Olá, vou enumerar 70 diferenças entre Portugal e Brasil. Tenho 24 anos, sou brasiliense, publicitária, a realizar um intercâmbio profissional em Lisboa, Portugal, e quero compartilhar um pouco sobre as aventuras e dificuldades dessa experiência maluca.
70 diferenças entre Portugal e Brasil por uma brasileira
1. Aqui em Portugal as pessoas fumam muito. Desde jovens a velhinhos. E é em qualquer lugar, na calçada, na parada, na esquina, nos restaurantes abertos, em todo lugar. E há muitos tocos de cigarros no chão.
2. Muitas pessoas estacionam seus carros na calçada atrapalhando o pedestre. Por isso há uns tocos de concreto na calçada para evitar que as pessoas estacionem lá.
3. Aqui não se diz “tchau”. Se diz “até já” ou “té amanhã”. Mesmo quando você não verá essa pessoa tão cedo. E no telefone se diz “beijinhos”.
4. O ônibus para exatamente aonde você está na parada, mesmo se ele for atrapalhar o trânsito.
5. Aqui há muitos carros antigos. As pessoas compram carros quase que pra vida inteira. Se está em bom estado por que trocar de 3 ou 5 anos? (Também faço essa pergunta).
6. Aqui os portugueses reclamam do trânsito, mas acredite, o trânsito é tão de boa. São só alguns poucos minutos.
7. Aqui quando dizem que um local é muito longe, na verdade é ali do lado. A noção de distância dos portugueses é muito diferente da gente. Nós achamos tranquilo ir de Brasília a Goiânia (209km) em 2h30, enquanto que para eles passar mais de 1h dentro de um carro/ônibus é uma viagem.
8. Aqui eles não “entendem”, “percebem”. Você não pergunta: “Entendeu?”. Pergunta: “Percebes?”.
9. Por mais que o idioma seja o mesmo no início eu tinha muita dificuldade pra entender o que diziam. Eles falam muito rápido, engolem algumas sílabas e muitas palavras e pronúncias são diferentes. O que dá um nó na sua cabeça e te faz entender absolutamente nada. As vezes você se pergunta se falamos realmente o mesmo idioma. Já para os portugueses, o português do Brasil é tranquilo.
10. Nós (brasileiros) não falamos português, falamos brasileiro para eles.
11. Eles falam arranhando o “r” e com muito som de “shhhh” no “s”. Como Pichina (Piscina), seishhh (seis), etc.
12. Aqui não se usa muito o gerúndio. Se você “está falando com alguém”, você “está a falar com alguém”.
13. Aqui usam-se o “tu” e se conjuga o verbo certinho. O você é pouco usado e dependendo da ocasião é rude.
14. Aqui todos são senhores e senhoras, até mesmo os jovens. Enquanto no Brasil chamar até mesmo alguns velhinhos de senhor, eles se ofendem.
15. Não chame as pessoas de moço ou moça. Não sei bem o porquê, mas eles não gostam.
16. Os acentos são o contrário e as vezes se pronuncia da mesma forma (what?).
17. Eles adoram o verão. Sol, praia, férias é tudo de bom pra eles.
18. Aqui o que é “legal” ou “massa” é “giro” ou “fixe”. Ou as vezes, “muito legal” é “bué fixe”.
19. Aqui não existe padaria, é pastelaria. E o pastel não tem nada a ver com o que conhecemos no Brasil. 90% deles são doces e são uma delícia. Se vieres cá tens de provar o pastel de Belém.
20. Os portugueses costumam comer muito doce no café da manhã, que por aqui se chama de “pequeno almoço”._
21. Há pedras portuguesas em todo lugar. Sério mesmo. E se chover cuidado, elas escorregam muito.
22. Aqui não tem água “gelada”, é água “fresca”.
23. Aqui o leite é “gordo”, “meio gordo” ou “magro” e não “integral”, “semi desnatado” ou “desnatado”.
24. Aqui andar de uma estação de metrô até as próximas cinco é super tranquilo. Tudo é muito perto.
25. O transporte público aqui chama-se “metro” (ler-se métro), “comboio” (ler-se combôio, que é trem) e “autocarro” (ônibus) e a parada é “paragem”.
26. Aqui “parque” pode ser estacionamento também.
27. Aqui tudo é muito branco, as pedras portuguesas, as construções, as ruas, as casas, as paredes, a terra.
28. Mesmo que você pegue a mesma linha de ônibus todos os dias no mesmo horário e no mesmo ponto, o ônibus nunca será o mesmo. Não rola nem de fazer amizade com o motora. Até hoje acho que não consegui perceber se o motorista se repetiu.
29. Guarda chuva aqui é “chapéu”. E chapéu é… acho que chapéu também.
30. Aqui os smarts (carrinhos pequenos) estacionam nas balizas de frente.
31. No almoço comem-se sopa de entrada, ai vem a salada e o prato principal, depois a sobremesa e o cafezinho. Você sai das refeições rolando.
32. Eles não planejam, “planeiam”. E o banheiro é “casa de banho”.
33. Quando eles dizem que o tempo está fresco ou bom, está muito frio, acredite! Leve um casaco.
34. Aqui os carros respeitam a faixa de pedestre, porém param bem em cima da faixa. E eles não esperam você atravessar a rua toda, eles vão avançando lentamente sobre você. O que me dá agonia. Em Brasília os carros respeitam muito a faixa de pedestres, ao contrário de outros locais do Brasil.
35. Aqui limão é lima e lima é limão.
36. Aqui as pessoas casam-se muito tarde e tem poucos filhos. Dos 20 aos 30 é o tempo da grande juventude, onde as pessoas tem que aproveitar muito, seja para estudar, para trilhar uma carreira ou para morar em outros países.
37. Quando um time faz gol, se gritam GOOOOLLLLLOOOOOO. (Muito estranho). Vou nem comentar os outros nomes estranhos no futebol.
38. Aqui eles falam a letra “L” e as palavras mudas. Enquanto nós brasileiros falamos o “U” no lugar do “L” e colocamos uma vogal sempre depois de uma palavra “muda”. Exemplo Facebook, dizemos faceebuqui.
39. Aqui os pais cuidam dos filhos da mesma forma que as mães, essa função é dos dois, e não somente da mulher. Andando pela rua você vai ver muitos pais passeando sozinhos com seus filhos. Enquanto no Brasil não é tão comum os pais cuidarem de seus filhos sozinhos. Claro que temos as exceções.
40. Aqui quando as pessoas se cumprimentam dão dois beijinhos. Normalmente quando dois homens se cumprimentam apenas dão um aperto de mão._
41. Aqui as coisas públicas são pagas, como a universidade e os hospitais.
42. Eles conhecem mais o Brasil do que imaginamos.
43. Eles adoram Porta dos Fundos. Riem demais das piadas, mesmo sem entender as vezes. Como é o caso do video Judith, do homem azul da tim.
44. Nós somos 97 vezes maior do que Portugal quanto ao tamanho do território, e 20 vezes maior em número de população.
45. Eles acham engraçado algumas expressões brasileiras e são curiosos para conhecer as diferenças linguísticas e do nosso povo.
46. “Eu vejo velhinhos. Com que frequência? O tempo todo” Haha, Portugal tem muito velhinhos.
47. Ao contrário do que eu imaginava, os portugueses são muito simpáticos, receptivos e estão sempre dispostos a te ajudar. Não sei porque temos a ideia de que os Portugueses não gostam da gente (Pelo menos, era essa a ideia que eu tinha ).
48. Eles acham engraçado o fato de eu falar “oi” pra tudo (no telefone, quando eu não entendo algo, etc), mas não acham engraçado o fato deles falarem “tô” quando atende o telefone. rs.
49. Aqui celular é “telemóvel” e ligação é “chamada”.
50. Aqui os fumantes são fumadores, cara é “gajo” e mina é “gaja”. “Malta” é pessoal ou galera. Crianças são “putos” ou “miúdos”. “Rapariga” é mulher, nada mais. E Aeromoça é “hospedeira”.
51. Em Coimbra os estudantes possuem uma paixão sem igual pela cidade.
52. Aqui eles dizem muito a palavra meter. Mete seu dinheiro ai.
53. Aqui centavos é cêntimos.
54. Coisa é cena.
55. Eles gostam muito de Kizomba (Música africana com misturas latinas). O que para mim é a mesma coisa que
Zouk.
56. Aqui tem greve toda semana, do metrô, de ônibus, da aviação.
57. No noticiário passa sempre alguma notícia sobre o Brasil.
58. Eles têm muito orgulho do seu país, mesmo com todos os seus problemas.
59. Portugal é um país pequeno e da pra conhecê-lo inteiro em algumas semanas.
60. Ao contrário do que alguns imaginam o sotaque português é difícil pegar.
61. Quando os portugueses tentam imitar o sotaque brasileiro é muito engraçado. O contrário deve ser hilário também.
62. Em Lisboa há muitos africanos e eles falam o crioulo, que é uma língua muito parecida com português só que você não entende nada.
63. Aqui é bem comum ouvir diversos idiomas em apenas um simples passeio no metrô. É chinês, italiano, alemão, russo, grego, espanhol, inglês, africano, etc.
64. Aqui os estudantes estão sempre falando que precisam estudar muito, enquanto no Brasil nós sempre arrumamos tempo para um happy hour.
65. Aqui eles fazem poucos happy hour (todos choram).
66. Aqui as festas são na rua, começam a partir das 23h e não tem muita música.
67. Aqui você encontra vinho em todo lugar e é muito bom e barato.
68. O “d” e o “t” se pronuncia como no nordeste do Brasil.
69. Quando dizemos que algo é de Lisboa, não é lisboense como eu imaginava. É lisboeta (Tão giro né?).
70. Aqui as pessoas não se encontram com umas com as outras, elas “vão ter”.
Lisboa é linda e incrível. Me surpreendeu muito. Embora falemos o mesmo idioma e temos muitas coisas em comum, Portugal e Brasil são muito diferentes. Temos prioridades, crenças, pensamentos e modos de viver diferentes. Isso me faz pensar sobre quantas línguas e formas de viver não deve existir nesse mundão.
Já imaginou? Viver em Lisboa, mesmo que alguns achem que o choque cultural é pequeno, me fez questionar o meu modo de viver e pensar, e principalmente a forma que eu enxergava a minha cultura e hábitos.
Comecei a dar muito valor ao meu país e à minha cidade, afinal, porque nós sempre vemos o lado negativo da nossa casa?
Viver aqui me transformou em uma pessoa mais aberta e curiosa em relação à pluralidade que é o ser humano.
Autora: layannearibeiro
Tudo que disse é exatamente o qu vi, senti, achei sobre Portugal, seus comentários estão certíssimos! Parabéns! Aproveite Lisboa. EStou a amar também!
Só que não estão certíssimos Van Van. Este, por exemplo, demonstra pouco domínio da língua bem falada no Brasil:
8. Aqui eles não “entendem”, “percebem”. Você não pergunta: “Entendeu?”. Pergunta: “Percebes?”.
https://www.dicio.com.br/perceber/
Percebeu e entendeu têm a mesma conotação, quer em Portugal, quer no Brasil
E quanto ao guarda chuva – chapéu de chuva idem, aspas!
https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=chap%C3%A9u+de+chuva
Ainda muita confusão e falta de informação…..chapéu de chuva e guarda chuva é usual até usamos os dois termos, mas usa-se mais o termo “chapéu de chuva”, não se diz “gajo nem gaja”,é considerado ofensivo, os portugueses não gostam de “kizomba”,alguns gostam outros detestam como eu, é como dizer que os brasileiros adoram o “forró”,e não dizemos “meter o dinheiro”,mas “por”,e é claro que acha muito frio, porque está habituada a temperaturas tropicais,porque se fosse para qualquer país da Europa,sentiria o que era frio a “sério”,e quanto às greves e aos fumadores também não é assim como diz,eu nunca fumei e há muita gente que nunca fumou,o que deve ter acontecido é que frequentou lugares de festa , nocturnos onde se concentravam mais fumadores!…e muitas outras incorreções,e já agora os portugueses entendem muito bem a”porta dos fundos”!
Olá Sra. Maria Simões,
Certamente tem argumentos pois já passou pelo brasil..concordo consigo na medida que temos que analisar cada situação no seu contexto.
Cumprimentos,
MA.
Caro Manuel António,
Porque o contexto é diferenças Portugal-Brasil, presumo seja brasileiro pq omitiu o protocolar “Dona” em “Olá Sra. (D.) Maria Simões”…
O texto é muito generalista. Em Portugal, os carros param sim na faixa de pedestre e este tem a preferencia. Você é usado como tratamento para pessoa idosas e não é ofensivo. Obviamente, cada povo tem a sua idiossincrasia mas nada que salte aos olhos em relação a ser absurdo. Muitas das expressões usadas em Portugal também são usadas aqui no Brasil. Por isso nada me é estranho quando eu vou Portugal. Transito? Nossa é absurdo Lisboa na hora do Rush. Happy hour, o povo faz sim. Há pedras portuguesas em vários locais do Rio de Janeiro e elas não escorregam. Os ônibus param corretamente no seus pontos e não fora deles. Se você disser que existe pontualidade nas paragens, isso sim eu concordo. No mais o texto não me apetece ( eu já usava esse termo mesmo antes de conhecer Portugal de ponta a ponta, que tb não dá para conhecer em apenas uma semana.)
Me desculpe, mas fumadores são muitos, muitos mesmo!! E realmente há muitas “bituca” de cigarros sobre as calçadas.
Quando se diz “fumadores são muitos, muitos mesmo!!”, não seria de bom tom esclarecer “muitos” em relação a quê? Portugal situa-se na Europa. Logo, primeiro e sobretudo deve compara-se a outros países de cultura europeia, não será?
E já agora, quem contribuiu para o hábito chegar à Europa? Veja:
Os europeus tiveram contato com a planta pela primeira vez em 1492, quando Cristóvão Colombo chegou à América. Segundo historiadores, em novembro daquele ano, os europeus conheceram o hábito indígena de fumar.
No entanto, foram necessárias quase quatro décadas para que a planta chegasse à Europa. Em 1530, o tabaco passou a ser cultivado pela família real portuguesa, inicialmente, com finalidades medicinais.
Foi desta forma que a planta chegou à França, em 1560. O então embaixador francês em Portugal, Jean Nicot, enviou tabaco à rainha Catherina de Medicis para tratamento de sua enxaqueca. Ela teria dado início ao hábito de fumar, que foi rapidamente difundido entre a nobreza francesa e, posteriormente, entre os demais países da Europa.
Neste mesmo período, os colonos portugueses iniciaram o cultivo do tabaco em lavouras no Brasil para consumo próprio. O excedente passou a ser comercializado com a Europa. Inicialmente, a produção se concentrava no Recôncavo Baiano, de Salvador (BA) a Recife (PE).
Durante o século XVII, o tabaco passou a ser um dos principais produtos de exportação do Império Português, isto é, do Brasil! As lavouras, no entanto, se expandiram rapidamente somente após a Proclamação da Independência, em 1822.
A Souza Cruz começou a fazer parte da história do tabaco em 1903, quando o jovem imigrante português Albino Souza Cruz colocou em funcionamento, no Rio de Janeiro, a primeira máquina do Brasil a produzir cigarros já enrolados em papel.
O sucesso do produto nas tabacarias da então capital federal foi rápido e obrigou Albino a expandir a produção. Em 1910, a Souza Cruz comprou a imponente Imperial Fábrica de Rapé Paulo Cordeiro, na Rua Conde de Bonfim, nas matas da Tijuca, e instalou a sua primeira fábrica.
Há pedras portuguesas em todo o lugar? Existem pedras em todo o mundo e não são portuguesas… quis dizer calçada portuguesa não? Pois a calçada do Rio de janeiro se chama de ” calçada portuguesa “. Sabe porquê? Porque somos os únicos no mundo a fazer passeios desse modo. É um orgulho para nós portugueses.
Quanto ao limão e lima? São diferentes minha querida, limão é limão e lima é lima.
Reprou que na passadeira os carros vão sempre andando? Porque nem todo o mundo está de férias e precisa de chegar a horas ao emprego….eu conheço Rio e S. Paulo e o sinal vermelho nem é respeitado.
Todos os países são diferentes até de cidade para cidade.
Viajar é descobrir que todo o mundo está errado sobre os outros países
Bem respondido amiga, essa brasileira se esquece que se não fossemos nós eles agora seriam índios e ela se esqueceu de falar da insegurança do País dela e se é assim tão mau porquê veio para aqui…
Qto preconceito ! ela mostra pouco conhecimento ainda , mas o texto é bem humorado , sem criticas . Ainda bem que os portugueses de forma geral não são como o senhor .
Cara Adriano Diniz,
Será mesmo preconceito? Ou quem publica um texto deste tipo num canal público deve certificar-se da sua correcção? Uma vez publicado um texto, a sua interpretação não é mais pertença do autor, passa a sê-lo de que lê…
Corrijo “de quem lê”
Aff.. se não fossem vocês infelizmente não seríamos índios porque exploradores existiam vários. Espanhóis provavelmente. Indio q tem remédios que branco vem roubar, que branco até hoje mata.
Os portugueses são apenas exploradores, escravocratas de povos , não colonizadores de fato. Sugaram até a corte sair fugida de Portugal por Napoleão, quando foram obrigados a colaborar mais com o país , já q a corte estaria por lá.
Pedro, queres mesmo falar sobre história?
Antes de mais, o que foi dito supra, não é nem nunca foi o entendimento geral do português, e por isso mesmo se deve ter algum cuidado com as afirmações e generalizações que se faz relativamente a um povo.
Feita esta pequena (grande) observação, passemos ao que nos trouxe até aqui (por si)
Vamos lá falar de história então e os países ditos colonizadores: Os espanhóis eram e sempre foram um povo sanguinário, aliás dá para perceber o que fizeram na américa latina, quando dizimaram todos (ou quase todos) os povos que lá habitavam. Quer mesmo ir por aí? Já os holandeses sempre foram piratas (corsários) apenas queriam bens e dinheiro. Além do mais se formos a ver eram e sempre foram extremamente racistas (basta ver ao longo da história a sua colonização e levantamento de feitorias, especialmente em África). Será que o Brasil seria exceção? Não! Quando o holandês chegou ao Brasil (Nordeste) rapidamente começou a escravizar, etc.
Por último os ingleses… ah os ingleses que até ao sec. XIX e mesmo no início do sec. XX ainda tinham escravos (vindos do oriente) esse povo que rebentou e sempre rebentou com todos os países por onde passavam… esses sim, que só no sec. XX consideraram os indianos como gente. De facto eram bons…
Quanto aos portugueses, de facto a corte teve de sair de portugal com as invasões napoliónicas, mas dizer o quê? Mas os portugueses são apenas exploradores… aliás em termos de divisão de território, a primeira unidade administrativa (isto é, jurídico administrativa de repartição de território) dita moderna é portuguesa e só depois posteriormente suplantada pela unidade administrativa napoliónica, que, curiosamente foi “beber” às ideias portuguesas de repartição e divisão de território. Ora essa unidade administrativa foi posta em prática no Brasil. Que se tornou (antes colónia) num verdadeiro território nacional, ou seja, parte de Portugal. Daí que se explica a fuga da família imperial para o Brasil. Relativamente às práticas esclavagistas de facto existiram, mas não foi Portugal o primeiro a abolir (no mundo???) e além do mais quer mesmo de falar de escravatura? sabe como se processava? sabe ao menos quem é que fornecia??
Sugaram o território? ahahah, o Brasil sempre foi uma potência e sempre será. Os portugueses que estiveram no Brasil, os colonos (porque de facto existiram colonos) que foram para o Brasil (RJ, e Nordeste) e que começaram a desenvolver.
Relativamente à primeira parte do seu brilhante comentário, nem vou comentar por ser ridículo e desprovido de qualquer fundamentação…
Por fim, só para dizer que antes de escrever “patacuadas” e atacar todo um povo, convém perceber se de facto é só uma pessoa que felizmente tem algum ódio ou não.
Bravo!
Sou Brasileiro e tenho muito orgulho e amor por Portugal.. Terra e povos maravilhosos…
Rui …assim como alguns brasileiros estragam a imagem do Brasil, infelizmente existem portugueses que estragam a imagem de Portugal. Essa mentalidade de colonizado e colonizador já era.
E se não fosse o Brasil o português seria uma língua esquecida com os míseros 10 milhões de habitantes em Portugal (menos que a CIDADE de São Paulo) e os poucos outros lugares que falam português d eu fato e não somente o tem como língua oficial hahahahahahahahahahahahah
Vai estudar amigo, vai estudar… … Se quiseres podes aprender outra língua e deixas de falar português, se isso te incomoda… … Podes falar Tupi, Espanhol, Inglês… …
Rui Emiliano, nós somos conhecidos por outros povos por sermos educados, gentis com as pessoas com quem contactamos (informo que já pus o pé em 49 países) e somos admirados por isso. A jovem faz uma apreciação pessoal e não ofendeu no que observou, apenas foi uma forma individual de análise onde se observa alguma falta de conhecimento , tanto da língua portuguesa de Portugal, como dos hábito e da idiossincrassia dos portugueses. Se continuar por cá mais algum tempo, dar-se-á conta de que alguma coisa não é como pensa agora que é. Era desnecessário ofender chamamdo-lhes de índios. O Brasil como todos os países “descobertos” pelos europeus foram colonizados, a língua que falam foi-lhes ensinada pelos marinheiros, pelos comerciantes, pelos traficantes de escravos, quase todos analfabetos ou próximo, e alguns religiosos, daqui o nível de diferenças em termos e léxico que nos diferenciam. Em Cabo Verde fala-se crioulo e parece que ninguém se rala com isso. Em Angola talvez apenas (com muito boa vontade) uns 30% da população fala português e ninguêm se preocupa. Este parêntese foi apenas para mostrar diferenças de outros países de língua oficial portuguesa (preocupa-me muito mais o aborto que é o AO imposto por uma lei espúria). Leu o texto na diagonal uma vez que a jovem explicou por que veio e por que está aqui. Houve aqui algumas reacções que me pareceram dignas da clubite que quando apreciam algum desafio ao segundo comentário já estão chamando todo o “vocabulário de dificuldades” ao antagonista. Não havia necessidade.
Em momento algum percebi qualquer tipo de desrespeito por parte desta cidadã brasileira, antes pelo contrário, tudo o que li considerei elogioso. Claro que existem algumas incorrecções, mas, porra, a rapariga não é portuguesa e não tem como sabe tudo. Não vejo o porquê de tanto melindre.
Acho que nunca tinha lido algo tão disparatado e que demonstra claramente o desconhecimento que esta pessoa tem de Portugal.
Portugal não é só Lisboa, e nem Lisboa representa Portugal.
Claro que concordo com muitos pontos, mas dá para perceber que existem muitos preconceitos à mistura.
Adorava debater com esta pessoa vários pontos e tentar perceber o que distingue as prioridades do brasileiros com as dos portugueses.
Somos diferentes??? Até Pedro Alvares Cabral conseguiu perceber isso de tão óbvio que é!
As diferenças linguísticas do Português falado em Portugal, no Brasil, e nos “Palop’s”.
Quanto ao Brasil tudo se deve ao facto de o Brasil ter uma população maioritariamente descendente de colonos e posteriormente, também de emigrantes de muitos países, e que obviamente tiveram que aprender o português, uns, de forma mais correcta e outros menos correcta.
Acrescente-se ainda que, cada um ia aplicando uma fonética de acordo com o que lhe parecia ser o que ouvia de outros indivíduos que também não eram portugueses.
Basta visitar Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor, Guiné Bissau e até mesmo no que ainda hoje existe em Macau, Goa, Damão e Diu, para se perceber porque falam tão bem o português.
Certamente que os verdadeiros brasileiros (os índios) quando começaram a conviver e consequentemente a aprenderem português, com os primeiros colonos portugueses, terão conseguido falar de forma muito diferente da que os descendentes de colonos e emigrantes o fazem hoje em dia.
Sou português e fico envergonhado por cometário cheio de preconceito. Desde quando o nosso português, só porque é de Portugal, é melhor do que os demais, neste caso concreto, o Brasil. O Brasil é um país continental com diferentes variações da língua, e que se queira quer não, é o maior embaixador da língua portuguesa. Gente miudinha, ainda bem que é a excepção e não a regra.
Fernando Lopes, O Brasileiro comum escreve e fala com erros gramaticais em quase todas as frases. A conjugação de verbos é de bradar aos ceus. Acha mesmo que isso é uma variante da língua portuguesa? Parece-me que a miudeza está no seu texto.
Sim Lia, é uma variante da língua portuguesa, alguns querendo ou não. Porque não se esqueça que até o Português é variante de uma outra língua. Do latim, do grego, do árabe. Não queiram ter supremacia sobre os brasileiros em relação ao linguajar se sua língua tem variações. Assim como existem brasileiros que escrevem e falam mal, existem portugueses, também. Além disso, temos uma coisa chamada regionalidade, miscigenação. O Português falado no Brasil tem uma mistura e sofreu influência de vários povos. Sem contar que a nossa gramática e ortografia é bem diferente da vossa.
Lia, já leu algum livro de um autor brasileiro? O brasileiro comum é assim tão pouco letrado? Eu sou português comum e creio que escrevo português menos mal. Para não ir mais longe, nos comentários que li criticando o “brasileirês” há muitos erros de português (o tal puro, legítimo, verdadeiro) de Portugal. Muitos dos que criticam de como falam os brasileiros só conhecem o que ouvem nas telenovelas e essas mostram muitas zonas do Brasil, país que apenas é maior que a Europa (a tal do Atlântico aos Urais), com muitos modismos da fala, das Favelas, etc. Alguns dos actores e actrizes que falam mal são muito cultos e falam português correctamente, com os tais modismos próprios do seu país. Normal. n’é?
Este tema levar-nos-ia longe na argumentação. Os povos latinos que falam línguas diferentes, todas com a mesma origem, aprenderam o latim (baixo) dos soldados, comerciantes, marinheiros latinos que por aqui passaram e os povos locais adaptaram às suas características linguísticas. Também os povos que por aqui andaram deixaram muitas das suas palavras, além de alguma teoria que o galego teve muita influência na evolução da nossa língua. E daí? Alguém se preocupa de como falam os nossos jovens com os seus “bués”, “ganda cena”, “o meu stôr e a minha stôra” e muito etcs.? Ou como os informáticos adulteram o nosso léxico com as suas traduções do inglês/americano e que já estão justificados nos dicionários? Chama-se purismo a essa língua? Os idiomas estão em constante evolução e mesmo dentro do país não se fala da mesma maneira em regiões distintas, de norte a sul há palavras diferentes para denominar objectos ou coisas. Ex. frigideira e sertã ou; chocho que pode significar desde seco/engelhado, goro, beijoca e, mesmo chocha no Algarve se refere às partes genitais femininas. Fiquemos por aqui.
Viva Fernando Pessoa! Viva Camões! Viva Machado de Assis! Viva Clarice Lispector! Saramago! Portugal, te amo.
Faltou uma boa revisão no texto de coisas que estão erradas na forma de falar e tem muito da perspectiva dela ou que foi algo esporádico. Essa não é a Lisboa que vivo a 7 anos, mas parece em alguns pontos.
P.S. Do jeito que ela escreveu fiquei com a impressão de que Lisboa é Cuba! 😛
Também concordo amigo e depois ela só conhece Lisboa do resto do País não deve ter conhecimento.
E quanto a lingua deviam era ter vergonha de falarem tão mal o Português, se esquecem que o verdadeiro Português é o nosso; enfim…
Conheces Cuba? Não vi nenhum preconceito no que ela falou. Pode ser generalista mas tem muita verdade. E ela fala do tempo dela em Portugal, que é pouco. Quanta falta de empatia e amor no coração. Com certeza vocês são aqueles que dão a impressão de não gostar de brasileiro.
Ola sou uma brasileira que tenho muito amor a esta maravilhosa Terra Lusitana. Falamos o portugues um tantinho diferente pois estamos com uma grande miscegenacao de racas, nosso Portugues e mais suave e cada regiao aqui se pronuncia de um jeito nosso Pais e de uma imensidao que seria impossivel falarmos todos com o mesmo sotaque. Sou da regiao Sudeste(SaoPaulo) e moro no Nordeste que e Recife. Mas adoro chegar em Lisboa e ouvir Ola Quiridaaa! Acho um charme e bastante carinhoso o sotaque Lisboeta e fiche!
Concordo com alguns pontos, e discordo totalmente com outros. Penso que a brasileira que escreveu este texto, ainda não conhece verdadeiramente Portugal, os portugueses e seus hábitos. Não me identifico com o “tipo” de português que ela aqui descreve. Por acaso tanto digo “chapéu de chuva” como “guarda chuva”, é indiferente, é ofensivo chamar moço ou moça? Não sabia, pois é palavra que uso muitas vezes quando me refiro a gente mais jovem, e por aí adiante. A festa na rua começa às 23 e tem pouca musica? Pois a que tem, mais o barulho dos festeiros já é suficiente para incomodar quem precisa dormir. Aqui, ao contrário do que alguns países pensam, trabalha-se e muito. Claro que também temos os que se “encostam” aos subsídios etc. e quanto aos tocos de cigarros no chão, isso, infelizmente é verdade em algumas zonas da cidade(nem todas). Fuma-se muito,é verdade, portugueses gostam de Kizomba? não generalize! Nem todos gostam. Cá em casa eu gosto mas o marido e o filho detestam, e é assim…..por aí fora. Sugiro que fique a viver por cá mais uns bons aninhos, e quando se sentir como uma portuguesa, refaça este texto, decerto que irá encontrar diferenças.
Foram impressões apenas. O texto talvez fosse melhor aceito se ela dissesse que também se chama o guarda chuva de chapéu de chuva. Achei ela gentil. Em Portugal tive a mesma impressão sobre moço e moça. Aqui no Brasil usamos para chamar qualquer um que não conhecemos; em Portugal toda vez , toda mesmo, que chamei um atendente de loja ou cafeteria assim recebi em troca uma cara enfezada e emburrada e uma má vontade terrível.
A questão do Moço ou Moça que usais para chamar alguém aqui não é apreciada porque está associada a pessoa de baixa cultura, resumindo é depreciativo, e só não respondem á altura porque percebem que sendo Brasileiro podes não estar familiarizado com a norma.
Não é que a brasileira não conheça totalmente Portugal na verdade ela não conhece totalmente o país dela. Sou brasileira e ela escreve pela perspectiva de quem mora a Centro-Oeste do pais. Deem um desconto a moça…
Bem de uma forma geral a tua observação não está de todo mal, tem algumas afirmações que não são de todo verdadeiras e devido a não teres conhecido Portugal mas tão só Lisboa.
E a tua ideia de conheceres Portugal em duas semanas, só prova o quanto tens de andar para conheceres um pequena parte, eu que farto-me de andar e nasci aqui não conheço, a não ser por fotografias, mas por essa ordem então também conheço o Brazil, Portugal é muito pequeno em relação ao Brazil é verdade, mas tem zonas bem diferentes em modos de viver, tradições diversas e sotaques muitos deles que até difíceis de entender por outros Portugueses, a dificuldade muitas vezes em entender a língua que é a mesma, tem a ver com usos e costumes que se vão empregando conforme as vivências e por vezes inventam-se novas palavras e expressões, do Português, e no Brazil isso é evidente, porque em todos os Países onde se fala o Português isso acontece, e penso, não afirmo que sendo Português será mais fácil entender no geral outros sotaques e expressões da nossa língua, e ao contrário do que imaginavas em Portugal os Brasileiros são bem tratados, não quer dizer que alguns, e cada vês mais Portugueses, comessem a ficar cautelosos, porque de facto na imprensa aparecem muitas noticias de Brasileiros e Brasileiras que vieram para Portugal e não são um bom cartão de visita para ninguém, devido ás suas atitudes, por isso aconselho-te que para teres uma ideia mais acertada de Portugal, que passes umas temporadas, no Porto, Minho, Trás os Montes, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira, e no fim penso que vais ficar a perceber que de facto ainda podes conhecer muito mais de Portugal, faz isso.
Trata-se de um texto bem elaborado e bastante honesto, com muitas verdades e também incorrecções, o que é perfeitamente normal, pois a autora não nasceu em Portugal, e baseou-se na sua experiência na cidade de Lisboa, mas Portugal não é só Lisboa. Eu sou do Porto, e porque conheço muito bem Lisboa, posso afirmar que são cidades diferentes culturalmente e com pronuncias bem distintas no que diz respeito ao português. Devo dizer que fico envergonhado por alguns comentários, cheios de preconceito, mas o português não é assim, e a prova disso são os turistas que no vistam e estrangeiros que vivem em Portugal.
E quem é o senhor ou a senhora para vir falar mal , e criticar os questionei do pais ,ou do povo português?
Dê se ao respeito, e respeite a cultura Multi Mundial !
Por acaso , foi o Brasil que descobriu Portugal , e lhe deu o idioma, ou foi o inverso?
Deixe que lhe pergunte algo , foi-lhe algum cotovelo ?
Ou tem alguma Espinha entalada na garganta?
Deve ir ao Médico Especialista, para casos de racismo!!!
Amei. Vou fazer sobre alguns países da Ásia.
Como brasileiro Carioca recém chegado de Lisboa.. as tuas diferenças não são tão diferentes assim… a começar que não sei oque é giro!??!.. comparando o rio eu diminuiria essas tuas diferenças de umas 70 pra umas 45… o transito do Rio é o Mesmo de Portugal, se você tirar o lance do gerúndio o carioca fala exatamente igual ao português… não é difícil de entender fui em Condeixa-a-Nova uma cidadedazinha perto do do interior e não tive problema algum pra entender os locais, vou te dizer que sotaque do interior de minas já me deixou mais confuso que o interior de portugal… não preciso nem falar do “Sshshh” no “S”… e se você já visitou o rio eu poria além uma lista enorme de similaridades entre rio e lisboa… porque pra mim visitar portugal foi um deja vu absurdo…
Eu só queria saber se a altura das pessoas do Brasil é mesmo que em Portugal.
Tenho 1 metro e 65 centímetros, em Portugal seria dito desta forma ?
Muitos dos costumes citados como diferentes são comuns no interior daqui do Brasil. Nosso país é enorme, mas ainda conserva, e muito, os hábitos de Portugal. Não de maneira uniforme, afinal, os hábitos tomaram dimensões próprias nessa imensidão de lugar e gente.
E isso é muito bom, afinal, esta é nossa orígem e cultura. Os portugueses são nossos pais, avós, bisavós e fundamento cultural de nosso Brasil.
Jovem,
Antes de mais, parabéns pela iniciativa de partilhar as tuas palavras connosco.
No entanto, há partes que estão completamente erradas.
Só para que conste, em Portugal um guarda-chuva é um guarda-chuva. Um chapéu é um chapéu. Um limão é um limão. Uma lima é uma lima.
Cumprimentos e boa aprendizagem!
O Brasil poderia anexar Portugal ao território dele para se beneficiar do câmbio do Euro.
Eles precisam estudar muito porque na Europa, tirando as grandes potências não sobra nada para Portugal.
Aqui na América do Sul somos o país mais foda.
Sério? O país mais foda? Ultimamente o Brasil é mais um pária internacional que outra coisa. Você deve viver em outro Brasil, situado em outro mundo. Ri muito! Hahahaha! Obrigado pelo momento de humor em meio a tanta gente destilando ódio em todas as direções. 😉
Os comentaristas preconceituosos esquecem que algumas cidades como o Rio de Janeiro na década de 50 do século XX teve uma população de portugueses maior do que a da cidade de Lisboa. Em algumas regiões brasileiras a constituição genética chega a ser 70 por cento portuguesa. Agora afirmar que a cultura indígena é inferior é corroborar para um tipo de um pensamento de povos considerados “bárbaros” na Antiguidade, infelizmente esse tipo de ser humano existe em qualquer lugar do mundo. A pessoa que desqualificou ou se sentiu ofendida certamente não faz parte do grupo intelectual e/ou de educação de portugueses que preza pelo respeito as diferentes culturas no mundos.