8 factos científicos sobre café que deveria saber. O café é uma bebida bastante popular. Não é tão consumida como a água, mas não deixa de fazer parte do quotidiano de grande parte da população, portuguesa e mundial! Contudo, o café é uma bebida que está na origem de diversas controvérsias, dividindo a comunidade científica que explora as suas características e associa esta bebida não só a diversos benefícios, como também a vários malefícios.
A cafeína presente no café é uma substância que está na origem de muitas das vantagens e desvantagens que o consumo da popular bebida gera. Muitos cientistas realizaram investigações sobre o café e a cafeína. Uns defenderam os seus efeitos positivos e outros os seus efeitos negativos.

8 factos científicos sobre café que deveria saber
As abelhas adoram café
O café atrai as abelhas e a cafeína melhora a memória desses insetos!
O vício do café
O café contém cafeína e esta bebida pode tornar-se, verdadeiramente, num vício pois, ao longo do tempo, com o hábito a prolongar-se durante anos, a cafeína pode mesmo modificar a química presente no cérebro. Sugere ao cérebro que há uma necessidade cada vez maior de precisar de uma quantidade superior de café e, naturalmente, de cafeína porque bebendo apenas a mesma quantidade, esta bebida deixa de ter o mesmo efeito.
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Para voltar a sentir os efeitos da cafeína, é necessário aumentar a dose. Com o vício, também se passa por um processo de abstinência, quando o hábito do café não é cumprido, causando assim sintomas indesejados, tais como a irritabilidade, a fadiga, as dores de cabeça, entre outros.

Efeito rápido da cafeína, depois do primeiro gole
Bastam apenas 10 minutos para se sentir o efeito da cafeína. E não tem que beber a chávena toda. Os 10 minutos começam a contar, logo após o primeiro gole. Tal foi defendido num estudo realizado na Universidade de Barcelona, em Espanha.
Depois do primeiro gole de café, a cafeína entra logo em ação, surgindo na corrente sanguínea em pouco tempo. Os efeitos no organismo atingem o nível máximo após 45 minutos. Nessa fase, ficamos mais alerta. Um efeito importante que pode durar 3 a 5 horas.

O café além da cafeína
Há outros compostos presentes no café que fazem bem à saúde. Além da cafeína, o café contém antioxidantes que se revelam preciosos, pois protegem o nosso organismo dos efeitos negativos dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e por problemas como cancro e doenças cardíacas.
O “rosto” da cafeína, de acordo com a ciência
De acordo com os cientistas, a cafeína conta pequenos cristais com 40 micrómetros de tamanho. Uma foto realizada através de um microscópio conquistou o prémio de Fotografia Científica de 2012, por demonstrar um ângulo distinto de algo comum e rotineiro.

Despertar
Muitos acham que precisam da ajuda do café para despertar, mas o consumo de café é algo perfeitamente dispensável. Depois de se acordar, o nosso corpo produz naturalmente cortisol. Esta hormona promove, por si só, a sensação de alerta que procuramos no consumo do café.
A melhor estratégia é relegar o consumo de café para mais tarde, pois as cargas do cortisol no corpo vão diminuindo ao longo do dia. Por isso, o consumo da cafeína pode revelar-se bastante mais precioso mais tarde.
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Conclusão: dispense o café logo depois de acordar. Se acorda às 7h, tome um banho, um bom pequeno almoço e aguarde até às 9h para beber a sua primeira chávena de café. Pode ainda beber uma segunda chávena de café à tarde, depois das 14h, para obter uma recarga de energia extra.

O composto químico da cafeína é idêntico a um neurotransmissor do sono
A cafeína tem um composto químico muito parecido com a adenosina (presente no cérebro e que regula as funções cerebrais, sendo produzida ao longo do dia, em níveis naturais). Esse composto realiza a mesma função de controlar a intensidade do nosso sono.

Bebida que ajuda a prevenir o Alzheimer
O consumo regular e moderado de café contribui para retardar os sintomas de Alzheimer. Tal foi defendido por um estudo proveniente da Faculdade de Medicina de Lisboa. Outros estudos já tinham concluído que o consumo de café contribui para a redução dos riscos de desenvolver diabetes tipo 2, Parkinson, depressão (mais especificamente, no caso das mulheres), entre outras doenças.