Todos os detalhes contam! Aprenda o segredo para servir vinho na perfeição e deixe todos os seus convidados impressionados! O vinho integra o nosso quotidiano. Ele faz parte das nossas vidas. Desde que começou a ser produzido, a humanidade concedeu-lhe um espaço distinto. Desde esse momento que se tornou imprescindível no nosso dia a dia. Nas casas portuguesas, há muitos adeptos de vinho.
Ora, o facto de termos muitos empresas produtoras de vinho de excelência certamente que contribui para que essa bebida apresente grande expressão. O vinho acompanha as refeições principais de muitos de nós. Embora se possa ter diferentes opções (tinto, branco, rosé), certo é que poucos dispensam a companhia de uma garrafa de vinho na hora da refeição. O momento de servir o vinho é uma etapa importante quando se está a organizar um evento em casa. Mas será que sabe fazê-lo?
Aprenda a servir vinho na perfeição e deixe todos impressionados

O vinho é um produto especial para muitos portugueses. Quando se realiza um evento, um almoço ou um jantar entre amigos, há que saber servir a bebida. No momento de servir vinho, há muitos erros que são cometidos regularmente.
Os especialistas nesta área defendem um conjunto de regras que permitem servir o vinho. Quando se pergunta o que se vai beber, muitos portugueses atiram atabalhoadamente: “pode ser qualquer um, desde que seja cheio!”
Ora, este é um dos erros que é cometido constantemente. Devemos servir de forma responsável, com educação, com capacidade de informar. Independentemente da preferência de cada um (seja tinto, branco ou rosé), devemos conhecer regras de bem servir vinho para se poder usufruir da bebida da melhor forma.
Temperatura ideal
Os vinhos apresentam propriedades delicadas. Elas são influenciadas diretamente pela temperatura. Quando uma garrafa se encontra acima da temperatura recomendada, ela pode contribuir para reduzir a sensação de frescor e aumentar o teor alcoólico.
Numa garrafa de vinho tinto, os taninos apresentam-se em maior evidência com temperaturas mais elevadas do que o recomendado. Quando as temperaturas se encontram abaixo dos graus recomendados, os aromas tendem a esconder-se e ficam menos evidentes.
- Vinhos tintos leves: a temperatura ideal é de 13ºC.
- Vinho médios e encorpados: a temperatura ideal fica entre os 15ºC e os 18ºC.
- Vinho brancos leves: a temperatura ideal fica entre os 8ºC e os 10ºC.
- Rosés: a temperatura ideal fica entre os 8ºC e os 10ºC.
- Vinhos brancos encorpados: a temperatura ideal fica entre os 10ºC e os 13ºC.
- Vinhos frisantes e espumantes: a temperatura ideal fica entre os 6ºC e os 10ºC.

O momento da abertura
Deve começar-se por cortar a cápsula que se encontra logo após o bico da garrafa, para poder removê-la por complete. Em seguida, bem no centro, devemos realizar um pequeno furo com a ajuda do saca-rolhas, de modo a poder girar a tampa até ao fim das espirais. Além disso, devemos manter o objeto sempre direito e reto relativamente ao produto.
Sequência
Pode parecer uma preciosidade, mas usar uma sequência errada revela-se prejudicial para a degustação dos vinhos. Um vinho nunca deve contribuir para ocultar o paladar dos outros vinhos.
Os vinhos devem fazer parte de uma estrutura e devem seguir uma ordem adequada para promover uma experiência completa. Para os vinhos serem apreciados da melhor forma, deve existir uma sequência que deve ser cumprida e respeitada. A sequência a seguir deve ser a seguinte:
- Vinhos brancos > Vinhos tintos; Vinhos secos > Vinhos doces; Vinhos leves > Vinhos encorpados; Vinhos jovens > Vinhos antigos
Recipiente a usar
É importante saber escolher o recipiente onde o vinho é colocado. O copo deve ter um determinado tamanho, formato e material. As caraterísticas do copo contribuem para melhorar a experiência de degustar da bebida.
Idealmente, o copo deve ser transparente, porque permite-nos ver as cores no momento da degustação e avaliar se há impurezas na bebida. Um copo de cristal permite a oxigenação da bebida, além de contribuir para disseminar os aromas espontaneamente.
O formato do copo pode variar consoante a bebida. Por exemplo, se for servir um espumante, sirva a bebida em copos finos e compridos, as flutes. Se servir vinhos brancos, tintos e rosés, opte por um copo de bojo largo.
Quantidade a servir
Servir um vinho adequadamente não é o mesmo que servir água ou cerveja. Os vinhos têm as suas especificidades e convém ter algum conhecimento delas no momento de o servir. Por exemplo, servir vinhos brancos, rosés e tintos é diferente de servir espumante.
Enquanto a quantidade a servir dos primeiros deve ser somente ⅓ da capacidade do copo, no espumante a quantidade deve ser de ⅔ da capacidade do copo.
Aprenda mais sobre vinhos:
- Um dos melhores vinhos portugueses do ano custa menos de 7 euros!
- Vinhos portugueses: 10 grandes brancos do Douro até 10 euros
- 10 grandes vinhos tintos abaixo de 10 euros. Aproveite!
As pessoas também perguntam
O que é o vinho?
O vinho é uma bebida alcoólica produzida pela fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é definido como o produto obtido exclusivamente pela fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos.
É a constituição química desta fruta que permite que as uvas fermentem sem que lhes sejam acrescentados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. A fermentação deste tipo de fruta é feita por diversos tipos de leveduras que consomem os açúcares contidos nas uvas transformando os açúcares em álcool. O processo depende do tipo de vinho. Pode ser usada uma variedade alargada de uvas e de leveduras.
Que tipos de vinhos existem?
Podemos distinguir cinco tipos de vinhos. São eles; os vinhos tintos, os brancos, os rosés, os espumantes e os vinhos fortificados. Convém ter em conta que cada país e cada região produtora apresenta uma classificação específica, assentando a da União Europeia na chamada Denominação de Origem Protegida.
O que é um vinho vintage?
É considerado um vinho vintage aquele que é feito com a totalidade (ou maioria) de uvas produzidas num determinado ano e rotulado dessa forma. Já os vinhos não vintage podem ser produzidos a partir da mistura de mais de uma safra.
Tratam-se de vinhos que são realizados num processo que visa manter a confiança do mercado e manter uma determinada qualidade, mesmo em anos de safras más.