_
05 – Bufete Fase
Há mais de três décadas que José Menezes controla a pequena cozinha do Bufete Fase com a ajudar da filha Filipa Menezes. São precisas quase seis horas para que, ao meio-dia, tudo esteja a postos para começar a servir as francesinhas, cumprindo uma das máximas da casa que já lhes valeu vários prémios: «Tudo aqui é fresco».
Além das linguiças no topo da francesinha, outra das imagens de marca da casa é o molho suave e adequado para todos, incluindo crianças e palatos mais sensíveis. Só leva produtos de qualidade e por defeito não leva picante. «Só é picante se o cliente pedir e aí acrescento picante natural de malaguetas moídas», explica.
04 – Cervejaria Brasão
A receita do molho da francesinha da Cervejaria Brasão e do seu irmão mais velho – Yuko – só uma pessoa é que a sabe: Maria de Fátima, a mãe de Sérgio Cambas, responsável por estes dois restaurantes. «Ela vai dar-me a receita quando for tempo disso», diz.
Embora não saiba a receita, sabe que a estrutura do molho é uma base de carnes – caldo feito com ossos, enchidos, muita cebola, mão de vaca, osso de presunto, tomate e muita cerveja e, desconfia, aguardente vínica velha. Uma fatia de presunto e salpicão, linguiça e salsicha fresca da Leandro, fiambre da perna, bife de alcatra e queijo fazem o recheio.
03 – Chamiço
Chamiço significa “brasas” em língua angolana, conta o gerente da casa homónima que abriu portas em 1972 e que desde então serve a mítica sanduíche portuense.
A francesinha é «montada como antigamente», apenas se substituiu o lombo de porco pelo bife e, garante José Santos, 50 anos, filho de um dos fundadores e praticamente criado no Chamiço, será a segunda casa mais antiga da cidade a preparar este prato.
02 – Cunha
Gerações sucessivas de portuenses guardam memórias da Cunha, cuja imagem de marca são as pequenas “ilhas de sofás”, os balcões em madeira e os belíssimos candeeiros que pontuam o espaço, um projeto dos arquitetos Victor Palla, Bento d’Almeida e João Bento d’Almeida.
É com orgulho que Fernando Ferraz, o gerente, conta que criou há cerca de 23 anos a francesinha que ainda hoje ali é servida. Montada com pão de forma, também pode ser servida com pão bijou se o cliente assim o desejar.
01 – A Regaleira
A história já foi contada e recontada, mas nunca é demais lembrar. Aqui nasceu, em 1952, o prato que é hoje uma das imagens de marca da cidade. Recentemente renovado, mas mantendo a traça de sempre, aqui a francesinha continua a ser servida na versão original, com bife de perna de porco assada e pão bijou, mas pode chegar à mesa com bife de vaca e pão de forma ou mesmo vegetariana, dada a procura crescente pela ausência de carnes. Nesta casa, gás não entra e todos os pratos são confecionados no forno a lenha.
_