Asteroide gigantesco aproxima-se da Terra e é visível a olho nu
O asteroide Vesta é nove vezes maior do que Portugal. Este gigantesco corpo celeste está muito próximo do nosso planeta e pode ser visto a olho nu.
Aproxima-se da Terra um asteroide gigantesco que é cerca de 9 vezes maior que Portugal. Este corpo celeste passará relativamente perto e é possível vê-lo a olho nu no céu noturno, nos hemisférios norte e sul.

O asteróide mede mais de 800 mil quilómetros quadrados, o que significa que é 50 vezes maior do que o meteoro que supostamente extinguiu os dinossauros.
Felizmente o Vesta não está em rota de colisão com a Terra e dado o seu tamanho, será visível no céu noturno até 16 de julho.
Vesta é cerca de 9 vezes maior que Portugal

O asteroide é conhecido como 4 Vesta, ou Vesta e é tão grande e brilhante que pode ser visto apesar de estar a mais de 170 milhões de quilómetros de distância. Pode ser visto no céu noturno perto de Marte, Saturno e da constelação de Sagitário.
Vesta e o que sabemos dele

Vesta (designado formalmente 4 Vesta) era o segundo maior asteroide do Sistema Solar, com um diâmetro médio de 530 km, até ser promovido a protoplaneta em maio de 2012. Foi descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers em 29 de março de 1807.
O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa, correspondente à deusa da mitologia grega Héstia. Está localizado no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol.

Vesta é um asteroide tipo V. O seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o asteroide mais brilhante. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.
Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basáltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje.

Em 16 de julho de 2011 a sonda da NASA Dawn entrou em órbita ao redor de Vesta para uma exploração de um ano. A Dawn saiu da órbita de Vesta em 4 de setembro de 2012 para viajar a Ceres.
O asteroide foi visível pela última vez no céu noturno em 2011.
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Se até dia 16 de julho olhar para o céu à noite e vir um ponto amarelo escuro, saiba que está a observar um dos maiores asteroides conhecidos pela humanidade.
Comparado com outras rochas espaciais, a superfície do Vesta chega a refletir mais luz do que a própria Lua.
Vesta é o segundo maior pedaço de rocha a orbitar no cinturão de asteroides, com Ceres a superar o seu tamanho. Ceres foi recentemente reclassificado como um planeta anão.
Saturno e Marte também estarão próximos e serão visíveis a olho nu a partir de agora até 16 de julho.
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