Erros que mancham o discurso oral ou escrito de qualquer um. Conheça estes 5 erros de português mais comuns que deve corrigir.
Há erros muito frequentes que vemos serem cometidos diariamente, inclusive por quem tem responsabilidades de falar um português claro e correto. Referimo-nos a erros ortográficos e gramaticais que, de tão repetidos que são, quase correm o risco de serem tomados como corretos.
Por essa razão, decidimos selecionar os erros mais frequentes e explicar-lhe a origem dessa confusão e qual a maneira certa de escrever e pronunciar essas palavras. Assim, estará livre de passar alguma vergonha e de “escorregar” nestas pequenas “rasteiras” que, por vezes, a língua portuguesa nos prega.
5 erros de português mais comuns que deve corrigir

“HÁ” E “À”
Este é, provavelmente, um dos erros de português mais frequentes e, muitas vezes, nem a imprensa escapa a ele. Vamos, então, por partes.
- “Há” é a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo haver. Isto é, numa frase, ele pode servir como sinónimo de “existir, ter, considerar e acontecer”, por exemplo. Assim, deve dizer-se: “Há vários anos que moro aqui.” (E não “À vários anos…”)
- Já o “à” (sem “h”) deve ser usado isoladamente e implica um sentido ou ação. Trata-se de uma contração da preposição “a” com o artigo ou pronome “a”. Por exemplo: “Não vás à praia nas horas de mais calor.”

“GRAMAS”
Aqui, o erro está na identificação do género da palavra que realmente queremos usar. Senão vejamos:
- “Grama”, enquanto substantivo feminino refere-se a uma planta poácea rizomatosa de folhas glaucas.
- Já “grama”, enquanto substantivo masculino, diz respeito à unidade de medida de massa equivalente à milésima parte do quilograma.
Deste modo, aquilo que devemos concluir desta explanação é que, quando vamos ao talho, devemos pedir “duzentos gramas de fiambre” e não “duzentas gramas de fiambre”. Isto, porque a palavra “gramas” que queremos usar é masculina e não feminina.

ELE “INTERVIU” OU “INTERVEIO”?
Na hora de conjugar o verbo intervir na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo, por vezes, surgem algumas dúvidas e duas formas aparecem com frequência – “interviu” e “interveio”.
Porém, esta é uma questão muito fácil de solucionar e que deve ser tida em conta por todos os que gostam de falar português corretamente. Isto, porque o termo “interviu” nem sequer existe no léxico nacional.
Assim, a forma correta e que deve utilizar é “interveio” e, na verdade, até é fácil perceber porquê. Afinal, se lhe pedirmos para conjugar o verbo vir na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo seguramente não tem dúvidas em avançar com a palavra “veio”.
Pois é assim que deve pensar no momento de conjugar o verbo “intervir”, ou seja, eliminando o prefixo “inter” e focando-se na terminação do verbo. Portanto, para falar em bom português, deve dizer sempre: “Como havia muita discussão, ele interveio.”

“VÊM” E “VEEM”
Primeiro, é importante sublinhar que estas formas verbais provêm de verbos distintos.
- “Vêm” é a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo vir.
- “Veem” é a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “ver”.
Assim, para evitar confusões quer na grafia, quer na pronúncia destas palavras, há que identificar exatamente qual o verbo que se pretende usar. Em caso de dúvidas, lembre-se que se vemos com dois olhos, também a forma verbal do verbo “ver” apresenta dois olhos, neste caso, dois “e”.

“FIZESTE” E “FIZESTES”?
Este é, certamente, dos erros mais comuns e ouvidos diariamente. Ele não é cometido apenas com este verbo, mas com muitos outros. Embora ambas as formas verbais existam na língua portuguesa, a segunda forma citada acima – “fizestes” – é amplamente usada, nomeadamente em casos em que não devia.
Assim, comecemos por distinguir as duas formas verbais:
- “Fizeste” é a 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo do verbo fazer.
- “Fizestes” é a 2ª pessoa do plural do pretérito perfeito do modo indicativo do verbo fazer.
No fundo, a confusão nasce da troca da forma da 2ª pessoa do singular pela 2ª pessoa do plural. Logo, há que pensar que aquele “s” final aponta para um plural que só faz sentido se estamos a falar de “vós” e não de “tu”.
Eu canto em português errado, acho que o imperfeito não participa do passado. Troco as pessoas, troco os pronomes..
VIVA RENATO RUSSO !!
VIVA LEGIÃO URBANA!!
É simples e complicado ao mesmo tempo, precisa de atenção no primeiro momento.