Quer poupar dinheiro? Comece por reduzir as suas despesas mensais. Aqui estão 8 dicas para ajudar a identificar e reduzir despesas. Saber cortar despesas na atualidade revela-se fundamental devido aos desafios económicos. Atualmente, vivemos dias complicados. Temos de lidar com o aumento do custo de vida. Os portugueses são forçados a apertarem o cinto para fazer face às despesas com que têm de lidar ao longo do ano.
Mensalmente, há diversos custos que nunca falham. Há ainda despesas ocasionais, além de haver pouca margem para luxos, porque o dinheiro não estica. Alguns especialistas defendem as estratégias a usar para conseguir respirar melhor financeiramente…
8 despesas onde pode cortar e poupar dinheiro

Para começar a poupar, é necessário realizar alguns passos fundamentais. Por exemplo, convém definir um orçamento. Deve fazer um mapa com todas as receitas e despesas. Este procedimento pode ser feito num caderno. Contudo, usar uma aplicação para telemóvel ou um Excel tem as suas vantagens.
Faça uma divisão entre as despesas que tem. Algumas são essenciais, outras não são essenciais. É importante haver rigor na divisão. Posteriormente, resta fazer contas. A poupança surge em três procedimentos: reduzir, eliminar e renegociar.
Analise as despesas e saiba o que reduzir, eliminar e renegociar. Nesta etapa, deve analisar todas as despesas: grão a grão enche a galinha o papo.
1 – Planear refeições
Uma das formas que se tem de poupar passa por planificar muito bem refeições. Independentemente de se estar a viver sozinho, em casal ou com a família, as refeições podem ser planeadas. Se planear ao fim de semana as refeições para a semana toda poderá poupar muito tempo, ingredientes, dinheiro. Se colocar em prática esta gestão, verá os resultados ao longo do ano inteiro.
O procedimento é simples e prático. Faça um levantamento do que tem na despensa, use o que tem mais próximo do prazo de validade, tenha uma folha colada na porta a apresentar o inventário de tudo o que se encontra na despensa, com a data à frente. A organização é fundamental na vida, na gestão das despesas. Irá evitar o desperdício e poupar dinheiro, porque conseguirá aproveitar tudo o que tem em casa. Além disso, poderá alimentar-se melhor.
2 – Evitar tentações online
A internet tem muitas vantagens, sendo uma ferramenta prática com muitas tentações. Por isso, fazemos compras online. As promoções chegam a nós por email, apresentando-se como imperdíveis. Surgem nas redes sociais oportunidades únicas. Por isso, os gastos acontecem com naturalidade. Logo, evite cair nesses gastos. Comprar por impulso é um mau negócio.

3 – Telecomunicações
Analise os pacotes de telecomunicações de que dispõe. Convém refletir se os pacotes que usa realmente estão de acordo com as suas necessidades. Contacte as operadoras e esteja atento à concorrência, avalie se poderá obter poupanças ou se apresenta uma maior oferta a preços reduzidos. Irá conseguir baixar a mensalidade com boa argumentação. Simule e negoceie, sem receios.
4 – Troca de serviços
Segundo os especialistas, surgiram muitas trocas de serviços durante a crise financeira que decorreu entre 2009 e 2011. Essas medidas são vantajosas. Se uma pessoa que sabe fazer o IRS ajuda outra com uma horta pode ser recompensada com legumes e batatas.
Assim, a pessoa faz o IRS e tem o devido retorno, ficando ambas satisfeitas. O conhecimento que se tem numa determinada área pode ser um serviço útil para outra.
5 – Rever os seguros
Outra medida que pode permitir poupar consiste em rever as apólices dos seguros. Posteriormente, entre em contacto com as seguradoras para fazer uma redução dos custos. Pode fazer isso em diferentes seguros, nomeadamente:
- seguro de vida
- seguro multirriscos
- seguro automóvel
- seguro de saúde
Os diferentes seguros que se tem podem apresentar uma margem para negociar. Além disso, em alguns casos, mesmo num crédito habitação, pode ser possível manter o crédito na mesma instituição bancária e alterar os seguros para outra, obtendo poupanças dessa forma.
6 – Consolidar créditos
O crédito consolidado permite conjugar diversos créditos num só. Por norma, neste caso, a taxa de juro é inferior do que a média das taxas de juros dos créditos todos que tinha anteriormente. Desta forma, o crédito consolidado permite pagar uma prestação mensal mais baixa.
Contudo, esta medida implica conjugar créditos de curto prazo com créditos a longo prazo. Por isso, irá prolongar o tempo em que se vai pagar esses créditos, o que na prática pode significar que, apesar de se pagar menos mensalmente, sairá mais caro no final.
No entanto, a poupança mensal obtida com a consolidação de créditos pode fazer sentido para famílias que tenham um orçamento muito apertado.
Essa folga no orçamento mensal não deve servir para aumentar o consumo ou o endividamento a fazer face a despesas essenciais e para planear um abate a esse crédito a médio prazo.
7 – Fundo de emergência
No fundo de emergência, poderá constituir uma poupança que lhe permita suportar despesas mensais entre seis e doze meses. Por exemplo, de as suas despesas mensais forem 1000 €, o seu fundo de emergência deverá ter entre 6 a 12 mil euros.
Para quem não consegue um fundo de emergência dessa magnitude, por fazer o equivalente a um mês de ordenado, posteriormente, deve ter a ambição de aumentar essa poupança.
Aprenda a poupar:
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8 – Como aplicar dinheiro
Apesar de ser um período desafiante, na crise também se podem encontrar oportunidades, há que ter atenção. Poucos produtos têm rendibilidade, com exceção dos certificados de aforro.
A desvantagem dos certificados é que não podem ser mobilizados nos primeiros 3 meses. Por isso, não pode ser resgatado se tiver uma emergência e necessitar de usar esse dinheiro.
Uma estratégia possível passa por ter 3 meses de fundo de emergência. Pode deixar esse valor num depósito a prazo ou conta-ordenado remunerado e, posteriormente, ir colocando nos certificados de aforro à medida que for poupando mais.