Surgiu um novo estudo científico que revela que beber café pode ser fatal em caso de gravidez. O consumo desta bebida é desaconselhado a todas as gestantes, pois a cafeina pode afetar o desenvolvimento do bebé. Planificar um filho é um passo importante para qualquer relação. Portanto, é uma etapa em que se deve ter todos os cuidados para que tudo aconteça como pretendido.
No entanto, há um estudo científico que revela algo que a maioria das pessoas desconhece: o café não deve ser consumido por mulheres grávidas. Quer saber mais? Então, leia.
Ciência revela que beber café pode ser fatal em caso de gravidez
O estudo
De acordo com um estudo recente, as mulheres grávidas devem cortar radicalmente no consumo de café, pois este pode propiciar o aborto, além de poder levar a uma baixa de peso à nascença. Beber café pode ser fatal para o feto. O estudo científico centrou-se sobre os efeitos da cafeína na gravidez.
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O investigador
Jack James foi o investigador responsável por este estudo que foi devidamente revisto por pares, surgindo mais tarde publicado na revista BMJ Evidence-Based Medicine. O investigador da Universidade de Reykjavik chegou a conclusões que todos deveríamos conhecer.
De acordo com o famoso jornal The Guardian, foram analisados mais de 1.200 estudos sobre o efeito do café na gravidez, o que permitiu concluir que há uma “confirmação persuasiva do aumento do risco… havendo probabilidade de pelo menos cinco resultados negativos importantes poderem existir na gravidez: aborto espontâneo, natimorto, baixo peso à nascença e/ou baixa estatura para a idade gestacional, leucemia infantil aguda, peso excessivo e obesidade infantil.”
O café e a cafeína
De acordo com a publicação inglesa, Jack James foi o investigador responsável por este estudo e referiu que oito em cada nove estudos sobre cafeína e aborto referiram “significativas associações” entre o café e a gravidez.
Alguns estudos fazem a sugestão de que o consumo aumentou o risco em um terço, enquanto outros estudos revelam a conclusão de que o risco ainda aumentou mais com cada chávena extra de café.
A cafeína
O café contém altos níveis de cafeína, substância que está na origem dos problemas encontrados. Os cientistas chegaram à conclusão que para uma pessoa comum a quantidade máxima de cafeína que se deve consumir é de 400ml, cerca 3 chávenas diárias.
A Organização Mundial de Saúde (conhecida pela sigla OMS) defende isso mesmo. Cada chávena de café pode conter entre 80 a 125mg de cafeína, o que torna fácil atingir o máximo de 400 mg de cafeína por dia.
É importante perceber que a cafeína está presente noutros produtos como: chocolates, chás, bebidas energéticas, refrigerantes, medicamentos e até suplementos alimentares.
A cafeína na gravidez
A Organização Mundial de Saúde tem vindo igualmente a reconhecer estudos que indicam que o consumo excessivo de cafés / cafeína pode estar associado a alguns dos problemas acima mencionados, nomeadamente: crescimento restrito do bebé; redução do peso à nascença; parto prematuro; ou nado-morto.
Assim, a prestigiada organização recomenda que as mulheres grávidas que normalmente consomem mais de 300mg por dia reduzam o consumo da popular bebida.
Consumo excessivo facilitado
Como sabemos, há uma grande maioria de mulheres grávidas a beber café e a consumir cafeína, pois a substância encontra-se também em bebidas energéticas ou em refrigerantes como a Coca-Cola ou a Pepsi, o chocolate e o chá, embora em níveis mais reduzidos.
De acordo com o estudo, deve haver um corte total, de forma à mulher grávida assegurar que não terá essas consequências.
O outro lado
Este estudo foi rejeitado e combatido pela indústria do café, que defende que os consumidores devem apenas seguir os conselhos de saúde pública fornecidos quer no Reino Unido, quer nos EUA, quer na Europa.
Assim, defendem a tese de que é seguro para as mulheres grávidas a ingestão diária de duas chávenas de café (equivalente a 200mg de cafeína). Contudo, o estudo pretende combater esta ideia.
Conclusão
Ora, a pesquisa realizada concluiu que os conselhos dados por estas instituições não são consistentes com o nível de ameaça concluída no estudo. No estudo, foi indicado um elevado risco pela plausibilidade biológica dos danos e pela extensa evidência empírica dos danos reais. Por isso beber café pode ser fatal para o feto ou, no melhor dos casos, prejudicar a sua gestação.
Assim, Jack James foi o investigador responsável por este estudo e frisou que estas recomendações precisam de uma “revisão radical”.
O conteúdo aqui apresentado é de caráter informativo. A nossa recomendação é que deve sempre consultar um especialista antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, nomeadamente um médico, um nutricionista ou outro profissional de saúde devidamente qualificado.
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