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10. Portões de Petra, Jordânia
Portões de Petra: “Eu pensei que ia ver obras de arte nas paredes …”

Os turistas criticam: “Não merece ser uma das Sete Maravilhas do mundo.” Assim que chegamos, vimos o que vemos na famosa foto de Petra, e é isso! Eu pensei que ia ver obras de arte nas paredes ou qualquer outra coisa, mas é só isso, pode encontrar a foto na internet e poupar esforço, tempo e dinheiro.” (Aduusa A)
“Fiquei decepcionado com o lixo e a poluição no local. Em cada esquina encontramos lixo, garrafas de plástico e porcaria de animais (está cheio de burros, cavalos e camelos). Resumindo: eu não voltaria” (PataMaublen).

O especialista responde: “O seu valor técnico é inegável, é um templo único no mundo esculpido na rocha. Na Jordânia há mais templos esculpidos, mas este foi o precursor.” afirmou o arquiteto Pablo Rey.
09. Monte Rushmore, Dakota do Sul, EUA
Monte Rushmore: “A escultura está partida e comemora presidentes que já não são relevantes”

Os turistas criticam: “Não vale a pena conduzir 40 minutos para ver este monumento! A escultura está partida e comemora presidentes que já não são relevantes. Seria muito melhor se eles tivessem deixado as montanhas naturais intactas. Além disso, custa 15 dólares para estacionar o carro. E o monumento apenas comemora os belos lugares que foram destruídos para honrar pessoas ricas que já morreram.” (Brian S).

O especialista responde: “O destaque deste monumento é que é uma demonstração de força por parte dos Estados Unidos. É um exemplo estético de vaidade e devemos vê-lo e valorizá-lo a partir dessa perspetiva” declarou Vidal Romero.
08. Torre de Belém, Lisboa, Portugal
Torre de Belém: “É muito pequena e por dentro tem pouco para ver”

Os turistas criticam: “É muito pequena e por dentro tem pouco para ver. Na minha opinião, a vista do exterior é suficiente. Os seis euros de entrada e a fila de espera parecem excessivos para mim. No interior não há muito para ver e há uma escada em espiral muito estreita na qual passa toda a multidão de visitantes que vão para baixo e para cima. Nem me atrevo a pensar no que pode acontecer em caso de emergência” (Rago08).

O especialista responde: “Em termos de arquitetura, esta construção militar tem um grande valor. É um dos exemplos mais importantes que existem da arquitectura portuguesa da época, conhecida como arquitectura manuelina [estilo arquitetónico que se desenvolveu durante o reinado de D. Manuel I de Portugal, entre o ano 1495 e 1521.]” explica o arquiteto Vidal Romero.
07. Ponte Golden Gate, São Francisco, EUA
Ponte Golden Gate: “Eu não pude acreditar como ela é medíocre”

Os turistas criticam: “Não é como aparece nos anúncios, quando cheguei com a minha esposa descobrimos que a cor da ponte não era exatamente a mesma que nas fotos que aparecem em todos os anúncios” (Elmeryethel).
“É só uma ponte, há muitas pontes únicas e lindas no mundo, mas essa não é uma delas, quando a vi pela primeira vez não pude acreditar como ela é medíocre” (shanerdog62).

O especialista responde: “Temos de aprender a olhar para os edifícios, contextualizando-os com o tempo em que foram construídos. A Golden Gate começou a ser construída em 1933 e foi uma enorme inovação, embora hoje tenha já sido superada por outras pontes” explica o arquiteto Vidal Romero.
06. Taj Mahal, Angra, Índia
Taj Mahal: “A pior maravilha do mundo”

Os turistas criticam: “A visita foi um desastre do princípio ao fim, o palácio não é apreciado na sua essência porque é cercado de pobreza e sujidade, além disso, os jardins são pobres em paisagismo e a entrada é muito cara” (mariongaete).
“A pior maravilha do mundo, sinceramente, surpreende-me que as pessoas se surpreendam com isso, não vale a pena o esforço para chegar lá, há muitos comerciantes agressivos, mendigos e vagabundos, há até excremento humano nas ruas. Há um bilhão de turistas com bastões de selfie. Tenho a certeza que algumas pessoas adoram o Taj Mahal, mas eu fui com quatro pessoas e estávamos todos ansiosos para sair dali” (Dougboat).

O especialista responde: “É paradoxal que o monumento mais conhecido na Índia, um país com uma maioria hindu, seja o mausoléu construído pelo imperador muçulmano Shah Jahan para sua esposa favorita entre 1631 e 1654.
Combina influências das tradições árabe, persa e indiana, enfatizando a sua integração no meio ambiente e, especialmente nos jardins que a rodeiam, a qualidade dos materiais – os mármores adquirem diferentes tonalidades durante a noite – e o uso de uma profusa decoração vegetal, geométrica e caligráfica”, explica Ignacio Vleming.
(cont.)
Os comentários negativos apenas evidenciam a gigantesca ignorância dos comentaristas.