Conheça a efeméride do dia 15 de março, quando ocorreu a célebre morte de Júlio César. Em seguida, faça o teste de língua portuguesa 297.
No dia 15 de março do ano 44 a.C., Júlio César foi assassinado. Um momento histórico que revela muito de um contexto político que ainda é frequentemente recordado.
A morte
Júlio César foi atacado, pelos conspiradores, em pleno Senado, a 15 de março do ano 44 a.C. Entre os elementos que planearam o ataque a Júlio César estavam elementos relevantes como Caio Cássio Longino, Marco Júnio Bruto, Décimo Júnio Bruto Albino, entre vários outros senadores romanos.
Júlio César, ao chegar ao Senado, tinha à sua espera os conspiradores. Um deles provocou César e agarrou-o pela toga como sinal para iniciar um ataque, no qual houve a participação de cerca de 60 homens. Júlio César foi esfaqueado 23 vezes, tendo o seu corpo ficado aos pés da estátua de Pompeu, o antigo rival que Júlio César superou no seu caminho para se tornar ditador da República Romana.
O motivo
A sede de poder está naturalmente na origem do momento sangrento. Júlio César foi traído pelas motivações políticas de terceiros. A ascensão de Júlio César foi notável. Ele foi um general que gozava de grande fama junto das classes populares. As suas vitórias militares, nomeadamente com a conquista de Gália, levou Júlio César a ser visto como um vencedor.
Deificação
Júlio César foi o primeiro político romano a ser deificado. No dia 1 de janeiro de 42 a.C., o Imperador recebeu o título de “Divino Júlio” (Divus Julius), por decreto do senador romano. Enquanto decorriam os jogos em sua honra, as pessoas foram surpreendidas pelo aparecimento de um cometa, algo que foi usado para confirmar a sua divindade.
A conspiração
Júlio César realizou uma ascensão ímpar. Logo a classe senatorial e as grandes famílias de Roma viam Júlio César como uma séria ameaça. Portanto, conspiraram contra ele, orquestrando um plano para o assassinar, usando o pretexto de travarem o poder absoluto de César e de restaurar a República.
Contudo, a República, que supostamente a morte de César levaria a ressuscitar, na verdade nunca voltou a Roma.
A reação
O povo de Roma não reagiu da forma como os conspiradores pretendiam. A reação do povo foi violenta, pois ficou revoltada com a morte de César. Os conspiradores que assassinaram Júlio César não foram aclamados como heróis da República. Aconteceu o oposto e foram ameaçados e forçados a fugir de Roma.
A guerra civil que se seguiu levou a que Marco António e Otávio (herdeiros políticos de Júlio César) formassem uma aliança vitoriosa. Mas não foi por muito tempo, pois ambos entraram em conflito, o que culminou na vitória de Otávio em 31 a.C., quando este foi proclamado primeiro imperador, com o nome de Augusto.
O calendário
O calendário, como o conhecemos hoje, é distinto do calendário da época. Os Idos de Março no calendário romano correspondiam a 15 de março. Atualmente, há uma contagem sequencial, algo que não acontecia na época dos romanos.
Naquele momento histórico, eram destinados 3 dias de referência a cada mês: as Nonas (que correspondia ao dia 5 ou 7, consoante os meses), os Idos (correspondiam a 13 ou 15) e as Calendas (que era o primeiro dia do mês seguinte). Já os outros dias do mês eram identificados pela simples contagem do que faltava até ao dia de referência seguinte. Ora, em março, por exemplo, o dia 6 era a véspera das Nonas, já o dia 12 era o terceiro dia a anteceder os Idos.
O domínio da língua portuguesa é essencial para ter sucesso em qualquer carreira. Ainda assim, muitos profissionais portugueses têm dúvidas na hora de se expressarem na própria língua — sobretudo por escrito.
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