Língua Portuguesa: o significado de 8 Expressões Populares
“Muitos anos a virar frangos” depois de “caçar no ar” é de “ferver em pouca água”. Conheça o significado de 8 expressões populares.
As expressões idiomáticas estão presentes em todas as línguas e culturas caracterizando-se por não ser fácil identificar o seu significado através do sentido literal das palavras que as compõem.
Acompanhadas de uma breve explicação sobre o seu significado, segue-se uma lista de expressões curiosas da língua portuguesa:

“Dia D” / “Hora H”
Duas expressões que querem dizer “É hoje o dia! ” ou “É esta a hora! “. Indica confiança e que a pessoa acredita que algo de bom acontecerá naquele momento.
Se alguém disser “Chegaste mesmo na Hora H! “, também quer dizer que se chegou mesmo no momento exacto ou na hora pretendida.
É tão improvável chegar num momento exacto, que esse momento tende a ser ressaltado.

“Caçar no ar”
Quem caça no ar, não apanha nada. Pessoas que “caçam no ar” são frequentemente consideradas sonhadoras e pouco realistas ou cientes das suas qualidades.
São consideradas um pouco tontas e ingénuas. A expressão também se usa quando uma pessoas vai demasiado longe nos seus planos e estes se tornam demasiado megalómanos.

“Serve-te a carapuça”
“Serviu-te a carapuça? ” é uma pequena pergunta irónica que se faz quando se sabe que a pessoa reconheceu um dos seus erros num exemplo dado, ou em algo que tenha sido mencionado propositadamente, sem determinar exactamente a quem se dirigia.

“Fazer um negócio da China”
Interjeição utilizada quando um negócio parece bom demais para ser verdade, de tão vantajoso ou rentável. Associam-se à China negócios rápidos e de retorno rápido, por neste momento terem capacidade económica para os fazer.
A expressão começou a ser muito utilizada quando uma série de lojas chinesas proliferaram por todo o país à cerca de 10/15 anos e ficou para a história da língua.

“Resvés Campo de Ourique”
Campo de Ourique é um bairro lisboeta já na colina, um pouco afastado do centro histórico original da cidade. A 1 de Novembro de 1755, quando houve o famoso e tão terrível terramoto em Lisboa, as pessoas fugiram como puderam para as zonas mais altas da cidade.
Os habitantes de Campo de Ourique chegaram a temer com a aproximação das águas do maremoto que se seguiu mas tiveram a sorte de estas se ficarem pelos limites do bairro, deixando toda a gente a salvo.
A história ficou na memória dos portugueses e maioritariamente dos lisboetas e ainda é hoje utilizada para descrever situações que não aconteceram por pouco, ressalvando a sorte que alguém tem.

“Ferver em pouca água”
Não sei exactamente a origem desta mas pressuponho que se deva à observação do quotidiano. Quem “ferve em pouca água”, é uma pessoa irritadiça, que não tem muita paciência e que não aceita situações desfavoráveis.

“Muitos anos a virar frangos”
Esta não é propriamente a expressão mais polida de sempre mas é muito utilizada em tom de brincadeira para ressaltar que já se é muito bom numa determinada actividade por a fazer há anos (ou há muito tempo).

“Ver tudo cor-de-rosa”
Cor-de-rosa é a cor das princesas e portanto está associado a coisas boas e positivas. Quando alguém “vê tudo cor-de-rosa”,
Autora: Ana Carolina Helena
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Amigo, são algumas hipóteses interessantes mas a maior parte erradas. P.ex. era eu criança há 40 anos e já se usava negócio da China. Vem dos tempos em que se iniciou rotas mercantis com o oriente e mais precisamente a China. Precisa ir buscar fontes mais fiáveis em vez de palpites…
Bom dia. Com o devido respeito a opinião e de todos, trago ao debate uma informação que esclarece a origem das expressões dia D e hora H. Originaram-se de um código secreto criado pelos Aliados, durante a Segunda Guerra mundial, para fazer menção ao dia e hora exatos para o desembarque das tropas nas praias da Normandia. Estas informações, posteriormente trazidas ao conhecimento do público, caiu no gosto popular designar o dia e a hora exato em que algo aconteceu ou deva acontecer.
Boas intenções mas más explicações. A autora deve tever as suas fontes. De facto os “negócios da China” vêm da Época dos Descobrimentos (Século XVI) e o dia D com o desembarque das topas alianas, na Normandia, França, mo ginal da 2.a Gerra Mundial.