Aprenda os passos certos para reduzir despesas mensais. Confira seis estratégias comprovadas para diminuir os seus gastos financeiros. Os especialistas na arte da poupança têm muito a ensinar. Se calhar, será mais correto dizer que a generalidade das pessoas que tem muito a aprender nesta matéria, não é verdade? Reunimos um conjunto sugestões de quem sabe como gerir um orçamento familiar. Por isso, terá a oportunidade de aprender com os melhores a economizar dinheiro no dia a dia, fazendo uma redução de despesas.
Aprenda os passos certos para reduzir despesas mensais. Saiba como equilibrar e simplificar o orçamento. Domine a arte de economizar com seis conselhos práticos para reduzir gastos e alcançar estabilidade financeira! Saiba como cortar custos de forma inteligente, sem prescindir do conforto.
6 métodos eficazes para reduzir despesas
Se quer melhor as suas finanças, deve seguir as sugestões dos especialistas que permitem reduzir despesas. No presente artigo do NCultura, iremos partilhar consigo algumas das estratégias que os especialistas recomendam que irão permitir fazer uma melhor gestão do orçamento, controlando melhor as despesas.
Desta forma, poderão poupar algum dinheiro para realizar algum objetivo que tenha, seja para realizar umas férias, dar entrada para um carro, dar entrada para uma casa ou simplesmente para ter um plano para gozar melhor os anos de reforma.
Embora todos pretendam poupar, a verdade é que os contextos da vida fazem com que muitos adiem. O dinheiro acaba sempre por ser canalizado para despesas (in)esperadas. O salário mensal não estica, mas podemos encolher as despesas que fazemos.
6 estratégias comprovadas para reduzir gastos financeiros
1 – O método 50-30-20 ensina a gerir as despesas
Elizabeth Warren foi a criadora do método 50-30-20. No seu livro All Your Worth: The Ultimate Lifetime Money Plan, de 2005, a conhecida senadora democrata norte-americana apresentou esta estratégia financeira que revela eficácia, mas requer algum ‘trabalho’.
Segundo esta mulher conhecida como uma ‘guru’ das finanças pessoais, essa preparação permite conhecer e avaliar melhor os gastos. O conhecimento de todas as despesas, facilita o realizar dos objetivos.
O método 50-30-20 tem este nome devido à divisão do orçamento familiar, que se destina a colocar metade do valor para as necessidades (50%), deixar outra parte significativa para os desejos (30%) e reservar uma pequena parte para economias (20%).
Embora se possa considerar que 20% é uma percentagem de poupança elevada e difícil de atingir para muitas famílias, o corte de despesas não essenciais pode ajudar a assegurar esse valor.
No entanto, pode acontecer verificar-se que as despesas para as necessidades (habitação, despesas fixas, tais como: água, luz, outras) correspondam a um valor superior à metade dos rendimentos mensais (os tais 50%). Nesse caso, deve ser encontrado um valor mais acessível.
Primeiro, deve identificar quais são as suas necessidades e definir quais as despesas que não pode mesmo evitar. Depois, há os desejos. Os valores gastos em algo que paga de bom grado, apesar de ser algo de que pudesse abdicar. São itens que asseguram o seu bem-estar, como ir ao cinema, ir a um restaurante.
Se fizer o exercício de orçamento proposto por este método irá conseguir reduzir as necessidades. Perceberá que há gastos que podem ser reduzidos ou mesmo eliminados. Irá gerar mudanças que não interferem assim tanto na sua vida, mas que poderão fazer a diferença na capacidade de poupança.
2 – Reduzir despesas com um crédito consolidado
As pessoas com mais do que um crédito ativo (por exemplo, do carro, de obras feitas em casa, outro) tem no crédito consolidado uma excelente opção para reduzir as despesas mensais e assim melhorar a capacidade financeira.
O crédito consolidado permite agregar as diferentes mensalidades numa só. Simplifica o processo, porque há uma só data, prazo e taxa de juro. Por isso, com o crédito consolidado, a gestão do orçamento familiar fica facilitada, porque ficará a saber com o que conta, o que é algo que facilita a organização das finanças pessoais em geral.
Ter um crédito consolidado permite fazer uma renegociação de diferentes taxas numa só e selecionar um prazo adequado para completar os pagamentos.
3 – A poupança fixa pode adaptar-se aos rendimentos
Se no rendimento individual (ou de um casal) definir um valor fixo semanal ou mensal para colocar de lado, assegura uma poupança certa de forma simples e eficaz. Esta é mesmo uma das melhores dicas para poupar dinheiro.
A maioria dos bancos coloca essa solução de poupança automática como solução. Serve como uma espécie de ‘débito direto’ na data indicada. Desta forma, ao retirar dinheiro da conta logo no início do mês, obriga-se a fazer uma gestão mais cuidadosa até ao mês seguinte.
As semanas que se seguem são geridas de forma mais sensível aos gastos, podendo haver a necessidade de reduzir algumas despesas para equilibrar as contas para não ter de mexer na poupança, entretanto separada.
Contudo, quando os rendimentos mensais são variáveis e oscilam ao longo do ano, torna-se mais difícil calcular um valor fixo para economizar. Nestes casos, pode optar por uma percentagem do valor mensal em vez de um valor concreto.
Deste modo, em vez de poupar 50€ ou 100€ num mês, irá poupar 10% ou 20% do salário, por exemplo. Quando o rendimento mensal varia e oscila, até pode ser inferior nuns meses e noutros meses a poupança ser mais do que a média.
4 – Objetivos são motivação para reduzir despesas e poupar
Se tiver uma boa razão para poupar, terá uma boa motivação para o conseguir fazer com sucesso. Estabeleça objetivos a curto, médio e a longo prazo. Eles irão ajudar a assegurar a poupança que deseja (para fazer uma viagem; comprar um carro novo; comprar um eletrodoméstico).
A oportunidade de fazer um esforço por um determinado objetivo permite-nos controlar melhor as despesas. Faz-nos querer reduzir ao máximo os gastos. Não irá cair tão facilmente em tentações e não será um alvo fácil das promoções.
Contudo, para objetivos com prazos, é melhor manter a atenção de apenas um ou dois objetivos para não arriscar falhar. Se não houver prazos a cumprir, pode ter vários objetivos.
5 – O desafio das 52 semanas não é só poupança
Existem estratégias ousadas mais indicadas para quem procurar poupar num estilo mais desafiante. O método das 52 semanas permite economizar dinheiro em valores bastante elevados, de forma regular ou aleatória.
Este método consiste num plano baseado no número de semanas que existem no ano. Desta forma, há uma determinada data a respeitar, um prazo bem estipulado. Após criar uma tabela com o número de semanas e colocar uma coluna destinada ao valor dado, poderá poupar em valores pré-definidos.
A versão mais popular, o número de cada semana, representa o valor a economizar. Por isso, na primeira semana poupa-se 1€, na segunda poupa-se 2€, sucedendo assim até à última em que são guardados 52€.
No percurso que vai da primeira etapa à 52ª etapa, consegue-se um total de 1.378€. Criar essa tabela e apontar semanas e os totais revela-se uma etapa fundamental. Pode recorrer a um frasco para guarda o dinheiro. Isso, irá ajudar a motivar quem cumpre esta estratégia. Ver o dinheiro a crescer é uma enorme motivação. Prepare as últimas semanas devidamente, porque implica um custo mais elevado. Portanto, requer um esforço maior.
Aprenda a poupar:
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6 – O porquinho-mealheiro para a redução de despesas do quotidiano
O mealheiro não é coisa de crianças. Sabia que em escavações arqueológicas de cidades gregas ou romanas com 2.000 anos foram encontradas caixas com ranhuras para moedas? O porquinho-mealheiro permite-nos poupar dinheiro de forma simples e sem regras.
Sempre que prescinde de algo (uma ida ao restaurante, beber um café, fazer uma deslocação a pé em vez de usar o carro) coloque o valor correspondente no mealheiro. Pode colocar no mealheiro trocos que ficam na carteira no final do dia. Faça-o como um jogo:
- Coloque sempre todas as moedas castanhas.
- Coloque todas as moedas de 50 cêntimos.
- Coloque todas as moedas de 1 e 2 euros.
- Coloque apenas as moedas repetidas…
O limite para a poupança passa a ser o tamanho do mealheiro. Quando ele ficar cheio, deve trocar esse dinheiro no banco. Posteriormente, deve depositá-lo numa conta-poupança. O porquinho terá sempre uma nova oportunidade para ajudar na poupança.
