior ao valor total dos encargos mensais que apresenta atualmente.